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DESAFIO TEORIA lITERÁRIA

Por:   •  20/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.839 Palavras (8 Páginas)  •  269 Visualizações

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Universidade Anhanguera – Uniderp

Centro de Educação a Distância

Curso de Letras

ÂNGELA AP. BUENO GUTZLAFF – RA 8907174211

Teoria Literária, Teorias do Letramento e Direitos Humanos

LEME/SP

Maio/2015[pic 2][pic 3]

ÂNGELA AP. BUENO GUTZLAFF – RA 8907174211

Teoria Literária, Teorias do Letramento e Direitos Humanos

Desafio Profissional entregue como requisito para conclusão das disciplinas, Direitos Humanos, Teoria Literária e Teorias do Letramento do curso de Letras sob a orientação da Tutora EAD Elizângela Jara..

LEME/SP

Maio/2015[pic 4][pic 5]

Passo 1

A EJA – Educação de Jovens e Adultos, também conhecida como Ensino Supletivo, forma os alunos no Ensino Fundamental e Médio da rede pública. Algumas redes particulares também oferecem para jovens e adultos que não completaram os anos da Educação básica em idade apropriada.  

Na década de 1930 com o crescimento industrial, a urbanização e a necessidade de mão de obra qualificada nas indústrias, provocou no Brasil a necessidade de buscar novas diretrizes para diminuir o analfabetismo adulto. Os primeiros documentos do EJA mostram que ele foi uma resposta às necessidades do capital: formar mão de obra minimamente qualificada para atuar na indústria, maior controle social e diminuição dos vergonhosos índices de analfabetismo.

Em 1947, o governo propõe a Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos em parceria com a sociedade civil organizada. A Campanha, além de alfabetizar, levava a educação de base a todos os brasileiros nas cidades e áreas rurais e atuava também na capacitação profissional e no desenvolvimento comunitário.

O Fundo Nacional de Ensino foi criado no final do primeiro governo Vargas, antes dos sistemas de educação. Esse Fundo repassava verba aos estados para o ensino básico primário de crianças e adultos.

Entre os anos 50 e 60, surgiram movimentos sociais que atuaram de forma organizada, caracterizando assim um segundo momento na relação entre sociedade e Estado no desenvolvimento do EJA.

A criação da LDB nº 4.024/61 ocorreu em meio a uma ampla discussão sobre as mudanças necessárias que a educação brasileira precisava para se modernizar.

Os movimentos sociais defendiam que a Educação de Jovens e Adultos deveria ser voltada à transformação social e não apenas à adaptação da população ao processo de modernização econômica e social baseado em modelo estrangeiro.

Em 1964, com o golpe militar as ações dos movimentos sociais são trocadas por campanhas de alfabetização mais assistencialistas, com a distribuição de alimentos para os alunos.

Em 1968 o Estado brasileiro criou o MOBRAL, maior movimento de alfabetização de jovens e adultos já realizados no país, com inserção em praticamente todos os municípios brasileiros.

Em 1971, o EJa  aparece pela primeira vez em um capítulo específico de uma lei federal de Educação, e também pela primeira vez a lei de qualificação dos profissionais que atuam nela.

Em 1988, com a pressão popular por educação e escolas melhores e maior quantidade de vagas, levou o estado a estender a educação básica aos jovens e adultos.

Nos anos 90, o EJA passou a incluir também as classes de alfabetização inicial.  A influência das ideias do educador Paulo Freire as influências do movimento de educação popular, ajudaram a consolidá-lo.

O EJA tem uma história de diferentes projetos e diferentes ideias sobre a finalidade da educação.

O Estado sempre esteve à frente do EJA, como incentivador e financiador.  O Estado sempre contou com a sociedade civil, com pessoas e instituições que se propunham a ajuda-lo a resolver o problema do analfabetismo.

A partir das conferências internacionais em Jomtien, em 1990, onde o Brasil assumiu o compromisso com a Declaração Mundial sobre a Educação para Todos, com o propósito de reduzir as taxas de analfabetismo e em Hamburgo em 1997 que reiterou a importância e a necessidade da EJA, houve uma melhora na oferta.

Desde 2004 o Governo Federal trabalha com o Projeto Brasil Alfabetizado, onde ONGs e prefeituras podem contratar professoras leigas que recebem uma rápida formação inicial Com isso o Brasil vai na contramão dos tratados assinados sobre a alfabetização , defendidos pela UNESCO.

        Em 20 de junho de 2007, foi criada a Lei 11.494 que regulamentou o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de valorização dos profissionais da educação (Fundeb). Essa lei trouxe alguns pontos positivos e outros que levam os estudiosos da EJA e os militantes desta área a criticá-la com certa veemência. A Educação de  pessoas jovens e adultas era tratada de forma desigual no que se referia ao financiamento dos alunos. O valor repassado para umk aluno da EJ, era menor do que o valor repassado para os outros estudantes. A partir de 2009 houve uma pequena elevação no fator de ponderação da EJA.

        Mesmo com essa peque na elevação os valores repassados ao EJA estão muito distantes do que essa população que não conseguiu estudar na época correta merece.

Passo 2

         Dos dois professores entrevistados da Escola Altimira Pinke, um deles começou por um acaso, pegou as aulas na atribuição e a outra professora sempre gostou desta área e era onde queria estar quando se formasse. A opinião dos dois sobre os alunos é  unânime, eles têm muita garra e força de vontade. Alguns com uma auto estima muito boa, estudando com o apoio da família e outros sem apoio nenhum.

 A dificuldade sentida no inicio era de como ganhar a confiança deles e passar o conteúdo de uma forma que o mínimo de alunos ficasse com dúvidas.

Foram ganhando a confiança dos alunos, através das palavras de encorajamento, de motivação: “muito bem”, “você conseguiu”. Desta forma os alunos se esforçam cada vez mais para aprender.

A forma encontrada para gerar interesse no aprendizado foi trazer o conteúdo para a realidade de vida dos alunos.

Passo 3

Entrevista com o aluno Nestor – 45 anos

  1. Por qual motivo você precisou parar de estudar?

Morávamos na roça e a escola era muito longe.

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