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MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES

Por:   •  7/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  1.676 Palavras (7 Páginas)  •  238 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

POLO: JUAZEIRO-BA

CURSO - LETRAS

Disciplinas Norteadoras: Língua Inglesa III, Sintaxe,

Formação da Literatura brasileira, Métodos e Abordagens de Língua Portuguesa, Avaliação e Currículo.

LINDARAI IOLANDA TEIXEIRA DE OLIVEIRA

 RA: 5341643071

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DE ATIVIDADES

NOME DA TUTORA À DISTÂNCIA: GLAUCINEI DUTRA GALVÃO

JUAZEIRO/BAHIA

01/06/2017

INTRODUÇÃO

        

Desafio Profissional apresentado ao curso de Letras, onde propõe a elaboração de um manual de atividades de acordo com o BNCC, com o intuito de alcançar os professores da Língua Portuguesa das escolas, aprimorando a prática pedagógica de todos.

DESENVOLVIMENTO

Manual para Elaboração de Atividades de Acordo com a BNCC – Língua Portuguesa

Inicialmente observamos a ausência de uma sistematização do ensino da língua portuguesa, na proposta de ensino referente à língua da BNCC. Vale salientar que o termo (língua) nesse contexto, parece estar sendo empregado como equivale à gramática – normativa (TRAVALINGUA, 1996). Tal observação pode ser constatada quando consideramos que a crítica da postagem refere-se ao ensino de gramática e não ao ensino de língua, e quando analisamos a retomada do tópico realizada que se refere a sistematização, esta deve articular o conhecimento da norma padrão, necessária à participação da sociedade, com o conhecimento da reflexão linguística, além de, aparentemente, confundir língua com gramática. O professor atrela o conhecimento da variante padrão como condição para ascensão social dos sujeitos, por falar em variante, a segunda crítica que descobrimos nas referências pesquisadas é sobre o trabalho da variação linguística, onde é notado que o trabalho com a língua em sala de aula deve superar a consciência das variedades linguísticas para privilegiar uma concepção foucaultiana de discurso.

O problema desta afirmação, dentre outros aspectos, como “o fato de considerar a discussão sobre variedades linguísticas ultrapassadas foi importante e essencial”, está na confusão de conceitos realizada pelo pesquisador. A reflexão sobre estas variedades linguísticas em sala de aula não deve restringir-se à identificação de uma ou outra variedade. Muito mais do que isso, é preciso dotar o aluno de conhecimentos para que ele possa utilizar as variedades de forma adequada, ou seja, considerando os contextos comunicativos e sociais dos quais participa. Desta forma, isso não impede que se pense, por exemplo, o texto numa perspectiva discursiva, no demais, o pesquisador não faz uma avaliação sobre o modo como a versão preliminar do documento da BNCC aborda a temática da variação linguística para sustentar uma crítica. Quanto ao trabalho com a gramática, foi observado que a BNCC não aborda um trabalho de sistematização ou ampliação da gramática em nenhum momento.

Os objetivos do ensino da gramática precisam ser considerados no documento da BNCC para permitir ao usuário da língua, seja ele nativo ou não, que ele se comunique, mesmo que se mude para outra cidade ou região do país.

A gramática é o conjunto de regras que constroem e clareiam os sentidos, a definição da gramática e seu objetivo de estudo faz referência à gramática normativa, uma vez que a padronização de uma variante que permita a comunicação entre os sujeitos situados em espaços feograficamente diferentes. Acontece, que as variantes linguísticas não constituem problema de comunicação entre falantes de geografias diferentes, desde que compartilhem uma mesma língua. As variantes revelam identidades e marcas características dos sujeitos e portanto, precisam ser consideradas pela escola. Não se deve nem pensar em excluir a variante socialmente considerada como padrão, mas é necessário esclarecer que, linguisticamente, ela não é superior as demais e que, inclusive, em certos contextos, seu apego exagerado acaba sendo inadequado. De fato, é preciso, como sugere a versão preliminar do documento da BNCC, trata a variedade padrão da língua dentro de uma perspectiva de diversidade linguística, na verdade um dos objetivos do documento da base é permitir ao estudante que se mude de uma cidade ou região do país, que ele dê continuidade normalmente aos seus estudos, sem que haja diferenças importantes no seu currículo escolar.

Não vimos na BNCC sugestão de espaço para o trabalho com a metalinguagem em sala de aula, frisando que sempre há o momento da metalinguagem, o momento de nomear certos fenômenos e estruturas. Fazendo referência a um dos objetivos da BNCC para o ensino de língua portuguesa no nono ano do ensino fundamental (perceber os recursos de coesão e coerência de um texto) e aponta a necessidade de se especificar que recursos são esses sugeridos pelo documento, pois a terminologia recursos de coesão e coerência parece ser muito ampla. Conhecendo a polêmica que se instaura em torno do ensino de gramática como ensino de metalinguagem, é necessária uma abordagem mais gramatical no documento da BNCC, retomando em defesa dessa posição, o discurso do próprio ministro da educação, Aloizio Mercadante. O documento não sistematiza o ensino de gramática, a ponto de indicar que tópicos gramaticais devem ser trabalhados em cada ano escolar, e isso parece dificultar a prática de ensino em sala de aula, podemos assim dizer que mediante este aspecto o documento não é muito claro e objetivo nas suas informações.

A organização da sala de aula para a condução do trabalho didático, especialmente no que se refere à relação humana e à produção do conhecimento, exige do professor, além do domínio dos conteúdos programáticos, algumas condições e atitudes mínimas como autenticidade, cooperação, determinação, solidariedade e respeito mútuo, enfim, comportamentos considerados democráticos. Isso porque a postura do professor é um argumento capaz de convencer o educando sobre a importância da escola e do trabalho ali desenvolvido para sua vida.

        A gestão e a organização da sala de aula dependem da construção de regras e procedimentos coletivos, de acompanhamento e da mediação dos comportamentos. Desta forma, é possível que a ordem seja alcançada na sala de aula, de modo a favorecer as atividades de ensino-aprendizagem. Também a adequação do espaço, para que os alunos construam o conhecimento, requer o envolvimento de todos e depende da forma como o professor realiza a gestão da sala de aula. Portanto, a aprendizagem dos conteúdos científicos e da vivência no contexto da escola não prescinde do diálogo e da tomada de decisões pelo conjunto dos sujeitos envolvidos no processo.

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