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BNC - Base Nacional Comum Curricular

Por:   •  20/12/2018  •  Trabalho acadêmico  •  876 Palavras (4 Páginas)  •  306 Visualizações

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Curso: Pedagogia – 2º período      

Data de Entrega da Tarefa:

Turma:  ________________                    Matrícula: ________________________

Aluno(a): ________________________________________________

Nota do trabalho

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BNC - Base Nacional Comum Curricular

A Base Nacional Comum Curricular surge como alternativa para promover a padronização do ensino nas escolas, ao menos 60% do ensino deverá ser uniformizado, assim espera-se que haja equidade e se combata as desigualdades relativas ao processo educacional brasileiro. Assim sendo, as instituições escolares terão de se adequarem. Outro ponto que se julga importante neste processo é a abertura ao debate com a participação de profissionais da educação e da sociedade de forma geral.

Em termos práticos, os professores terão um norte para aplicarem o ensino nas salas de aula, da educação infantil ao ensino médio estará bem delineado o que os alunos deverão aprender,  os objetivos que deverão ser alcançados pela aprendizagem em todo o país. Até mesmo os materiais e avaliações submeter-se-ão aos padrões estabelecidos pela Base.

Mas existem aqueles que questionam a medida, principalmente os profissionais das instituições de nível superior, pois acreditam que desta forma perdem sua autonomia e ficam "engessados" dentro de um modelo imposto e inflexível. A Base, neste sentido, seria algo que restringiria a liberdade, criatividade e auto-desenvolvimento das escolas.

Existem algumas questões que devem ser refletidas em torno da Base: primeiramente, ela promove melhorias no sistema educacional brasileiro? Em segundo lugar, ela resolve os muitos problemas verificados em nosso processo de educação? Por fim, conclui-se que ela é boa ou ruim, adequada ou antiquada? Buscaremos expressar o que pensamos a respeito.

Com a Base, tem-se um critério determinado que evidencia o mínimo que o aluno deve aprender, assegurando que o mesmo adquira um aprendizado que seja ao menos suficiente. Desta forma, as escolas que têm negligenciado ofertando um ensino sem qualidade, abaixo do necessário, precisarão rever sua atuação aprimorando suas ações. Os professores, por sua vez, terão um ponto de partida e uma meta clara a cumprir, os alunos poderão ter um aprendizado suficiente sendo preparado de maneira semelhante aos demais educandos de todo o país. Assim sendo, há sim a promoção de melhorias.

Evidentemente, e muito longe disso, a Base é apenas uma dentre inúmeras medidas que precisam ser aplicadas para que de fato se resolva, ou ao menos se aproxime (e se caminhe para isso), a situação educacional brasileira. Ter um parâmetro determinado para assegurar o aprendizado necessário é bom, mas a educação brasileira ainda se demonstra precária, com a Base saberemos de fato o que os alunos devem aprender, mas é necessário dar aos mesmos condições para que este aprendizado seja deveras eficaz.

A Base é boa, mas não é a solução de nossos problemas. Segundo relatório divulgado pelo PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (2012) um a cada quatro alunos que inicia o ensino fundamental no Brasil não completa os estudos.

De acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano em 2010 pouco mais da metade dos brasileiros acima ou com 18 anos havia concluído o ensino fundamental; somente 57,2% dos jovens entre 15 e 17 o tinham completado.

Conforme esta mesma instituição, faz-se necessário cobrir um déficit de US$ 16 bilhões para alcançar as metas, erradicando o analfabetismo, que atinge cerca de 759 milhões de adultos no mundo, e possibilitando que as mais de 140 milhões de crianças e jovens que continuam fora da escola tenham a oportunidade de estudar.

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