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ANÁLISE DA MÚSICA DE CAZUZA IDEOLOGIA

Por:   •  24/4/2017  •  Trabalho acadêmico  •  507 Palavras (3 Páginas)  •  1.588 Visualizações

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Curso de Licenciatura em Letras – IFES

Disciplina: Bases Filosóficas da Educação

Aluna: 

Atividade: IDEOLOGIA E PRÁTICA EDUCATIVA

Análise da Música Ideologia de Cazuza

Ao analisar a letra da música, é possível perceber que o poeta faz uma alusão entre partido político e coração partido, mostrando o quão estava infeliz e insatisfeito com a atual política do país, e o quando se iludiu por acreditar em uma mudança.

A música também trás uma ideia de traição quando fala “Os meus sonhos foram todos vendidos”. Naquela época, havia um sonho pós ditadura, uma crença em dias melhores e de que a democracia resolveria todos os problemas do país.

A música de maneira geral apresenta uma total descrença na política, onde diz que aqueles que queriam mudar o mundo agora frequentam as festas da elite que está no poder. Não acredita mais em heróis, pois esses se perderam para drogas e os inimigos de outrora agora estão no poder.

Cazuza, no refrão “Ideologia! Eu quero uma pra viver.” Demostra toda sua desilusão com a situação política que vivenciava no Brasil, reafirmando que o que acreditava e lutava, já não fazia mais sentido.

Além de toda situação política apresentada em sua música, Cazuza também faz referência a seu estado de portador do vírus HIV, onde diz que seu maior prazer agora é risco de vida.

Ao final ele demostra claramente sua impotência e frustração diante dos fatos, “Pois aquele garoto que ia mudar o mundo, agora assiste a tudo em cima do muro...”. Em resumo, a ideologia, na música de Cazuza se resume a um sonho, um ideal de vida, que não se realizou.

Análise do Programa “Escola sem partido”

O Programa “Escola sem partido”, foi apresentado como um projeto de lei como forma de censurar professores, sendo estes proibidos de expressarem seus pontos de vista ou interpretações em sala de aula.

Segundo especialistas, é impossível ser absolutamente neutro em qualquer assunto que se aborde juízo de valor. Deste modo o professor não pode ser impedido de apresentar sua visão de mundo, de apresentar aos estudantes outras referências, de motivar o debate e a criticidade. Não cabe ao professor impor sua visão, mais sim mostrar todos os lados e incentivar a argumentação e o debate a partir do ponto de vista de cada um e do conhecimento de mundo que cada um trás consigo.

Além da questão política em si, o projeto “Escola sem partido”, também propõe que a questão da “Ideologia de gênero” não seja debatida no ambiente escolar.

Na verdade o que essa proposta pretende, é uma forma de censurar o trabalho do professor, pois sabe que este é um formador de opinião, para desta forma conseguir manipular a massa.

Cabe ao professor promover debates que levem o aluno ao desenvolvimento da criticidade argumentativa, formando sua própria concepção a cerca do que lhe é apresentado. O aluno não é um ser passivo, além do professor ele também pode sofrer influencia da mídia, da família, além da sociedade de forma geral. Quando ele chega a escola ele trás consigo suas próprias concepções, que podem ser alteradas ou reafirmadas dependendo do que lhe é apresentado.

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