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Trabalho Pedagogicos

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Por:   •  29/10/2014  •  1.596 Palavras (7 Páginas)  •  332 Visualizações

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Introdução

O multiculturalismo surge, como um desafio para as democracias liberais, fortemente apoiadas em idéias de igualdade, mas que agora se deparam com duras criticas dirigidas aos seus governos e instituições públicas .Como dar respostas ás inúmeras e crescentes reivindicações ,baseadas na etnia, na raça, na religião , na sexualidade,no gênero ou em qualquer área de identificação cultural que clama por reconhecimento.

O que toma a questão do multiculturalismo extremamente complexa é a necessidade de articulação entre as lutas pela afirmação do direito á diferença e os processos de globalização, já estão á margem da sociedade.No multiculturalismo, existe a convivência em um país, região ou local de diferentes culturas e tradições. Há uma mescla de culturas, de visões de vida e valores. O problema reside no fato de que o multiculturalismo pode ser abordado de forma relativista e de forma universalista. Há a abordagem relativista quando não se estabelecem critérios mínimos para o diálogo entre culturas, isto é, tudo é aceito e tudo é correto. O julgamento interno é mais importante do que o julgamento externo (da sociedade internacional). Nessa concepção do multiculturalismo, não se pode falar em direitos humanos.

Ao contrário, estes continuam garantindo aqueles, pois não existe direito à igualdade e à liberdade sem educação, saúde e emprego para todos universais, pois cada cultura é livre para estabelecer seus próprios valores e direitos. As concepções relativista e universalista do multiculturalismo somente serão importantes

quando possuírem um objeto moral também importante, que são os direitos humanos.

Tradições e costumes que não afetam esse catálogo mínimo de direitos não devem sofrer alteração por um julgamento externo, o da sociedade internacional.

Aí, prevalece o entendimento do grupo social. O encontro de mundos e culturas diferentes é um acontecimento, que toca a vida de todos, até a níveis banais ou em contextos inusitados.

Desenvolvimento

Pode-se considerar que a educação faz parte da ampliação da consciência humana, estimulando a criação de sentidos individuais com relação à vida. Permite-nos um autoconhecimento que nos dá maior equilíbrio entre o sentir, o pensar e o fazer.

A educação da sensibilidade é uma forma de evitar que aumente a visão unilateral do mundo que o homem contemporâneo passa a ter devido ao impacto tecnológico, restituir uma visão humanista globalizadora, que compense a importância demasiada dada a alguns campos mais restritos do conhecimento, fazendo ocorrer a integração do homem consigo mesmo e com a sociedade multicultural.

Assim precisamos pensar uma educação que ofereça espaço para discussão das histórias dos seus atores e autores, resituando-os como sujeito escolar para a construção do conhecimento e sentido da própria escolaridade na atual sociedade.

A formação docente deve preocupar-se com educadores que sejam reflexivos e tenham consciência da necessidade de serem constantes pesquisadores no seu dia-a-dia, possibilitando ao aluno o envolvimento neste fazer investigativo para que se torne um participante ativo na construção dos diferentes conhecimentos.

Documento: Principais aspectos abordados nos documentos relacionados ao respeito ás diversidades e ao multiculturalismo.

Lei de diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN 9.394/96) Os princípios da educação e deveres do estado em relação à educação escolar pública, definindo as responsabilidades, em regime de colaboração, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios

• Educação Infantil – creches (de 0 a 3 anos) e pré-escolas (de 4 e 5 anos)

• Ensino Fundamental – anos iniciais (do 1º ao 5º ano) e anos finais (do 6º ao 9º ano)

• Ensino Médio – O antigo 2º grau (do 1º ao 3º ano).

A educação brasileira conta ainda com algumas modalidades de educação, que perpassam todos os níveis da educação nacional. São elas:

• Educação Especial

• Educação a distância

• Educação Profissional e Tecnológica

• Educação de Jovens e Adultos

• Educação Indígena

Parâmetros Curriculares

Nacionais (PCN) Os Parâmetros Curriculares Nacionais — PCN — são referências para os Ensinos Fundamental e Médio de todo o país. O objetivo dos PCN é garantir a todas as crianças e jovens brasileiros, mesmo em locais com condições socioeconômicas desfavoráveis, o direito de usufruir do conjunto de conhecimentos reconhecidos como necessários para o exercício da cidadania. Não possuem caráter de obrigatoriedade e, portanto, pressupõe-se que serão adapta dos às peculiaridades locais.

Ensino Fundamental – 1.ª a 4.ª série

Ensino Fundamental — 5.ª a 8.ª série

Ensino Médio

Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Das Relações Ètnico- Racias e para a Educação das Relações Ètnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana . A obrigatoriedade de inclusão de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana nos currículos da Educação Básico trata-se de decisão política, com fortes repercussões pedagógicas, inclusive na formação de professores. Com esta medida, reconhece-se que, além de garantir vagas para negros nos bancos escolares, é preciso valorizar devidamente a história e cultura de seu povo, buscando reparar danos, que se repetem há cinco séculos, a sua identidade e a direitos seus. A relevância do estudo de temas decorrentes da história e cultura afro-brasileira e africana não se restringem à população negra, ao contrário dizem respeito a todos os brasileiros, uma vez que devem educar-se enquanto cidadãos atuantes no seio de uma sociedade multicultural e pluriétnica, capazes de construir uma nação democrática.

Referencial

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