ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Educação de qualidade? Professores disponíveis? Livre acesso à escola para todos? Aulas dinâmicas? Conteúdo vencido? Preparar para a vida?... Tantos são os desafios para o educador, que estes são apenas alguns questionamentos que permeiam o seu fazer pedagógico. Como será a educação do século XXI? Ou como já está sendo? Aonde queremos chegar? Que aluno pretendemos atingir? Que cidadão colaboramos para formar? A escola forma? O mundo deforma? A família educa?

Qualquer um de nós, educadores, em algum momento da sua vida profissional se deparou com um destes questionamentos e, mais, encontrou grupos de educadores discutindo sobre isso. Palestras, seminários, encontros regionais, estaduais etc, cursos de pós-graduação e tantas outras formas de encontrar respostas para dúvidas que são inerentes ao processo de ensinar, e que bom que isso continue a existir, pois assim, quem sabe, juntos, atingiremos o maior número de pessoas possíveis e sejamos capazes de fazer a grande transformação na história de todos?

Sempre que há preocupação é por que há algo para melhorar, e a resposta está nas escolas, nas ruas, nas casas, na sociedade... um número muito grande de pessoas perdidas querendo se encontrar, em busca da tão sonhada e aclamada felicidade e, disposta a atingi-la a qualquer preço. E a educação formal pensando em inclusão.

Sim, inclusão é a resposta certa e necessária, mas uma inclusão verdadeira e de direito de todos, que começa pela inclusão do afeto, solidariedade e humanidade em cada um.

Inclusão que se preocupa, que quer mudanças e que procura fazê-la, que diz que todos são iguais e que pensa com o coração de igualdade, que se preocupa se o outro participa de fato daquilo que tem direito e não apenas acomoda cada um no seu lugar. Inclusão que recebe o outro com suas particularidades e faz delas um aprendizado e não um silêncio. Inclusão que dá a cada aluno a oportunidade necessária para que desenvolva suas possibilidades e também valorize as possibilidades daquele que está ao seu lado.

É preciso plantar a semente da inclusão no íntimo de cada um, para que cada pai e cada mãe reconheçam outra vez qual é a sua verdadeira função e voltem a ensinar os seus filhos que a vida em sociedade só é possível quando cada um, além de fazer  a sua parte, também possa fazer um pouco pelos outros, para que a vida seja mais humana e sadia para muitos.E aí, sim, o professor dará continuidade a este ensinamento, transformando a vida em uma obra de arte, cujo valor será maior à medida que o tempo nos torna mais gente.

Caxias do Sul, 14 de maio de 2014

...