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Evolução do Terror na Literatura

Por:   •  15/4/2019  •  Dissertação  •  779 Palavras (4 Páginas)  •  153 Visualizações

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Evolução do Terror na Literatura

O

terror é um dos gêneros mais aclamados da literatura, porém muitas vezes é odiado se não escrito corretamente. Os livros de terror são considerados bons quando conseguem causar sensações de agonia, claustrofobia e horror em seus personagens e leitores. Fisicamente, o cérebro libera Dopamina, um neurotransmissor que as vezes traz uma sensação agradável, e as vezes uma sensação horrível. Cada momento da história tem uma sociedade e cultura diferentes, ou seja, medos diferentes, e é assim que os autores conseguem causar essas sensações e fazer obras magníficas.

Muito antes de existirem autores propriamente ditos, o mundo era tomado por religiões em sua maior parte, e dessas existiam diversas histórias e mitos que serviam como aviso e alerta para as pessoas da época, o que pode ser considerado o pioneiro para o que seriam histórias de terror. Na cultura hebraica-cristã, existia a ideia de inferno e punição após a morte, que não está apenas na bíblia, mas também era contada de pessoa para pessoa. Na Grécia Antiga, existiam diversos mitos sobre feras e bestas, cujos apenas os heróis e semideuses conseguiriam derrotar, e a população apenas sentia medo do mundo a fora. Um dos exemplos pouco conhecidos, porém, mais importantes são as fábulas e contos dos Irmãos Grimm, escritos no século XVIII. Todos conhecem a história da Chapeuzinho Vermelho, ou até mesmo a Cinderela, porém as histórias reais escritas pelos irmãos Grimm contem horror e mostram cenas nojentas e desagradáveis, causando sensações horríveis. No mesmo período dos Irmãos Grimm, o Iluminismo estava surgindo na Europa, e esse pensamento totalmente racional abriu a imaginação do homem para a existência do sobrenatural, coisa que antes era explicado como ação divina.

O Castelo de Otranto (The Castle of Otranto) de Horace Walpole foi escrito em 1764 e é considerado o primeiro romance gótico já escrito. Com elementos fantasmagóricos, paixões e intrigas, essa obra serviria de inspiração para diversos autores do futuro, como por exemplo Edgar Allan Poe, talvez o autor mais famoso do gênero.

No século XIX, dois principais tópicos foram criados e seriam muito bem explorados no futuro. Com a psicologia e medicina em desenvolvimento bem avançado, o maior exemplo de obra que explora esse fator é Frankenstein de Mary Shelley. Escrito originalmente em 1818, pode se perceber claramente a influência da ciência, pois ela é usada por Victor para criar o monstro, mesmo que não seja uma ciência verdadeira. Ainda nesse século, temos o surgimento do famoso Drácula, escrito por Bram Stoker em 1897, que além de popularizar a figura do vampiro, fez com que a sociedade da época tivesse medo das criaturas da noite e da escuridão em si.

Ainda no século XIX, temos o grandioso Edgar Allan Poe, que influencia até hoje autores do gênero terror, e com ele surgiram elementos como mistério policial, que é extremamente utilizado para histórias de terror.

No final desse século, Robert W. Chambers lança, em 1895, O Rei de Amarelo, obra que influenciaria o grande Howard Philips Lovecraft. Nesta obra, o objetivo é deixar todos que a leem totalmente loucos e aterrorizados. Aqui, começa-se a trabalhar o medo mais profundo e obscuro do ser humano: O medo do desconhecido. A falta de entendimento

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