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Um Projeto de Extensão

Por:   •  3/5/2016  •  Artigo  •  3.723 Palavras (15 Páginas)  •  221 Visualizações

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FACULDADE DE EDUCAÇÃO DA SERRA

GESTÃO DEMOCRÁTICA

Márcia Andrade de Oliveira

Maria Dinalva Amaral da Silva

RESUMO

Este artigo é parte integrante do trabalho de conclusão do curso de pós-graduação em “Gestão escolar”, tem por objetivo mostrar os processos de desenvolvimento vivenciado pelas escolas, os desafios do dia a dia vivenciado por gestores e educadores dentro do ambiente escolar, a autonomia considerada uma tradição autoritária também nesse mesmo ambiente, a construção do projeto político-pedagógico e qual a relação entre democratização da escola e qualidade de ensino.

Palavras-chave: Gestão, Educação e Democracia.

INTRODUÇÃO

A Gestão Democrática é um trabalho que envolve ações precisas para o desenvolvimento do processo contínuo que permite aos alunos e professores a efetivação de um ensino-aprendizagem onde ambos possam promover a construção de uma proposta de melhoria de problemas e soluções que compõem esta estrutura de escola globalizada dentro do enfoque econômico e das comunicações. A gestão é uma parceria que envolve direção, corpo discente, docente, administrativo e comunidade local. De acordo com (Paro, 1998, p. 46), uma gestão democrática envolve todas as ações pedagógicas feitas coletivamente, é uma forma de se estabelecer dimensões no ambiente escolar onde cada dimensão de trabalho inclui um conjunto de ações que contribui para o melhoramento administrativo da escola. A gestão democrática da educação formal está associada ao estabelecimento de mecanismos legais e institucionais e à organização de ações que desencadeiem a participação social: na formulação de políticas educacionais; no planejamento; na tomada de decisões; na definição do uso de recursos e necessidades de investimento; na execução das deliberações coletivas; nos momentos de avaliação da escola e da política educacional. Também a democratização do acesso e estratégias que garantam a permanência na escola, tendo como horizonte a universalização do ensino para toda a população, bem como o debate sobre a qualidade social dessa educação
universalizada, são questões que estão relacionadas a esse debate. Esses processos devem garantir e mobilizar a presença dos diferentes atores envolvidos, que participam no nível dos sistemas de ensino e no nível da escola (Medeiros, 2003). Esses sistemas são os que promovem e ajudam a escola a fazer a diferença na educação, na universalização e na democracia, e são esses sistemas que tornam e formam cidadãos de bem para o nosso país.

  1. GESTÃO DEMOCRÁTICA: TEORIA E PRÁTICA

 

Essa gestão começa com a elaboração do projeto político-pedagógico, com a parceria do corpo docente, discente, administrativo e comunidade local. Esta administração na política educacional escolar se efetiva através da participação dos diferentes segmentos da comunidade escolar, isto quer dizer, os pais, alunos, professores e funcionários administrativos. Devem estar presentes para poderem juntos participar  da construção do projeto político-pedagógico da escola, quando a escola e tem uma gestão com valores democráticos todos participam desta organização do trabalho pedagógico. Neste sentido, o Plano Nacional de Educação é fiel quando descreve “a gestão deve estar inserida no processo de relação da instituição educacional com a sociedade, de tal forma a possibilitar aos seus agentes a utilização de mecanismo construção e de conquista e de qualidade social na educação”.

As evidências de uma gestão escolar se evidenciam em duas possibilidades a gestão democrática e a gestão que emerge no autoritarismo. O gestor que tem um perfil de administrador democrático garante resultados esperados no trabalho da equipe participante do corpo docente.  A administração democrática na política pedagógica compreende a resolução de problemas, as situações inesperadas, as inovadoras, que promovem a adaptação, as relações interpessoais.

Quando há uma gestão democrática existe a comunicação, na escola esta atitude proporciona um ambiente que envolve e facilita todas as manifestações das práticas pedagógicas, assim como também os questionamentos, as discussões e os que pode delinear qualquer projeto que envolve os trabalhos metodológicos das escolas.

O gestor (a) tem que ser um verdadeiro líder no processo de socialização viabilizado a trabalhar em equipe e saber liderar de maneira sábia e inteligente, não impor autoridade e sim sabedoria na hora da ação administrativa, aceitar opiniões e não impor opiniões. Toda a prática educativa ou administrativa deve ser trabalhada de forma técnica e dar resultados positivos para o grupo escolar. Segundo Ferreira (2004, p. 305) afirma:

A gestão democrática da educação é hoje um valor já consagrado no Brasil e no mundo embora ainda não totalmente compreendido e incorporado à prática social global e a prática educacional brasileira e mundial. E indubitável sua importância como um recurso de participação humana para a cidadania.

Práticas que vem abrindo caminhos para uma reflexão. Segundo W. Deming, administração e liderança não são necessariamente a mesma coisa. Os líderes podem ser quaisquer empregado, de qualquer nível, que tenham uma visão ( ou atendam a visão da organização) e possam liderar os outros. É necessário, numa escola, “embutir” nos docentes o 1º axioma de W. E. Deming, ou seja, que eles devem se transformar em líderes dentro da sala de aula.

  1. A GESTÃO DEMOCRÁTICA: CONSELHOS ESCOLARES, ELEIÇÃO DE DIRETORES E DESCENTRALIZAÇÃO FINANCEIRA.

O primeiro passo rumo à nova proposta é a mudança do paradigma de escola e da postura dos gestores e professores diante de cada situação encontrada em relação a aluno e administração. Para que este novo papel social da educação se cumpra, é preciso rever o funcionamento da escola não só quanto a conteúdo, metodologias e atividades, mas também quanto à maneira de tratar o assunto e aos comportamentos que deve estimular, como: a autoexpressão (livre, crítica, criativa, consciente); a autoavaliação (reconhecimento da própria dignidade); a corresponsabilidade (iniciativa, participação, colaboração); a curiosidade e a autonomia na construção do conhecimento (estabelecendo rede de significação interdisciplinar), entre outros.

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