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AUTISMO: COMPREENDENDO PARA MELHOR INCLUIR

Por:   •  8/6/2020  •  Artigo  •  3.330 Palavras (14 Páginas)  •  181 Visualizações

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PÓS-GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL

ARLENE CAVALCANTE DE ARAÚJO                                    

AUTISMO: COMPREENDENDO PARA MELHOR INCLUIR

MATRIZ DE CAMARAGIBE-AL

2019


 ARLENE CAVALCANTE DE ARAÚJO                                     [pic 2]

AUTISMO: COMPREENDENDO PARA MELHOR INCLUIR

Trabalho de Conclusão de Curso, sob a forma de Artigo Científico, apresentado a Universidade Candido Mendes (UCAM), como requisito obrigatório para a conclusão do curso de Pós-graduação Lato Sensu em Psicopedagogia Clínica e Institucional.

Orientador (a):

MATRIZ DE CAMARAGIBE-AL

2019

AUTISMO: COMPREENDENDO PARA MELHOR INCLUIR

ARLENE CAVALCANTE DE ARAÚJO                                    

RESUMO

Este trabalho teve como temático autismo: compreendendo para melhor incluir. O trabalho se fundamenta em autores como Albuquerque, S. Hans Asperger. Autismo e síndrome de Asperger são entidades diagnósticas em uma família de transtornos de neurodesenvolvimento nos quais ocorre uma ruptura nos processos fundamentais de socialização, comunicação e aprendizado. Esses transtornos são coletivamente conhecidos como transtornos invasivos de desenvolvimento. Esse grupo de condições está entre os transtornos de desenvolvimento mais comuns, afetando aproximadamente 1 em cada 200 indivíduos. Eles estão também entre os com maior carga genética entre os transtornos de desenvolvimento, com riscos de recorrência entre familiares da ordem de 2 a 15% se for adotada uma definição mais ampla de critério diagnóstico. Seu início precoce, perfil sintomático e cronicidade envolvem mecanismos biológicos fundamentais relacionados à adaptação social. Avanços em sua compreensão estão conduzindo a uma nova perspectiva da neurociência ao estudar os processos típicos de socialização e das interrupções específicas deles advindas. Esses processos podem levar à emergência de fenótipos altamente heterogêneos associados ao autismo, o paradigmático transtorno invasivo de desenvolvimento e suas variantes. Esta revisão foca o histórico, a nosologia e as características clínicas e associadas aos dois transtornos invasivos de desenvolvimento mais conhecidos – o autismo e a síndrome de Asperger.

Palavras-chave: Familiares. Precoce. Mecanismos. Transtornos.

1-INTRODUÇÃO

O autismo é uma disfunção global do desenvolvimento. É uma alteração que afeta a capacidade de comunicação do indivíduo, de socialização (estabelecer relacionamentos) e de comportamento (responder apropriadamente ao ambiente — segundo as normas que regulam essas respostas). Esta desordem faz parte de um grupo de síndromes chamada transtorno global do desenvolvimento (TGD), também conhecido como transtorno invasivo do desenvolvimento (TID), do inglês pervasive developmental disorder (PDD). Entretanto, neste contexto, a tradução correta de "pervasive" é "abrangente" ou "global", e não "penetrante" ou "invasivo". Mais recentemente cunhou-se o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA) para englobar o Autismo, a Síndrome de Asperger e o Transtorno Global do Desenvolvimento Sem Outra Especificação. Algumas crianças, apesar de autistas, apresentam inteligência e fala intactas, outras apresentam sérios retardos no desenvolvimento da linguagem. A síndrome de Asperger (SA) caracteriza-se por prejuízos na interação social, bem como interesses e comportamentos limitados, como foi visto no autismo, mas seu curso de desenvolvimento precoce está marcado por uma falta de qualquer retardo clinicamente significativo na linguagem falada ou na percepção da linguagem, no desenvolvimento cognitivo, nas habilidades de autocuidado e na curiosidade sobre o ambiente. Interesses circunscritos intensos que ocupam totalmente o foco da atenção e tendência a falar em monólogo, assim como incoordenação motora, são típicos da condição, mas não são necessários para o diagnóstico. Alguns parecem fechados e distantes, outros presos a comportamentos restritos e rígidos padrões de comportamento. Os diversos modos de manifestação do autismo também são designados de espectro autista, indicando uma gama de possibilidades dos sintomas do autismo. Atualmente já há possibilidade de detectar a síndrome antes dos dois anos de idade em muitos casos. Um dos mitos comuns sobre o autismo é de que pessoas autistas vivem em seu mundo próprio, interagindo com o ambiente que criam; isto não é verdade. Se, por exemplo, uma criança autista fica isolada em seu canto observando as outras crianças brincarem, não é porque ela necessariamente está desinteressada nessas brincadeiras ou porque vive em seu mundo.

Pode ser que essa criança simplesmente tenha dificuldade de iniciar, manter e terminar adequadamente uma conversa. Outro mito comum é de que quando se fala em uma pessoa autista geralmente se pensa em uma pessoa retardada ou que sabe poucas palavras (ou até mesmo que não sabe alguma). Problemas na inteligência geral ou no desenvolvimento de linguagem, em alguns casos, pode realmente presente, mas como dito acima nem todos são assim. Às vezes é difícil definir se uma pessoa tem um déficit intelectivo se ela nunca teve oportunidades de interagir com outras pessoas ou com o ambiente. Na verdade, alguns indivíduos com autismo possuem inteligência acima da média. 

Alguns sintomas do autismo podem incluir alterações emocionais relacionadas a mudanças na rotina da criança, apego excessivo a objetos pessoais, desinteresse social, movimentos repetitivos, ausência na comunicação, comunicação por gestos, repetição de palavras memorizadas em situações distintas, não se referir a si mesmo como "eu" alguns se referem como ele ou você, dificuldade em fazer novas amizades, preferência por locais discretos onde não há pessoas por perto, evitar contato visual, comportamentos agressivos consigo e com outras pessoas e baixa capacidade de atenção. Além desses sintomas o autista pode apresentar hipersensibilidade a estímulos, como visão, audição, tato, olfato ou paladar ampliado, alguns evitam contato físico por serem opressivo, alguns evitam ruídos por achar o estímulo doloroso cobrindo os ouvidos com as mãos.

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