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O estudo do fenômeno de pressuposição, com dois pontos de vista diferentes: o lingüístico e pragmático

Abstract: O estudo do fenômeno de pressuposição, com dois pontos de vista diferentes: o lingüístico e pragmático. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  11/9/2013  •  Abstract  •  300 Palavras (2 Páginas)  •  426 Visualizações

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Neste artigo nos propomos a estudar o fenômeno da pressuposição, sob dois pontos de vista diferentes: o linguístico e o pragmático. Tomamos Ducrot como autor base para o estudo da pressuposição como fator linguístico, pois sua preocupação concentra-se no que está inscrito na língua, não nas ideologias que a circundam, já que prioriza o contexto linguístico (e não o pragmático). Como base para o estudo da pressuposição como fator pragmático, tomamos Autin que, por sua vez, considera a pressuposição como uma condição de emprego do próprio enunciado, vez que transfere a análise de uma sentença e de seus constituintes para as condições de uso dessa sentença.

Palavras-chave:

A importância da linguagem é inquestionável, já que foi necessária a criação de uma ciência que se prestasse a investigá-la. É possível pensar na linguagem como um lugar onde se manifestam as diferentes línguas naturais, que, por sua vez, se modificam constantemente, já que não são estanques, mas vivas. Foi Saussurre que introduziu a ideia de língua como instrumento de comunicação em oposição à ideia de língua como mera representação da estrutura do pensamento.

Ao prosseguir com os estudos sobre a linguagem, pesquisadores começaram a observar melhor as condições que governam a sua utilização, tecendo contrapontos entre estrutura e uso. Foi assim que se deu início à Pragmática, que, segundo Fiorin (2002), procura descobrir os vários princípios que governam os diferentes sentidos dados pelo uso da linguagem.

Atualmente, os linguistas também se preocupam com a função social da linguagem, levando em consideração que a língua é uma atividade social e histórica, realizada por sujeitos racionais, que são capazes de avaliar, julgar, criticar, emitir juízos de valor, etc. Segundo Koch (1984), a interação verbal por meio da língua é caracterizada pela argumentatividade, já que toda ação verbal é dotada de intencionalidade e em todo discurso subjaz uma ideologia.

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