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Letramento

Por:   •  29/4/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.202 Palavras (9 Páginas)  •  361 Visualizações

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

lETRAS

Márcio Santos

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO

        

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POÇÕES

2015

PRODUÇÃO TEXTUAL INTERDISCIPLINAR EM GRUPO

Trabalho apresentado ao Curso de  Letras da UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para as disciplinas do Flex 5º e 6º semestre do curso de Licenciatura em Letras.

Tutor de sala: Nara de Melo Nogueira

Pólo de Apoio Presencial: Poções- Ba

Poções- Ba

                                                             2015

                                Intodução

Nos dias atuais percebemos que o trabalho com leitura tem se tornado uma preocupação para os professores de uma forma geral, e se transformando em alvo de várias discussões nos meios acadêmicos. Dentro do campo da leitura encontramos ainda várias discussões em torno do termo alfabetização e letramento, e essa temática é marcada por muitos desencontros no que se diz respeito à significação desses conceitos.As inovações tecnológicas, permeadas cada vez mais na sociedade contemporânea, modificam as relações e a comunicação estabelecida, alterando consequentemente as práticas de linguagem.

                       Desenvolvimento

Segundo Soares (1998) a palavra letramento é uma tradução para o português dapalavra inglesa Literacy “condição de ser letrado”, ou literate, que é o adjetivoque caracteriza a pessoa que domina a leitura ea escrita. Assim, letramento é oestado de condição de quem sabe ler e escrever, isto é, o estado ou a condição de quem responde adequadamente as intensas demandas sociais pelo uso amplo e diferenciado da leitura e da escrita.        

Ao exercício efetivo e competente da tecnologia da escrita denomina-se letramento que implica habilidades várias, tais como: capacidade de ler ou escrever para atingir diferentes objetivos – para informar-se, para interagir com outros, para imergir no imaginário, no estético, para ampliar conhecimentos, para seduzir ou induzir, para divertir-se, para orientar-se, para apoio à memória, para catarse, habilidades de interpretar e produzir diferentes tipos e gêneros de textos, habilidades de orientar-se pelos protocolos de leitura que marcam o texto ou de lançar mão desses protocolos, ao escrever, atitudes de inserção efetiva no mundo da escrita, tendo interesse e prazer em ler e escrever, sabendo utilizar a escrita para encontrar para ou fornecer informações e conhecimentos, escrevendo ou lendo de forma diferenciada, segundo as circunstâncias, os objetivos, o interlocutor. (SOARES, 2003: 92).

Já alfabetizar, segundo Soares (2003) “é levar ao alfabeto”, ou seja, ensinar ocódigo da língua escrita, ensinar as habilidades para ler e escrever. Os primeiros passam que para ocorra a alfabetização é fazer com que o analfabeto compreenda que o nosso sistema de escrita é alfabético, é composto por letras que formado constituem-se palavras.

 È necessário também, que a criança e/ou adulto compreenda que a língua escrita não é mera da representação falada, pois de acordo com Soares (2003), o discurso oral e o discurso escrito são organizados de forma diferente. Assim entende-se por alfabetizado o indivíduo que aprendeu a ler e escrever, que adquiriu a “tecnologia” da leitura e da escrita, o que possibilita a este codificar e decodificar em língua escrita.

De acordo com Soares (2003), alfabetização e letramento são, pois, processos distintos de natureza essencialmente diferente; entretanto, são interdependentes e mesmo indissociáveis. Já que uma pessoa pode ser alfabetizada e não ser letrada, como também o contrário, ser letrado, mas não ser alfabetizado..

      Um adulto pode ser analfabeto, porque marginalizado social economicamente, mas, se vive em um meio em que a leitura e a escrita têm presença forte, se interessa em ouvir a leitura de jornais feita por um alfabetizado, se recebe cartas que outros leem para ele, se dita carta para que um alfabetizado escreva (e é significativo que, em geral, dita usando vocabulário e estruturas próprias da língua escrita), se pede a alguémque lhe leia avisos ou indicações afixados em algum lugar, esse analfabeto, é de certa forma letrado, por que faz uso da escrita, envolve-se em práticas sociais de leitura e escrita. Da mesma forma, a criança que ainda não se alfabetizou, mas já folheia livros, finge lê-los, brinca de escrever, ouve histórias que lhe são lidas, está rodeada de material escrito e percebe o uso e função, essa criança é ainda “analfabeta”, porque não aprendeu a ler e escrever, mas já penetrou no mundo do letramento, já é de certa forma, letrada. (SORAES, 2003:93).

Dentro do campo das muitas faces daleitura nos centramos no trabalho com

literatura. Lajolo (2001) salienta que, a literatura é porta para variados mundos que nascem das várias leituras que dela se fazem. Os mundos que ela cria não se desfazem na última página do livro, na última frase da canção, na última fala da representação nem na última tela do hipertexto. Permanecem no leitor, incorporados como vivência, marcos da história de leitura de cada um. Tudo o quelemos nos marca.

Entretanto, não podemos confundir arte – contemplação, com entretenimento no

sentido de alienar-se. De enxergar a literatura como passa tempo, ou ainda, como fuga da realidade, como possibilidade de ausentar-se da vida e passar a viver no imaginário. A condição artística ou estética da literatura deve ser pensada e apresentada aos sujeitos como possibilidade de “pensar a dimensão do objeto artístico, enquanto lugar em que o sujeito que experimenta a arte encontra nela um espaço para construir sua identidade, e não como um objeto de consumo para divertir-se”(BRITTO, 2003:113).

 Nosso trabalho está embasado nesses conceitos, pois acreditamos que a leitura pode ser um rico instrumento no processo de ensino-aprendizagem, desde que se respeite seu suporte original e não o faça como simples objeto de técnico de ensino, e tão pouco como artifício de redenção daqueles que o dele usufruem como se o ato de ler por si só pudesse levar o indivíduo a ser mais crítico. Pois sabemos que para que isso ocorra o professor, ou aquele que vai mediar este processo, deve se ater a metodologia a ser trabalhada e ainda estar ciente do nível cognitivo dos educandos.

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