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UM OLHAR SOBRE O USO DE MÚSICAS NO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  26/5/2021  •  Artigo  •  2.092 Palavras (9 Páginas)  •  186 Visualizações

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UM OLHAR SOBRE O USO DE MÚSICAS NO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Marcio Antônio Fernandes Reis [1]

RESUMO

O ensino de Língua Inglesa nos últimos tem adquirido destaque no que se refere às metodologias que buscam dinamizar sua aprendizagem de forma mais efetiva. Com isso, a pesquisa buscou analisar a potencialidade do uso de letras de músicas nas aulas de Língua Inglesa com ênfase no ensino fundamental. Assim, a presente pesquisa foi realizada no âmbito blbliográfico para fundamentar os argumentos apresentados e discutidos. Dessa forma, percebe-se haver uma gama de recursos didáticos e paradidáticos na perspectiva de proporcionar uma aprendizagem mais aliada aos interesses linguísticos no ensino do inglês. Ao final da pesquisa, percebe-se que a utilização da música para ensinar de Língua Inglesa resgata a função e o seu verdadeiro valor, como elemento auxiliar na formação do sujeito.

Palavras-chave: Ensino de Inglês. Música. Recurso Didático.

INTRODUÇÃO

No século XXI, a disciplina de Língua Inglesa mesmo com todo o aparato midiático que a sociedade disponibiliza, continua sendo ensinada em muitas escolas públicas ou da rede privada de forma tradicional. Isto, sem dúvida, tem causado certo problema no processo ensino-aprendizagem, uma vez que as aulas se sustentam em fragmentar os lexemas, verifica-se nas salas de aulas que há professores que pelo fato de não terem o mínimo de domínio da Língua Estrangeira, tendem a fazer uso exclusivo da gramática normativa, tornando assim uma aula sem muito significado para o discente.

A ideia da pesquisa foi chamar a atenção para a importância de aprender a Língua Inglesa, uma vez que ela se faz presente no dia-a-dia, nos produtos alimentares que se consume, nos materiais didáticos, nos esportes, nos filmes, etc. Percebe-se que o uso de metodologias lúdicas é uma das estratégias propostas por diversos estudiosos a fim de melhorar o aprendizado dos alunos em sala de aula.

Nesse contexto, surgiu a proposta de desenvolver esta pesquisa com ênfase na música como recurso didático no ensino de língua inglesa, que busca ser essa alternativa didática que sai da esfera gramatical e enfatiza uma metodologia mais inovadora e atrativa.

Portanto, para trabalhar a Língua Inglesa de forma criativa nas turmas do ensino fundamental e também criativa com abordagem lúdica é necessária a quebra desse paradigma, pois os problemas são geralmente os mesmos, a falta de materiais didáticos, bem como de professores desqualificados.

O USO DE MÚSICAS NO ENSINO DA LÍNGUA INGLESA NO ENSINO FUNDAMENTAL

Segundo Krashen (2001, p.43), “a aquisição da linguagem requer um olhar de interação natural, na qual os falantes não estão preocupados com as formas dos enunciados, mas com a mensagem que estão transmitindo e entendendo”. Portanto, por meio, desse projeto com a utilização das músicas, proporcionou-se uma nova forma de ensinar e aprender a Língua Inglesa.

Conforme Holden e Rogers (2001).

Alguns projetos são especialmente úteis a esse propósito. O problema recorrente para a maior parte dos professores é tornar o conteúdo de uma lição aplicável e interessante para todos os alunos. E também proporcionar prática suficiente na língua, quando se dispõem apenas de 70/90 horas-aulas no ano letivo. O uso de projetos pode estimular os alunos a trabalhar por si sós (p.101).

Dessa forma, é relevante estimular uma interação entre os envolvidos no processo, pois todos tendem a buscar junto um caminho para determinada situação. Isso certamente estimulará a troca de informações, bem como experiências entre um grupo, além de potencializar o espírito de cooperação entre eles. A partir daí, dependendo do nível de criatividade de seus professores, poderão entender com maior facilidade uma segunda língua.

Segundo Krashen (2001, p. 23), na qual o “filtro afetivo é o primeiro obstáculo, a motivação do aprendiz ao aprender uma língua é que regula e seleciona os modelos de língua a serem aprendidos, bem como a ordem de prioridade e a velocidade na aquisição do idioma”.

Faz-se parte de um mundo conhecido como globalizado onde as informações se disseminam em frações de segundo através dos meios de comunicação de massa uma vez que mundo está interligado, as economias estão interligadas dentre outros elos sociais, fatos esses que são inerentes em uma sociedade heterogênea que não é dogmática e tão pouco inexorável que está em constantes modificações.

Vive-se a era da revolução tecnológica em que tudo está ao alcance de todos apenas no teclar de uma tecla, hoje o ser humano faz coisa que antes eram consideradas impossíveis pela humanidade de ser fazer. No entanto para que esse participante dessa sociedade possa ser um elemento transformador atuando de forma mais ativa, faz-se necessário o policiamento de suas capacidades e habilidades a começar pela interação de uma segunda língua.

Portanto, ao se falar em revoluções midiáticas e tecnológicas a Língua Inglesa aparece como mediadora de transições culturais e processo ensino aprendizagem da Língua Estrangeira uma vez que se faz presente nas mais variadas esferas institucionais. O uso da Língua Inglesa pode ser considerado elemento de inclusão social, despertando o aluno para um novo milênio e para a necessidade de se construir uma nova escola voltada ela como também e um meio de inclusão social.

Como se afirmam nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) de Língua Inglesa do Ensino Fundamental. Conforme os PCNs (BRASIL, 1998),

Na definição dos objetivos deve-se em conta o aluno, o sistema educacional e a função social da língua Estrangeira em questão. Os objetivos foram, explicados, considerando-se o desenvolvimento de capacidades em funções das necessidades sociais, intelectuais e profissionais e interesses e desejos dos alunos (p. 65).

Sabe-se que ensinar Língua Inglesa nas escolas públicas não tem sido tarefa fácil. Apesar de nos últimos tempos os esforços tenham se intensificado nas escolas juntamente com os profissionais da área, o aprendizado ainda não é satisfatório.

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