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Vamos Falar de Inclusão?

Por:   •  8/5/2021  •  Trabalho acadêmico  •  2.383 Palavras (10 Páginas)  •  144 Visualizações

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LETRAS - LICENCIATURA

JÉSSICA DE SOUZA SPERB

VAMOS FALAR DE INCLUSÃO?

SAPIRANGA/RS

2020

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JÉSSICA DE SOUZA SPERB

VAMOS FALAR DE INCLUSÃO?


Trabalho apresentado para a avaliação nas disciplinas de Educação inclusiva, LIBRAS- Língua Brasileira de Sinais, Educação e tecnologias, Homem, Cultura e Sociedade, Pratica pedagógicas: Identidade Docente e Educação a distância da Universidade Norte do Paraná UNOPAR.


                   Professora orientadora: Suze Borda

SAPÍRANGA
2020

SUMÁRIO[pic 4]

1.INTRODUÇÃO.......................................................................................................04

2. RETROSPECTIVA HISTÓRICA............................................................................05

3. INCLUSÃO ESCOLAR..........................................................................................07

4. LASER PARA INCLUIR.........................................................................................08

4.1 PROJETO LIA – APRENDENDO BRINCANDO.................................................09
6. CONCLUSÃO........................................................................................................10
REFERENCIAS.........................................................................................................11

1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho vem contar uma retrospectiva histórica de inclusão de pessoas com algum tipo de deficiência, mostrar à importância da inclusão, do acesso às áreas de lazer, de aprendizagem para todos, sem distinção. Apontar melhorias nas escolas, formas de ensinar e uma melhor aprendizagem.

Iniciamos com a parte histórica, destacando a evolução da lei, dos direitos e dados da nossa atualidade, destacaremos a importância da inclusão e sugestões de como as escolas e professores poderiam agir para incluir a todos. Apresentaremos o projeto LIA (Laser, Inclusão e Acessibilidade), de suma importância para o acesso das crianças e adultos as áreas de lazer, promovendo assim a inclusão social.

A importância do brincar para a criança, pois ao brincar, segue o caminho do menor esforço, faz o que gosta de fazer, porque o brinquedo estáunido ao prazer e ao mesmo tempo, aprende a seguir os caminhos mais difíceis, subordinando-se a regras, e, por conseguinte renunciando o que ela quer. (VIGOSTSKI, 2007) Logo, entende-se que a brincadeira desperta na criança princípios e valores que devem nortear a vida da mesma desde cedo, determinadas por normas de convivência sociais,como respeito, lealdade, e consciência da sua dignidade e dignidade alheia.

Pesquisadores que estudam o desenvolvimento da criança com deficiência apontam para a criação e manutenção de espaços físicos acolhedores, adequados às necessidades das crianças, estimulantes e desafiantes.  Promover esse ambiente – que aparentemente não é mais do que garantir o básico, para que qualquer criança cresça plenamente - acaba, muitas vezes, por se transformar em uma árdua tarefa, quando se trata de uma criança que nasce com deficiência. Requer na maioria das vezes, uma intervenção especializada, que envolva orientação aos familiares, adaptação de situações e espaços físicos, investigação e uso de técnicas atualizadas entre outros.

Uma proposta de ambientação adequada procura acolher a criança de forma global, integralmente, atentando para múltiplas e concomitantes influências que o meio pode ocasionar no seu desenvolvimento. E esse é o objetivo do projeto LIA, onde quer garantir esses direitos das crianças com deficiência e mostrar para a sociedade que é possível promover a inclusão e acessibilidades.

2. RETROSPECTIVA HISTÓRICA

A história foi marcada por uma trajetória de exclusão social, abandono e torturas, entretanto vários movimentos como o da integração e inclusão têm contribuídopara mudanças na melhoria de direitos e condições das pessoas com necessidades especiais. A história da educação inclusiva no Brasil começa na década de 70, quando algumas escolas passam a aceitar alunos especiais, desde que os mesmos conseguissem se adequar ao plano de ensino da instituição.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC) no Brasil, o atendimento às pessoas com deficiência começou na época do Império, nesse período duas instituições foram criadas: o Imperial Instituto dos Meninos Cegos, em 1854, atual Instituto Benjamin Constant – IBC, e o Instituto dos Surdos Mudos, em 1857, hoje denominado Instituto Nacionalda Educação dos Surdos – INES, ambos no Rio de Janeiro. No início do século XX é fundado o Instituto Pestalozzi (1926), instituição especializada no atendimento às pessoas com deficiência mental; em 1954, é fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – APAE; e, em 1945, é criado o primeiro atendimentoeducacional especializado às pessoas com superdotação na Sociedade Pestalozzi, por Helena Antipoff. (Ministério da Educação).  

O estatuto da pessoa com deficiência dispõe a Lei Nº 7,853/89 que estabelece para todas as pessoas portadoras de necessidades especiais seus direitos básicos como direito a educação regular ou mesmo a educação de ensino especial, direito a saúde, direito a laser, direito a acessibilidade, direito aos passes livres, direitos a isenções fiscais e financiamentos, direitos acidadania direta reconhecida dentro da sociedade para serem respeitados. A Lei de Nº 4.169.de dezembro de 1962 essa lei oficializa as convenções de braile para o uso da escrita leituras dos deficientes visuais.

Atualmente, segundo dados da UNESCO, quase 1 bilhão de pessoas no mundo são portadorasde deficiências. A entidade também destaca que as crianças representam cerca de 10% desse contingente. No Brasil, estima-se que 24% da população tem algum tipode deficiência. Como agravante uma parcela significativa deles vive marginalizada. Mundialmente, não somente a UNESCO, mas outras entidades como a ONU e aUNICEE trabalham em tratados e convenções internacionais pela inclusão no ensino desde a década de 40, com a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

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