Sequencia didática

Sequência Didática

9º ano do ensino fundamental do

 

• Conteúdos programados:

           Gênero Narrativo: Crônica.

• Aulas previstas:

           4 aulas.

• Expectativas de aprendizagem:

 Primeiro momento introduzir o conceito do gênero textual crônica.

 

 Demonstrar suas características estrutural e composicional.

 

 Reconhecer as diferenças entre as crônicas atuais e as históricas.

 Levar a reflexão crítica, através dos temas abordados.

 Desenvolver a leitura e interpretação do gênero crônica.

 Adquirir maior desempenho na oralidade.

 Produção textual do gênero crônica.

• Recursos Didáticos:

                Vídeos, data show, internet, folhas, caneta, lápis, borracha, caderno.

 

Atividade 1

Dialogando sobre o gênero textual crônica, introduzido pela professora regente, e complementado pelas estagiárias.

              As características da crônica, e sua semelhança com o gênero notícia.

              A professora regente buscou na internet exemplos de crônicas.

              Comparação da crônica com a primeira Carta de Pero Vaz de Caminha ao rei Dom

              Manuel VI.

              A crônica narra fatos do dia-a-dia de todos nós/ quais os assuntos podem serem

              abordados na crônica?

              Quais são os principais autores brasileiros que escrevem crônicas.

              O autor apenas narra ou dá sua opinião?

              Apresentação da crônica: ‘’ criança é trocada por matérias de construção no Paraná.

• Atividade 2

Aulas previstas: 2

• Expectativas de ensino aprendizagem:

Colocar em prática os conhecimentos adquiridos.

   

Leitura e interpretação.

Produção textual em grupo do gênero textual crônica.

   

Nas atividades espera-se que os alunos coloquem em prática o que aprenderam sobre a crônica.

• Atividade 3

Elaboração de uma atividade avaliativa, sobre o gênero textual crônica, com

8 questões, no valor de 10,00 pontos.

                 

       

• Anexo 1

               

Veja agora a notícia a partir da qual Scliar criou a crônica:

   Criança trocada por casa é apresentada no PR:

       Um dos quatro bebês trocados pelos pais por material de construção, cestas básicas e até uma casa foi apresentado ontem pela manhã na sede do Sicride (Serviço de Investigações de Crianças Desaparecidas) da Segurança Pública do Paraná.

       A criança estava em Curitiba com o engenheiro Antônio Ricardo Siqueira, 39, e a comerciante Luiza Helena Pereira, 39, havia cerca de um mês.

       O menino continuará com o casal, que foi indiciado em inquérito policial, até decisão final da Justiça. O casal foi indiciado sob acusação de venda ou troca de crianças, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.

       A mãe da criança, a desempregada Maria do Nascimento, deverá ser indiciada em inquérito policial no início da próxima semana, segundo o delegado Harry Herbert, que cuida do caso.

       Ela teria entregue o filho em abril à curitibana Jurema Frumento, que teria intermediado a troca da criança por uma casa.

       Jurema, que também foi indiciada, nega ter recebido qualquer quantia pela entrega. Ela afirma ter apenas ajudado a amiga, que é mãe solteira e não tem dinheiro.

[...]

                                                                           (  Folha de S. Paulo, 12/6/99)

                     

                 

• Anexo 2

Colégio____________________________________________________

Professor(a)________________________________________________

Aluno(a)___________________________________________________

Disciplina : Língua Portuguesa

Gênero textual Crônica

Sonho de menina grávida

Quando ela anunciou que estava grávida, a primeira reação dele foi de desagrado, logo seguida de franca irritação. Que coisa, disse, você não podia tomar cuidado, engravidar logo agora que estou desempregado, numa pior, você não tem cabeça mesmo, não sei o que vi em você, já deveria ter trocado de mulher havia muito tempo. Ela, naturalmente, chorou, chorou muito. Disse que ele tinha razão, que aquilo fora uma irresponsabilidade, mas mesmo assim queria ter o filho. Sempre sonhara com isso, com a maternidade – e agora que o sonho estava prestes a se realizar, não deixaria que ele se desfizesse.

           - Por favor, suplicou. – Eu faço tudo que você quiser, eu dou um jeito de arranjar trabalho, eu sustento o nenê, mas, por favor, me deixe ser mãe.

           Ele disse que ia pensar. Ao fim de três dias daria a resposta. E sumiu.

           Voltou, não ao cabo de três dias, mas de três meses. Àquela altura ela já estava com uma barriga avançada que tornava impossível o aborto; ao vê-lo, esqueceu a desconsideração, esqueceu tudo – estava certa de que ele vinha com a mensagem que tanto esperava, você pode ter o nenê, eu ajudo você a criá-lo.