PESQUISA BIBILIOGRAFICA SOBRE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA

EDUCAÇÃO ESPECIAL

SILMARA SOUSA GOMES

SHERIDA CAROLINE SOUSA ROCHA

PESQUISA BIBILIOGRAFICA SOBRE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

FORTALEZA - CE

2016

SUMÁRIO

1. O QUE É O AEE E O QUE ESPERAR DESSE SERVIÇO........................... 03
2. QUEM SÃO OS PROFISSIONAIS QUE ATENDEM NO AEE................... 04
3. QUEM SÃO OS ALUNOS ATENDIDOS PELO AEE.................................. 05

       REFERENCIAS................................................................................................06

1. O que é AEE e o que esperar desse serviço?

 A atuação da educação inclusiva nas escolas, já existe há mais de uma década, contudo começou a ganhar força em 2005, com o surgimento de uma equipe especializada, oferecendo atendimentos periódicos nas escolas. Com isso em 2008, as salas de recursos começaram a ser montadas e o trabalho do AEE (Atendimento Educacional Especializado) deu início a uma ferramenta imprescindível na formação do estudante.

O AEE que é um Atendimento Educacional Especializado é uma das inovações que a Política Nacional de Educação Especial Inclusiva trouxe em 2008, e é um serviço da Educação Inclusiva e Especial desenvolvido na rede de ensino regular, que ajuda a identificar, elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem algumas barreiras para a participação dos alunos, considerando suas necessidades específicas. E tem como objetivo propiciar melhores condições para que o aluno com deficiência possa construir o seu aprendizado de acordo com sua limitação, tornando-se capaz de produzir um significado para o seu conhecimento. Criando condições para que o aluno acesse seus conhecimentos, conteúdos e informações que são compartilhados e produzidos nas salas de ensino regular, complementando a formação desse aluno visando também à autonomia e independência na escola e fora dela.

 Esse atendimento é realizado no período inverso ao da classe regular frequentada pelo aluno, preferencialmente na mesma escola, se esta tiver o AEE, e em uma sala de recursos multifuncionais, uma sala de AEE. Apoia o desenvolvimento do aluno com deficiência, transtornos gerais de desenvolvimento e altas habilidades, disponibilizando o ensino de linguagens e códigos específicos de comunicação, adequando e produzindo materiais didáticos e pedagógicos, visando a necessidade específica de cada aluno. O AEE deve ser articulado com a proposta da escola regular, embora suas atividades não sejam as mesmas vista na sala de aula regular, contudo estas devem estar articuladas propiciando um melhor entendimento para o aluno.  

Vale ressaltar que esse atendimento tem caráter complementar, não substituindo a escolaridade comum do aluno com deficiência, pois as atividades realizadas são de cunho complementar, elas apenas auxiliam o aluno a desenvolver suas habilidades para que obtenha/alcance um bom aprendizado na sala comum. Com isso, percebemos o porquê da sala de atendimento especializado deve ser, preferencialmente, na mesma escola em que o aluno tem suas aulas comuns, para que assim as necessidades específicas educacionais sejam melhor identificadas e futuramente solucionas para que o dia a dia do aluno seja repleto de experiências inclusivas.

1. Quem são os profissionais que atendem no AEE?

Os profissionais que atendem no AEE, devem ser professores com especialidade nos conhecimentos específicos no ensino de LIBRAS, Sistema Braille, sorobã, orientação e mobilidade, desenvolvimento de processos mentais, adequação e produção de materiais didáticos e pedagógicos.

          De acordo com a Resolução CNE/CEB n° 04/2009, no Art. 13 o professor de Atendimento Educacional Especializado deve:

I – identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos público-alvo da Educação Especial;

II – elaborar e executar plano de Atendimento Educacional Especializado, avaliando a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;

III – organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos multifuncionais;

IV – acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola;

V – estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e na disponibilização de recursos de acessibilidade;

VI – orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de acessibilidade utilizados pelo aluno;

VII – ensinar e usar a tecnologia assistiva de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo autonomia e participação;

VIII – estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando à disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.

Com isso, percebemos que o ato de ensinar na lada de AEE dever ser ainda mais diferenciado do que em uma sala comum. Ele deve ser transformador, pois ao evidenciar as dificuldades do aluno, o professor elabora e se reinventa para encontrar maneiras didáticas para que o que antes era dificuldade torne-se degrau para se chegar em uma nova maneira de aprender e apreender.

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