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PRINCÍPIOS DA FONOLOGIA - AS ESPÉCIES FONOLÓGICAS

Por:   •  4/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  721 Palavras (3 Páginas)  •  128 Visualizações

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

Disciplina: Fonética e Fonologia

Docente responsável: Profº Drº Waldemar Ferreira Neto

Nome do aluno: Ana Aparecida Carvalho Russo – Horário – 19:30 às 21:00 Nº USP 9876484

FICHAMENTO: Texto Fonética e Fonologia, pag 49 à 61

LIVRO: Curso de Linguística Geral. SAUSSURE,Ferdinan.

PRINCÍPIOS DA FONOLOGIA - AS ESPÉCIES FONOLÓGICAS

1 -Definição do Fonema

Saussure faz o que pode ser uma definição para fonema: “o fonema é a soma das impressões acústicas e dos movimentos articulatórios da unidade ouvida e da unidade falada, das quais uma condiciona a outra”. Certamente ele fazia referência ao fato de que todo falante deve ser também ouvinte, porque somente se sabe o que se falou quando se ouviu o que se disse. Por isso ser o fonema uma unidade complexa, condicionada pela articulação e pelas impressões acústicas. Pois para Saussure é na cadeia da fala ouvida que se pode perceber imediatamente se um som permanece ou não igual a si próprio, enquanto se tenha a impressão de algo homogêneo, esse som é único.

2 - O aparelho vocal e seu funcionamento

No Curso existe uma descrição perfeita do aparelho fonador, ressaltando os modos e os pontos de articulação. A cavidade nasal é um órgão completamente imóvel, quanto à cavidade bucal, ela oferece um jogo de muitas variações possíveis, o papel desses mesmos órgãos como produtores do som está na razão direta de sua mobilidade. O som é produzido quando a corrente do ar passa pela glote, em que há a produção de um som uniforme pelas cordas vocais. A cavidade nasal serve unicamente como ressonador, mas a cavidade bucal acumula as funções de gerador e ressoador de som. A boca provoca a variedade de sons, isso que Saussure quis dizer quanto a ser o som laríngeo uniforme, é na cavidade bucal que ocorre as dobras dos sons.

Aponta para o fato de a descrição do som não determinar os elementos diferenciadores dos fonemas. Disse que: “um fonema fica identificado quando se determinou o ato fonatório” . Para isso seria necessário estabelecer para cada fonema sua articulação bucal, um som laríngeo ou não, se é nasalizado ou não. Aparece no Curso um quadro com quatro colunas em que se separam os sons surdos, sonoros, surdos nasalizados e sonoros nasalizados. Faltaria determinar a natureza da articulação bucal, importavam determinar-lhe as variações possíveis.

3- A classificação dos sons conforme sua articulação bucal.

A classificação que se faziam dos sons era pelo ponto de articulação, ele também o fez enumerando de 0 (zero) a 6 (seis) para categorizar os sons.

Os sons ficaram classificados quanto ao ponto de articulação entre o órgão ativo, marcado por uma letra grega, e o órgão passivo, marcado por uma letra latina. Quanto à abertura da boca, quando ocorrer abertura zero, se teria uma oclusiva: “fechamento completo, oclusão hermética,

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