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RESENHA A CERCA DO CAPITULO IV, MUDANÇAS SOCIAIS E FUNÇÃO DOCENTE DO AUTOR JOSÉ MANOEL ESTEVE ZARAGAZA, QUE ESTÁ CONTIDO NO LIVRO PROFISSÃO PROFESSOR DE ANTONIO NÓVOA

Por:   •  10/3/2020  •  Resenha  •  1.319 Palavras (6 Páginas)  •  372 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DA BAHIA DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E TECNOLOGIA – CAMPUS XXII – EUCLIDES DA CUNHA LICENCIATURA EM LETRAS COM HABILITAÇÃO EM LÍNGUA PORTUGUESA

                                                             

RAMON SANTOS PEREIRA

RESENHA A CERCA DO CAPITULO IV, MUDANÇAS SOCIAIS E FUNÇÃO DOCENTE DO AUTOR JOSÉ MANOEL ESTEVE ZARAGAZA, QUE ESTÁ CONTIDO NO LIVRO PROFISSÃO PROFESSOR DE ANTONIO NÓVOA

Euclides da cunha

2019

RAMON SANTOS PEREIRA

RESENHA A CERCA DO CAPITULO IV, MUDANÇAS SOCIAIS E FUNÇÃO DOCENTE DO AUTOR JOSÉ MANOEL ESTEVE ZARAZAGA, QUE ESTÁ CONTIDO NO LIVRO PROFISSÃO PROFESSOR DE ANTONIO NÓVOA

Resenha apresentada como requisito para avaliação parcial do componente curricular prática pedagógica II, ministrada pela professora Telma Cruz, do curso de licenciatura em letras da universidade estadual da Bahia campus XXII.

Orientadora: Telma Cruz

Euclides da cunha

2019

ESTEVE, José Manuel. Mudanças Sociais e Função Docente. In: NÓVOA, Antonio (Org.). Profissão Professor. Portugal. Porto Editora, LDA, 1995, p.93-120.

José Manoel Esteve Zarazaga nasceu em Melilla, na Espanha, em 1951, embora tenha passado a infância em Málaga, para onde sua família se mudou. Iniciou seus estudos de Filosofia e Letras na Universidade de Navarra, embora tenha se mudado para Madri, onde estudou Pedagogia na Universidade Complutense de Madri até 1973, quando obteve o Prêmio Extraordinário de Graduação quando se formou. Ele recebeu seu doutorado e trabalhou como um professor na mesma universidade até 1980. Neste ano, mudou-se para a Universidade de Málaga, onde lançou a seção de Ciências da Educação, que se tornaria a Faculdade de Ciências da Educação daquela universidade, e começou a praticar como professor. Em 1986, obteve uma cadeira em Teoria da Educação e, de 1988 a 1990, ocupou o cargo de Secretário Geral da referida universidade.

O livro Profissão professor, organizado por Antônio Nóvoa, pulicado no ano de 1999, contém seis capítulos de vários autores que tratam do tema educação. Um desses capítulos é de José Manoel Esteve, intitulado “Mudanças sociais e função docente”, organizado em seis tópicos, contidos nas vinte e sete páginas, discutindo sobre o mal-estar docente e o desajustamento.

No primeiro tópico, sobre mudanças sociais e mudanças na educação, o autor destaca duas ideias: a primeira é estudar a situação atual dos professores e os avanços tecnológicos que acarretaram na mudança social; a segunda é oferecer uma reflexão do propósito do trabalho docente, que na realidade atual está muito frágil, pois a sociedade deixou de acreditar na educação como forma de melhorar seu futuro, criando assim uma desilusão, degradando a imagem social do docente. Neste sentido, o escritor destaca sobre a mudança do ensino voltada para elite para o ensino para as massas, causando os aparecimentos de diversos problemas, pois “ensinar hoje é diferente do que era a vinte anos” (p. 96). Conseguinte, Esteve cita o autor Toffler, o qual discute sobre o choque do futuro, quando a mudança social perde suas referências culturais conhecidas, causando o desajustamento.

No segundo tópico, “Sobre os professores perante a mudança social”, o pesquisador fala sore o mal-estar docente, relatando as mudanças do ensino, sobre o professor como responsabilizado pela desilusão, sendo culpado inocentemente, e que deve buscar uma solução para o problema, passando a circunstâncias que obrigam a fazer um papel ridículo, tendo que suportar as críticas generalizadas da sociedade. Nos parágrafos que sucedem, o autor discorre sobre três funções: ajudar aos professores, influenciar a mudança e estudar o modo da mudança, como forma de diminuir o desajustamento e desmoralização do professorado. Adiante, Esteve cita ainda o autor WOLFFEGANG, relatando a “fase do desencanto” sobre o atual momento da educação.

No terceiro tópico, que trata sobre os “fatores da mudança: doze elementos de transformação no sistema escolar”, o autor destaca dois fatores importantes: o primeiro sobre a ação do professor na sala de aula e o segundo discutindo as condições ambientais, ao contexto da docência. Neste sentido, Esteve destaca sobre os fatores contextuais, atribuídos ao professor em sala de aula, causando um sentimento de impotência, que continuamente chega a uma crise de identidade à auto depreciação profissional. Posteriormente, o escritor expõe dozes elementos básicos, em que os noves primeiros trabalham no desenvolvimento da concepção da mudança, e os três últimos sobre as variações intrínsecas escolares. Assim, essa mudança acelerada causa o desajustamento, pois professores não se adaptam rapidamente às mudanças e nem os responsáveis criam formações adequadas.

No quarto tópico sobre “atitudes dos professores perante a mudança social”, o autor relata os problemas para analisar e compreender as críticas das sociedades e as atitudes dos professores, destacando a importância da formação inicial do docente, que reflete a vida cotidiana da escola. Desse modo, sentindo-se desanimados e desajustados, consequentemente  por ser novo na profissão e  por ser  condicionado aos piores meios de trabalhos, causando o choque de realidade” (p. 109), que se transforma em uma crise de identidade do eu real ao eu ideal, que, segundo  Esteve, Abraham divide em quatro subtópicos: o primeiro sobre o professor que aceita a  ideia da mudança do sistema de ensino como uma necessidade inevitável da mudança social; o segundo destaca o grupo de professores incapaz de fazer frente à ansiedade que lhes causa mudança (“o desconhecido”), tem atitudes de inibição; o terceiro aos grupos de  professores que alimentam, face à mudança do sistema de ensino, sentimentos  profundamente contraditórios; e por último aos que encontram situações instáveis, por falta de habilitações adequadas ou porque pensam que as reformas deixarão a descoberto as suas insuficiências.

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