Fichamento Do Livro: Contar Histórias Uma Arte Sem Idade

Fichamento do Livro: Contar Histórias Uma Arte sem Idade

Referência Bibliográfica:

COELHO, Betty

Contar Histórias: Uma arte sem idade / Maria Betty Coelho Silva. 10.ed. – São Paulo: Ática, 1999.

Resumo

A autora relata a experiência que teve em uma sala de aula quando ainda era estagiária no curso normal de magistério. Não sabia como chamar a atenção das crianças naquele primeiro momento, foi então que teve a idéia de lhes contar uma história. E pode perceber o interesse destas crianças em ouvir e cantar história. A partir desse momento, resolveu aperfeiçoar-se e a ensinar as técnicas aprendidas sobre como contar história.

Capítulo 1: Escolha da História

Ao contar história tem que levar em conta a faixa etária do ouvinte, para estimular a imaginação e agradar ás crianças (pg.13). Ao escolher a história, o narrador deve considerar a qualidade literária, saber se o assunto é atraente e se vai agradar e chamar a atenção. A fase pré-mágica (pg.16) corresponde a crianças até 3 anos e deve conter temas simples e atraentes, abrangendo situações vividas por elas, tornando assim, mais fácil a compreensão da história. A fase mágica, vai dos 3 até 7 anos, nesta fase, a imaginação e linguagem da criança esta mais desenvolvida podendo ter uma variação maior de assuntos. Já na idade escolar (pg.19) os temas devem ser escolhidos de acordo com a maturidade e interesse da turma, explorando sempre a criatividade e a interpretação.

Capítulo 2: Estudo da História Infantil

Antes de contar a história, a autora sugere que devemos conhecê-la, fazer um breve estudo, não decorá-la, mas sim, entender e tirar o assunto principal. Toda história tem que ter a introdução, clímax e o desfecho. A introdução é a parte preparatória, e tem a função de apresentar os principais personagens e caracterizá-los (pg. 22). O clímax é o decorrer da história, onde acontecem os fatos. O Desfecho, o final da história.

Capítulo 3: Formas de Apresentação das Histórias

A história oferece recursos adequados para apresentá-la, sendo: A simples narrativa, onde o narrador usa sua voz para atrair os ouvintes (pg. 31). O livro, quando utiliza suas ilustrações para apoio e sustento da história (pg.32). As gravuras, os flanelógrafos e os desenhos também são formas de aguçar a imaginação das crianças, além de um suporte estimulador para atrair a atenção (pg. 38-41).

Capítulo 4: A Narração Antes da História

Antes de iniciar uma história é importante ter uma breve conversa, para um bom entendimento do enredo e assim evitar interrupções (pg.47). Como também conhecer o público e o local onde se narrará a história, pois a duração da história depende da faixa etária e do interesse do ouvinte. É necessário ter bastante criatividade para recriar o texto com naturalidade, sem modificar e nem afetar seu sentido (pg.50). E após a história, ter uma conversa, buscando dos ouvintes o que foi entendido sobre o relato, ouvindo os comentários e assim, ampliar mais o conhecimento do narrador/ouvinte (pg.57).

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