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Resenha: A Criança Em Seu Mundo Mário Sérgio Cortella

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Por:   •  16/10/2014  •  782 Palavras (4 Páginas)  •  5.555 Visualizações

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De acordo com Cortella, talvez sejamos o único povo que tem saudades do futuro. Isso porque, nos espanta a hipótese do país que seremos um dia. É claro que quando falamos de futuro, essa ideia está ligada à nação criança, um país criança. Quando fala-se de futuro, assusta –se com algumas situações, e pensamos na mesma preocupação dessas crianças em relação a um futuro temeroso, levando-as a viver um presente, com uma intensidade quase insana.

Segundo o Cortella, é preciso criar relações mais próximas com as crianças e saber quais são as suas necessidades e desejos para que possamos formar cidadãos conscientes e atuantes Somos a primeira geração de humanos que não se preocupa em cuidar, da próxima geração, estamos fazendo um “saque” antecipado do futuro. Normalmente a história mostra que, a geração atual “deveria” cuidar da geração futura, porém, devido a corrida insana em direção ao consumismo, estamos esgotando as condições de sobrevivência do futuro.

Vivemos hoje num mundo marcado por uma insatisfação acelerada, e por uma ansiedade muito grande. O erro começa na definição do que é uma “criança”. Antigamente, a idade criança, ia até os 14, 15 anos. Hoje, com o Estatuto do Adolescente, a idade baixou para 12 anos, como o início da adolescência. Mas é praticamente impossível determinar o momento, na faixa etária de uma criança

De acordo com o educador Mário Sérgio Cortella, estamos gastando hoje o nosso futuro, e com isso, todos os recursos que a vida e a natureza nos proporcionam, chegamos ao cúmulo de dizer às crianças: “não haverá futuro”. Não haverá meio ambiente, não haverá trabalho, não haverá segurança. E Cortella ainda fala que elas não têm um presente, as crianças vivem um presente alienado, onde costumes foram perdidos, vivem em um mundo consumista e individualista. E para complicar ainda mais, elas não têm um passado. “Eu sim tive infância”.

Como tudo isso é absorvido pela criança: já que não tiveram passado, não terão futuro, “eu quero um presente eterno...” E ela vive o presente até o seu limite, o famoso “carpe diem” (aproveite o momento). Segundo Cortella, para a geração, dos mais vividos, foi anunciada a possibilidade de um futuro promissor, que teriam uma trajetória de existência, e seriam evolucionistas, ou seja: amanhã vai ser melhor, o futuro, será radiante! Esse pensamento de um futuro promissor, hoje, já não é tão nítido no dia a dia de uma criança.

Mas onde encontramos essas crianças? Quando elas crescem. Quando elas deixam de estar na faixa etária criança, mas continuam crianças, em várias coisas. As encontramos nas escolas, um local onde elas convivem com mais gente. E chocante: normalmente, o professor é a única pessoa que “toca” fisicamente, (pôr a mão, encostar) numa criança durante o dia. Nós adultos, somos a primeira geração que sai de casa, mais tarde do que os filhos. Com raras exceções, alguns pais levam seus filhos à escola, mas vejam que coisa interessante: por séculos, os adultos acordavam as crianças. Hoje as crianças “se acordam”, através do celular, aparelho de som, e entre outros. Ela sozinha cuida, da sua higiene pessoal, seu café da manhã, sua vestimenta, e normalmente, a única pessoa com quem ela tem contato é a empregada da casa, a qual ela dá ordens, ou a mãe, a quem nem sempre obedece. Quando

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