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O PODER DA PALAVRA E DAS NARRATIVAS ORAIS NA INSTANCIA DA LEITURA E ESTUDO DE TEXTOS, TENDO COMO FERRAMENTA A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS PARA FORMAÇÃO DE LEITORES

Por:   •  15/11/2016  •  Projeto de pesquisa  •  2.284 Palavras (10 Páginas)  •  704 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO

DEPARTAMENTO DE LÍNGUA E LITERATURA

CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM LETRAS – PARFOR

Leila de Nazaré de Almeida Lima

Orceneide Correa Nunes

O PODER DA PALAVRA E DAS NARRATIVAS ORAIS NA INSTANCIA DA LEITURA E ESTUDO DE TEXTOS, TENDO COMO FERRAMENTA A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS PARA FORMAÇÃO DE LEITORES

Breves – Pará

2015

Leila de Nazaré de Almeida Lima

Orceneide Correa Nunes

O PODER DA PALAVRA E DAS NARRATIVAS ORAIS NA INSTANCIA DA LEITURA E ESTUDO DE TEXTOS, TENDO COMO FERRAMENTA A CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS PARA FORMAÇÃO DE LEITORES

Projeto elaborado para ser aplicado na E.M.E.F. Prof. Áurea Cunha para levantamento de dados sobre a leitura no 1º e 2º ano. Orientado pela professora __________________

Breves – Pará

2015

1 INTRODUÇÃO

        Para acabar com a tirania de um rei traído, a jovem Sherazade arrisca a própria vida para tentar acabar com a angustia de famílias que tem suas filhas executadas após a noite de núpcias com o esposo (o rei traído). Dessa forma, contando histórias entrelaçadas e que sempre instigam o rei a continuar ouvindo, a jovem vai sobrevivendo e com poder da palavra e dos valores repassados por suas histórias, o coração do homem traído vai se transformando.

        As mil e uma noite de Sherazade, nos dá a entender que contar ou ler histórias para as crianças possibilita suscitar o imaginário infantil, responder perguntas, encontrar e criar novas ideias, estimular o intelecto, descobrir o mundo imenso dos conflitos, das dificuldades, dos impasses, das soluções. É ouvindo histórias que se pode sentir emoções como: raiva, tristeza, irritação, pavor, alegria, medo, angustia, insegurança e viver profundamente tudo que as narrativas provocam e suscitam em quem as ouve ou as lê, com toda a significância e verdade que cada uma delas faz ou não brotar.

Contar e ler histórias implica também em desenvolver todo o potencial crítico em crianças e no caso deste projeto, em adolescentes, pois através da audição de histórias quem ouve é levado a pensar, questionar e duvidar, estimulando desta forma o seu senso crítico. Com isso, entendemos que a oralidade da comunicação se coloca para além do texto escrito.

Assim, este projeto tem a intenção de trabalhar, junto aos adolescentes do sexto ano, momentos de produção e leitura através do ato de ouvir histórias para em seguida recriá-las ou simplesmente complementá-las, já que como em Sherazade, nunca se finalizava uma história. Dessa forma se pretende desenvolver aprendizagens, através de saral, dramatizações, leitura, escrita e contação de algumas histórias que fazem parte das mil e uma noites de Sherazade.

        

2 JUSTIFICATIVA

Vivemos em uma sociedade em que a leitura é de suma importância para a vida. A leitura é importante na formação do cidadão, pois, desperta o imaginário, o faz refletir, pensar, concordar ou discordar, ter uma posição perante o que lê. Mas para ter e ser leitor é necessário, desde cedo disponibilizar, ou melhor, proporcionar o contato entre livros e alunos.

Infelizmente com o avanço das tecnologias, o habito de leitura tem se distanciado do cotidiano das pessoas e o fato de alunos do sexto ano, terem horários de 45 minutos de aula, acabam (em uma visão pessoal), deixando em alguns momentos, a desejar. Claro que não podemos culpar os professores dessa série pelas dificuldades, no entanto, algumas vezes são alunos que não tiveram um bom desenvolvimento nas séries iniciais e chegaram ao fundamental avançado, com sérias dificuldades de leitura e escrita. E ao se depararem com a rotina diferenciada de hora/aula, acabam tendo sérios problemas.

Pensando nessas problemáticas, desenvolvemos o seguinte trabalho  baseado na história de Sherazade, e as mil e uma noites, para verificar a criatividade dos alunos. Para tanto, pretendemos inicialmente diagnosticar o desenvolvimento da turma. Com redações e contações dos contos da personagem das “mil e uma noites”. Em seguida a este diagnóstico entraremos no campo das dramatizações e outros como se verá nas metodologias.

3 OBJETIVOS

3.1 Geral

        Incentivar a criatividade e interesse dos alunos no hábito da leitura, além de trabalhar as produções artísticas e valores morais e éticos necessários a adolescência, fase das duvidas e descobertas, como meio de aprendizagem e boa convivência em grupo.

3.2 Específicos

  • Desenvolver uma pratica pedagógica que motive o aluno o habito da leitura.
  • Estimular a criatividade por meio de atividades lúdicas de produções textuais.
  • Estimular desejo pela leitura, vivenciando, aventura, imaginação, emoção e fantasia pelas historias através de dramatizações teatrais.
  • Fazer com que os alunos criem o habito de ouvir e sentir prazer nas situações que envolvam contação de historias.

4 REFERENCIAL TEÓRICO

A força da história é tamanha que narrador e ouvintes caminham juntos na trilha do enredo e ocorre uma vibração recíproca de sensibilidades, a ponto de diluir-se o ambiente real ante a magia da palavra que comove e enleva. A ação se desenvolve e nós participamos dela, ficando magicamente envolvidos com os personagens; mas sem perder o senso crítico, que é estimulado pelos enredos (SILVA, 1997, P. 11).

        Essa força existente entre o narrador e o ouvinte citados por Silva (1997), é percebido a todo momento na vida de Sherazade, ao contar para sobreviver, mas segundo alguns adaptadores dos contos, também para transformar quem as ouve. Assim, ao contar ou ouvir uma narrativa sempre se tirará uma moral, ou aprendizagem.

Na história de Sherazade,, Tudo começa com a história do rei Shariar. Ele descobre que está sendo traído pela esposa, que tem um servo como amante, e, enfurecido, mata os dois. Depois, toma uma decisão terrível: a cada noite, vai se casar com uma nova mulher e, na manhã seguinte, ordenar sua execução, para nunca mais ser traído. Assim procede por três anos, causando medo e lamentações em todo o reino. Um dia, a filha mais velha do primeiro-ministro do rei, a bela e sábia Sherazade, diz ao pai que tem um plano para acabar com a barbaridade do rei. Para aplicá-lo, porém, ela precisa casar-se com ele. Horrorizado, o pai tenta convencer a filha a desistir da ideia, mas Sherazade estava decidida a acabar de vez com a maldição que aterroriza a cidade.

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