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CONHECIMENTO; CHAVE PARA O NÃO PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO

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Por:   •  17/7/2014  •  1.430 Palavras (6 Páginas)  •  352 Visualizações

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CONHECIMENTO; CHAVE PARA O NÃO PRECONCEITO E DISCRIMINAÇÃO

O Brasil é um país multicultural, e a escola recebe pessoas de todos os tipos, e na grande maioria recebe alunos preconceituosos e que não conhece sua própria história. A escola tem a oportunidade e o dever de ensiná-los a interagir com o outro, respeitar as diversidades culturais e ensinando-os a olhar o outro com o mesmo direito que ele tem. São as diferenças que faz o ser humano ser único, é preciso reconhecer o valor das diferenças, não é o direito de ser igual que deve prevalecer, mas iguais direitos, apesar das diferenças. Deve se lutar pela heterogeneidade, pela diversidade, pela riqueza que o diferente traz, não há nada de novo a aprender com o igual, mas convivência com o diferente sem duvida é valiosa. Independente se o individuo é negro, índio, homossexual, portador de necessidades especiais,mulher, pobres, ricos, não o faz superior ou inferior ao outro, ser tão etnocêntrico a ponto de não respeitar e aceita o diferente. Todos temos os mesmos direitos a educação e escola, que por sua fez para atender a todos igualmente precisa de mudanças em seus currículos, deve trabalhar também o psicológico e a formação de seus educadores, de que adianta a escola querer incluir se o principal ( o professor não mudou sua mentalidade?

A escola deve elaborar projetos que envolva não só a escola mas pais e sociedade visando a educação e o respeito a todos, a maneira de quebrar com todo tipo de preconceito e discriminação e com conhecimento. Ela deve ter um currículo pensado para a diversidade e deve ver o homem na sua singularidade de saberes, modo de vida, culturas, personalidades e meios de olhar o mundo, permitindo o aluno a participar, para que não seja somente um receptor de conteúdos, fora de sua realidade social em que está inserido. Como Paulo Freire, onde chamou a e educação bancária “onde o professor deposita os conteúdos e saca numa prova”. Como se o aluno não trouxesse nenhum conhecimento. A escola deve ser dinâmica abrir-se para todos, para o mundo.

Como propõe o (PPP2003-p. 16). “visamos uma escola democrática onde toda forma de pensamento, expressão e ação sejam respeitadas. Que seja uma escola justa e flexível, oferecendo oportunidade a todos que nela ingressam, não havendo nenhum tipo de discriminação; almejamos por uma educação que valorize o potencial de cada indivíduo, visando o conhecimento global de todos os envolvidos no processo, transformando, sem excluir os menos favorecidos e promovendo as mudanças necessárias na sociedade, contribuímos para a formação de cidadãos ativos, participativos e capazes de construir e aprimorar, gradativamente seu conhecimento, buscando a educação como um processo contínuo e conjunto, sem práticas isoladas e sim correlacionadas, integradas e participativas, possibilitando uma perfeita comunhão com os vários grupos sociais que integram em seu cotidiano, tais como: família, igreja, profissionais liberais, associações de moradores...,desenvolvemos trabalhos que contribuem na formação de cidadãos pensantes e críticos, que se fundamentam em suas próprias experiências pessoais e, que tenham idéias individuais e coletivas claramente delineadas (PPP2003.p.16).

Nós futuros docentes é de fundamental importância para um bom conhecimento do aluno, precisamos ter uma boa formação, e desenvolver oficinas, trazer documentários, propor trabalhos que aborde este tema.

Como disse Freire. “Se a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda. Se a nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e não da morte, da equidade e não da injustiça do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho se não viver plenamente a nossa opção. Encarná-la diminuindo á distância entre o que fizemos e o que fazemos ( FREIRE, 2000 p. 67).

O professor deve passar por cima de barreiras que o impedia de viver sem preconceito, conhecer o sujeito historicamente, socialmente e culturalmente, pois se ele não conhece e respeita as diferenças, como irá ensinar a seus alunos?

A sociedade (o mundo) está em constante mudança e os professores devem estar preparados para enfrentar seus desafios, comprometidos em construir uma nova realidade, alunos que desde as series iniciais aprenda a respeitar a todos assim como gostam e querem ser respeitados. Assim como aprender a ler e a escrever é um processo continuo ensinar a respeitar, também é um processo continuo. É preciso abandonar modelos e práticas que descriminam qualquer aluno, e alunar a tentação de se apropriar de soluções paliativas, não se trata de adequar , mas de transformar a realidade das práticas educacionais em função de um valor universal que é o desenvolvimento do ser humano.

O estado e a sociedade por sua vez, sabendo que a diversidade cultural cria um mundo rico e variado, nutrem as capacidades e valores humanos, tem desenvolvido projetos e leis que amparam as pessoas vítimas de preconceito e discriminação, como: Estatuto da igualdade racial, etc. Onde foi aberto cotas em universidades e serviço publico; mas não é possível comemorar, pois para a superação do racismo é preciso apostar em políticas de ações afirmativas de forma consistente; é claro que não podemos

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