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SAUSSURE E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A LINGUISTA

Por:   •  21/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  551 Palavras (3 Páginas)  •  259 Visualizações

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NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

UPE - VIRTUAL

CURSO: LICENCIATURA EM LETRAS

SUASSURE E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A LINGUÍSTICA.

Texto dissertativo - argumentativo apresentado a Prof.ª Niege Guedes e a Tutora Alessandra Gomes da disciplina de Linguística I do curso de Licenciatura em Letras, da UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE.

CABROBÓ/PE

SETEMBRO/2015

SUASSURE E SUA CONTRIBUIÇÃO PARA A LINGUÍSTICA.

Ferdinand de Saussure nasceu em 26 de novembro de 1857 em Genebra, na Suíça. Por incentivo de um amigo da família e filólogo, Adolphe Pictet, deu início aos seus estudos linguísticos. Estudou Química e Física, mas continuou fazendo cursos de gramática grega e latina, quando se convenceu de que sua carreira estava voltada mesmo para tais estudos, ingressou-se na Sociedade Linguística de Paris. Em Leipzig estudou línguas européias, e aos vinte e um anos publicou uma dissertação sobre o sistema primitivo das vogais nas línguas indo-européias, defendendo, posteriormente, sua tese de doutorado sobre o uso do caso genitivo em sânscrito, na cidade de Berlim. Retornando a Paris passou a ensinar sânscrito, gótico e alemão e filologia indo-européia. Retornando a Genebra continuou a lecionar novamente sânscrito e linguística histórica em geral.

Louis Ferdinand de Saussure é considerado o “Pai da Lingüística” por ter utilizado um método sistemático para explicar as línguas humanas. Na obra, CURSO DE LINGUÍSTICA GERAL, livro no qual ele apresenta distintos conceitos que serviram de sustentáculo para o desenvolvimento da lingüística, esta obra é considerada a fundadora da Linguística Moderna. Ela apresenta dois aspectos fundamentais relacionados, á definição da escrita: a inclusão da Linguística como ciência  e o porquê de seu objeto de estudo.  

Para esse grande mestre suíço ele aponta que entre dois elementos há uma diferença que os demarca: enquanto a língua é concebida como um conjunto de valores que se opõem uns aos outros e que está inserida na mente humana como um produto social, razão pela qual é homogênea, a fala é considerada como um ato individual, pertencendo a cada indivíduo que a utiliza. Sendo, portanto, sujeita a fatores externos. O signo linguístico se compõe de duas faces básicas: a do significado – relativo ao conceito, à imagem acústica, e a do significante – caracterizado pela realização material de tal conceito, por meio dos fonemas e letras. Sob a visão saussuriana, nada existe no conceito que o leve a ser denominado pela sequência de fonemas, como é o caso da palavra casa, por exemplo, e de tantas outras. Na visão dele, o sintagma é a combinação de formas mínimas numa unidade linguística superior, ou seja, a sequência de fonemas se desenvolve numa cadeia, em que um sucede ao outro, e dois fonemas não podem ocupar o mesmo lugar nessa cadeia.

Saussure, por meio da relação dicotômica retratou a existência de uma visão sincrônica – o estudo descritivo da linguística em contraste à visão diacrônica - estudo da linguística histórica, materializado pela mudança dos signos ao longo do tempo. Tal afirmação trata-se de um estudo da linguagem a partir de um dado ponto do tempo, a visão sincrônica, levando-se em consideração as transformações decorridas mediante as sucessões históricas, a visão diacrônica.

REFERÊNCIAS

PEREIRA, Sônia Virgínia Martins. Lingüística I – Recife: UPE/NEAD, 2010. P. 07 á 23.

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