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ANÁLISE DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR - CONSTRUÇÃO DE MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES

Por:   •  6/11/2017  •  Projeto de pesquisa  •  2.771 Palavras (12 Páginas)  •  537 Visualizações

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Universidade Anhanguera – UNIDERP

DESAFIO PROFISSIONAL

“ANÁLISE DA BASE NACIONAL COMUM CURRICULAR”

“CONSTRUÇÃO DE MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES”

Língua Inglesa III, Avaliação e Currículo, Formação da Literatura Brasileira, Sintaxe e Métodos e Abordagens no Ensino de Língua Portuguesa.

Pólo: Angra dos Reis

Curso: Letras – Licenciatura em Língua Portuguesa e Inglesa

Participantes:

Carla Barbosa dos Santos – RA: 1804426458

Josane Teresinha Espíndula da Silva – RA: 1807548920

Jorge Deccache Filho – RA: 1852607867

Zenaide Conceição de Souza Santos – RA: 9576424122

Angra dos Reis

2017

INTRODUÇÃO

A discussão sobre a necessidade de reorganização do ensino básico em nosso país não é algo recente, ao contrário, está associado ao processo que o Brasil sofreu de universalização da educação básica na metade do século XX.

Realidade social modificando-se rapidamente, industrialização e urbanização crescendo de forma exponencial e concomitante a isso, uma enorme ampliação da utilização da leitura e da escrita, além do surgimento dos meios de comunicação, mas mais que tudo isso o que se levou a reavaliar ou se pensar essa reavaliação da educação foi o número cada vez maior de alunos nas escolas, alunos estes, oriundos de todas as camadas sociais.

Será que desde o princípio a educação foi pensada de forma democrática, dinâmica e que fosse efetiva para os alunos? Será que a clientela dessas escolas eram plenamente alcançadas no tocante à aprendizagem? E se aprendiam, essa aprendizagem era sempre significativa?

Essas são apenas algumas questões que nos levam a pensar se a escola foi sempre postulada para o alunado, levando-se em consideração suas demandas e necessidades. E a resposta é claramente não. A educação sempre foi pensada de forma vertical, decidida por pessoas mais instruídas, levando-se em conta a cultura de uma minoria rica e dominante e que sempre teve o intuito de educar pessoas para reprodução de conhecimento.

No bojo dessas discussões, nosso país desde sua constituição federal promulgada em 1988 já pensava em construir um documento que norteasse e padronizasse os currículos da educação em nosso país. Se hoje discute-se a criação e implementação da Base Nacional Comum Curricular é porque com o passar dos anos outros dispositivos legais foram construídos contribuindo para que hoje possamos visualizar a situação da educação em nosso país e com a contribuição de todos os segmentos da sociedade pensar a educação que queremos para o futuro de nossas crianças e para o futuro de nosso país.

Segundo o documento preliminar, a BNCC irá determinar os conhecimentos essenciais que todos os estudantes brasileiros têm o direito de acesso e apropriação durante sua trajetória na educação básica, desde seu ingresso até o fim do ensino médio. Configura-se, portanto, como parâmetro fundamental para a realização do planejamento curricular, em todas as etapas e modalidades de ensino.

Organiza-se em quatro áreas de conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza, cada uma destas áreas se divide em disciplinas específicas e organizadas em cada nível de ensino. A BNCC busca universalizar os currículos em todo território nacional e a partir desta universalização deverá implantar inúmeras ações que estão sendo propostas. SANTOS, Patrícia. Base Nacional Comum Curricular – Breves Considerações. 2016

O proposto artigo tem então, como um de seus objetivos mostrar como essa nova Base Nacional Comum Curricular pensa o ensino de Língua Portuguesa para a educação básica, mais enfaticamente para o final do ensino fundamental. Quais são os objetivos e habilidades que se propõem a serem desenvolvidas nessas crianças? De que forma esses jovens precisam enxergar a língua portuguesa e seu ensino? O que esses alunos precisam ter aprendido para completar esse ciclo?

Mas esse manual não se restringe apenas a esse tópico. Enquanto mostra esses objetivos e habilidades, aborda também o papel diferenciado e dinâmico que o professor precisará ter nessa nova forma de pensar a educação. Se a sociedade está pensando uma educação significativa, contextualizada, dinâmica e renovadora, o professor precisará estar preparado para essa nova demanda.

Vivemos durante décadas sob o domínio daquela educação bancária, sem sentido, sem estímulo, sem participação, sem pensamento, sem contexto, sem graça. E infelizmente essa época e essas características de ensino ainda permeiam a nossa educação, grande exemplo disso é a falta de interesse pelo ensino de língua portuguesa por parte dos alunos. Essa clientela, por não encontrar significação no que está estudando acaba por não se interessar e deixar de lado. Mas isso não é bom, é necessário que as crianças e adolescentes recuperem o senso de pertencimento, percebam que a língua é parte indissociável do indivíduo e que precisam se apropriar plenamente dela. E pra isso é preciso que os profissionais de educação repensem a forma de abordar o ensino da língua.

Com isso em mente, foi dado início ao estudo dos dispositivos legais que norteiam a educação em nosso país, com ênfase na Proposta Preliminar da BNCC que é o objeto principal de estudo desse manual, com ênfase nos anos finais do ensino fundamental.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

O Ministério da Educação apresentou no dia 16 de setembro de 2015 o texto com a proposta preliminar para discussão da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O texto foi elaborado por 116 especialistas de 35 universidades e 2 Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, sob coordenação do MEC.

O documento passou por um momento em que recebeu contribuições importantíssimas da sociedade civil organizada, além de ter sido submetido posteriormente ao parecer do Conselho Nacional de Educação.

A Base Nacional Comum Curricular é uma exigência do Plano Nacional de Educação (PNE), Lei Federal nº 13.005. Dentre as 20 metas do PNE, destaca-se a seguinte

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