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Interfaces em Construção: O Outro Como Espelho

Por:   •  26/12/2021  •  Seminário  •  461 Palavras (2 Páginas)  •  286 Visualizações

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As noções que levam as diferenças e desigualdades, sempre estiveram presentes no senso comum da sociedade e na educação escolar, mesmo que em situações distintas.

 Essas noções que permanecem e demonstram os comportamentos que são historicamente enraizados na sociedade brasileira, são reproduzidas no meio social e escolar, por muitas vezes não verem/terem a prática que destrua essa desigualdade e preconceito.

 É constatado a existência de racismos por se espelharem em uma escola do passado, onde se quer trabalhar apenas o tradicional pedagógico de transformar o discente em um ser motorizado e comandado pela sociedade , porém esse método completamente ultrapassado e fora dos direitos e respeito para com o ser humano, só atrasa uma evolução que deve ser precisa e constante, onde o governo federal, através das PCN’s - Parâmetros Curriculares Nacionais, reconhece o período de diferença cultura, e reitera a urgência e necessidade das escolas abordarem conteúdos que dizem respeito: “ ao conhecimento e à valorização das características étnicas e culturais dos diferentes grupos sociais que convivem no território nacional, às desigualdades socioeconômicas e à crítica às relações sociais discriminatórias e excludentes que permeiam a sociedade brasileira, oferecendo ao aluno a possibilidade de conhecer o Brasil como um país complexo, multifacetado e algumas vezes paradoxal (p. 19). “

 Portanto, através disso, se faz o reconhecimento da diversidade cultural que faz parte da historia do país, sejam elas: naturais, religiosas, pegagogica, racial, entre outras.

Porém, vale ressaltar, que diante a essa diversidade cultural, o Estado e os meios de comunicação, tem disseminado dois tipos de interpretação da realidade brasileira, que são: o mito da democracia e o discurso da homogeneidade. Mito e discurso que desde muito tempo tenta ocultar e dissimular um quadro social que está impregnado de um racismo difuso, por vezes cordial, porém existente em várias expressões . Certamente, esse quadro social marca a educação escolar em dois níveis.

Em primeiro nível, pela eximição do educador em consolidar práticas e mentalidades que estão presentes no cotidiano, seja por não se dar conta de que são carregadas de intolerância ou por intervenção educativa diante a discriminação escolar.

E, em segundo nível, no meio escolar do ensino médio, que implica em uma prévia do tipo de comportamento desejado e engessado socialmente, presentes nas propostas de formação, práticas e currículos dos professores.

         Portanto, então como falar de culturas, considerando diferenças e desigualdades no cotidiano escolar? Certamente, a resposta não é simples como o contexto de pregar o multiculturalismo, o respeito ao próximo, a tolerância, porque na teoria tudo se torna fácil de ter, mas não basta ter o conhecimento e não praticá-lo. Prática essa que ainda é visto marcas autoritárias e intolerantes, que dificultam a afetividade de alunos e professores e da comunidade em torno.

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