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Século XXI onde grandes descobertas e avanços tecnológicos e sociais tem sido constantes

Por:   •  23/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.184 Palavras (5 Páginas)  •  201 Visualizações

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Embora estejamos vivendo no século XXI onde grandes descobertas e avanços tecnológicos e sociais tem sido constantes, em muitas escolas a maneira como a relação entre ensino e aprendizagem dentro das salas de aula vem acontecido de forma tradicional, ou seja, não tem acompanhado os avanços globais. Os novos conhecimentos que deveria ser tão frequente na maioria das escolas infelizmente ainda não aconteceu da forma que deveria acontecer.

O modo como ocorre a educação continua o mesmo que a caracterizou. Nesse contexto, a imagem é totalmente secundária, chegando muitas vezes a inexistente. Os nossos materiais didáticos continuam os mesmos, o giz e a lousa, pois parece que nada melhor conhecemos. “Basta lembrar a clássica história da professora que ascende as luzes da sala para continuar sua aula sobre eclipse, enquanto o próprio fenômeno ocorre lá fora” (FREIRE, 1998).

Muitas vezes a escola desempenha um papel de reprodutora e seus alunos o máximo que conseguem fazer é reproduzir o que lhes é ofertado. A forma tradicional de ensinar ainda é encontrada dentro das salas de aula, isto é, professores que hoje possuem uma forma singular de ensinar, ficam presos ao giz e o quadro. É como se a história se repetisse sem nenhuma novidade.

Muitos educadores se preocupam apenas em transmitir o conhecimento com suas aulas teóricas não valorizando o ensino de qualidade e mesmo quando se trata dos problemas inerentes a este método de ensino, nada faz-se além de confirmá-lo; não há criatividade para inovar.

Por outro lado, há muitas instituições de ensino que conseguem de fato envolver seus alunos; estimulá-los de forma que sintam prazer ao realizarem e fixarem os conteúdos programáticos propondo atividades que os inserem verdadeiramente nas atividades. Tais escolas veem o educando como um ser singular, que não está naquele ambiente apenas para cumprir uma grade previamente determinada, mas também para aprender a aprender, o que a maioria dos alunos precisam fazer, para ser desenvolverem como um sujeito autônomo diante dos possíveis caminhos da aprendizagem. Escolas que tem esta visão são instituições sábias que conseguem envolver ativamente as famílias, fazendo deste fato um referencial importantíssimo para a relação ensino – aprendizagem.

Atualmente as escolas precisam conquistar o aluno, valorizando toda a bagagem cultural e social que ele possui de forma a

Somos da geração alfabética da aprendizagem por meio tão somente do texto escrito, do artigo impresso ou da leitura do livro. Mas a retenção é diretamente influenciada pela emoção, algo que não é capaz de despertá-la não pode ser devidamente absorvido. E essa inquestionável verdade não é considerada quando em respeito a nossa maneira de utilizar do ensino, pois não são as emoções despertas sobretudo de modo audiovisual?

No entanto, há uma notável diferença entre a escola do passado e a atual. A primeira, sob exclusiva ação do professor, tinha como objetivo a única fonte de conhecimento de seus alunos, a transmissão deste conhecimento era de caráter único e exclusivo do educador, sem a qual não se poderia “saber” nem “conhecer”.

Mas hoje podemos facilmente perceber que, embora culturalmente a escola não tenha mudado, as pessoas que ali estão mudaram de acordo com os avanços tecnológicos e educacionais. O professor deixou de ser a única fonte de saber para seus alunos, tornando-se nem mesmo a principal. Os alunos já chegam à escola com uma visão de mundo pré-estabelecida, com opiniões e conceitos formados, com uma cultura estritamente pessoal e diversificada. E isso não poderia ser diferente.

“O mundo desses alunos é polifônico e policrômico. É cheio de cores, imagens e sons. Muito distante do espaço quase que exclusivamente monotônico, monofônico, monocromático que a escola está a lhes oferecer” (FREIRE, 1998).

Os discentes buscam na escola algo que ela, algumas vezes, não consegue ofertar, uma vez que se encontra presa a uma estrutura burocrática e conservadora, encerra-se frente aos avanços da sociedade moderna e se regula por regras que visam, sobretudo, definir leis sob a forma de programas e currículos, o que não condiz com o mundo de hoje.

Se compararmos a escola de hoje com a escola do passado apesar de grandes mudanças, observa-se que mesmo em épocas diferentes, mas ainda é possível analisar que existem muitos fatores em comum. É certo que grande parte dos problemas enfrentados tempos atrás e com o passar dos anos foram se acentuando como por exemplo o fator financeiro, que apesar do esforço da maioria dos educadores ainda não são reconhecidos.

Esse é um fato alarmante que vem preocupando a sociedade, pois a própria imagem social da escola parece estar se comprometendo de tal maneira que os profissionais da área acabam acometidos a uma falta de credibilidade profissional.

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