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Os Doze Trabalhos de Hércules

Por:   •  29/8/2017  •  Resenha  •  3.848 Palavras (16 Páginas)  •  1.802 Visualizações

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Os Doze Trabalhos de Hércules

Conhecido como um dos maiores heróis da mitologia grega, Hércules vê sua história sendo criada a partir de um amor proibido entre Zeus e sua mãe Alcmena, uma princesa mortal. E por causa desta relação, a vida de Hércules sofre muitos golpes, já que a deusa Hera, esposa de Zeus se sentindo traída de todas as formas, elabora planos para destruir o herói.

Entre as diversas estratégias para destruir Hércules, Hera usou serpentes e ainda a loucura total, que levou Hércules a exterminar sua família. Diante da tragédia Hércules procurou ajuda, mas mal sabia ele que mais uma vez estaria se colocando nas mãos de Hera, que tinha a única intenção de mata-lo.

Como castigo pela morte de sua família, Hércules é condenado a servir por 12 anos o Rei Euristeu de Micenas, cuja a covardia e inveja eram conhecidas por toda Grécia. Hércules não tinha outra opção a não ser obedecer aos deuses, pois acreditava que assim teria paz na alma.

Euristeu, já orientado por Hera a dar as missões mais impossíveis à Hércules, apresenta ao herói sua primeira tarefa, matar o leão de Neméia, depois destas outras tão ou mais surpreendentes viriam, como matar a Hidra de Lerna e capturar vivo o Touro de Creta.

O herói vê todas as suas capacidades serem testadas ao limite, mas não desisti, pois acredita que esta é a única forma de se redimir da tragédia de ter matado sua família.

A primeira missão foi realizada com perfeição, força e agilidade e ainda gerou um manto impenetrável feito da pele do leão de Neméia, algo que ficou marcado na história do herói.

Cumprido o primeiro trabalho, Hércules retorna ao rei Euristeu que recorrendo ao seu ministro Eumolpo decide enviá-lo para derrotar a Hidra de Lerna, uma serpente de nove cabeças que exigiria muita força para ser vencida. Hércules conta com a ajuda de seu amigo Lolau e juntos emboscam a serpente no seu covil, cortam suas cabeças e queimam os buracos para impedir que nasçam outras, depois lançam na fogueira as cabeças e o corpo da serpente, deixando somente a cabeça imortal para ser enterrada com uma pedra. O herói ainda aproveita o sangue venenoso da serpente para tornar suas flechas ainda mais mortais e sai vitorioso do segundo trabalho que lhe foi exigido.

Cansado de ver as vitórias de Hércules, o rei Euristeu decide colocar a inteligência do herói à prova e pede que o guerreiro capture a corsa de Cirintina, uma corsa de pés de bronze que era protegida pela deusa Ártemis.

Ao encontrar a corsa, Hércules se deu conta de como o animal era veloz e teve a ideia de pegar uma flecha sem ponta para capturá-la sem machucar. A flecha conseguiu diminuir a velocidade da corsa, mas aí apareceu a deusa Ártemis e quis impedir que Hércules levasse sua corsa. Esperto, o herói promete a Ártemis que não machucará a corsa e que só vai mostrar ao rei Euristeu como obediência, a deusa permite a partida da corsa e Hércules vê cumprida sua terceira tarefa.

Infeliz com os sucessos de Hércules, o rei exige uma tarefa muito difícil do herói, trazer vivo o Javali de Erimanto.

O javali era conhecido pela sua força e poder de destruição, Hércules sabia que seria difícil capturá-lo vivo, por isso decidiu pedir ajuda ao seu amigo Folo, um centauro diferente de todos os outros, era sensato e organizado e vivia nas montanhas.

O reencontro com seu amigo centauro foi celebrado com um bom jantar, porém seus irmãos centauros que não haviam sido convidados e ficaram muito chateados com a desfeita, aparecendo na casa de Folo para exigir explicações.

Hércules ao ser desafiado pelos outros centauros lança suas flechas venenosas sobre os irmãos de Folo que caem mortos no chão. Foro corre ao auxílio de um dos seus irmãos e antes que Hércules possa pará-lo, é envenenado pelas flechas, caindo morto também.

O herói Hércules ficou devastado com a morte do amigo e se culpou por não ter se controlado, então organizou um funeral para Folo e depois seguiu para as montanhas com pressa de terminar sua quarta tarefa.

Ao chegar na montanha, Hércules vê um javali raivoso com chifres enormes que avança em sua direção e o atropela. Percebendo que seria impossível segurar o javali e levá-lo vivo ao rei, Hércules decide criar uma armadilha cavando um buraco e atraindo o animal até lá. Com uma velocidade movida pela raiva, o javali avança sobre Hércules e cai na armadilha, Hércules amarra o animal e desce a montanha com ele, deixando os habitantes de Arcádia admirados com seu trabalho.

Já em Micenas, Hércules leva o javali para o rei, que sem saber o que fazer com um animal tão feroz manda o herói trancá-lo numa gaiola no pátio do palácio.

Hércules obedece seu rei e depois de prender o animal, vai descansar nos arredores da cidade.

No dia seguinte Micenas estava apavorada, o javali feroz havia fugido.

Mais uma vez Hércules teria que pegar o javali que desta vez estava mais furioso ainda por ter sido humilhado por Hércules. E ao encontrar o javali, o herói atira sua flecha venenosa que fatalmente atinge o animal e o lança ao chão. Hércules retorna ao palácio para dar a notícia da morte do javali ao rei, mas Euristeu não fica nada satisfeito com a morte do animal, mesmo ouvindo que era para salvar o povo de Micenas e trata mal Hércules.

Exigindo mais obediência de Hércules, o rei manda que ele cumpra um novo trabalho e desta vez a ideia é mesmo matar o herói. Euristeu manda Hércules limpar as cavalarias do rei Augias, um lugar que nunca havia sido limpo e tinha um fedor que já havia matado muita gente e adoecido cavalos.

Mas Hércules não era só forte como também inteligente e procura o rei Augias para propor limpar o estábulo em troca de 10% dos seus milhares de cavalos. O rei não concorda de início, mas depois ao imaginar que Hércules não conseguiria cumprir o trabalho, aceita a proposta que é testemunhada por seu filho, o príncipe Fileu.

Com o pacto feito, Hércules decide procurar um rio fundo, mas não encontra e acaba por unir outros dois rios formando uma barragem. O herói deixa acumular bastante água na barragem e depois derruba a parede, a força da água limpa a grossa camada de esterco do estábulo e Hércules consegue cumprir o combinado com o rei Augias.

Quando volta ao rei para receber seus cavalos, Hércules ouve do rei que receberá um bom cavalo como pagamento, descumprindo seu pacto, então exige que Augias cumpra o combinado e pede para que Fileu fale como testemunha, mas o rei acredita que seu filho não o trairá.

Fileu, diferente de seu pai, era honesto e não teve problemas em confirmar

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