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A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM COMO UM MARCO NA VIDA DA CRIANÇA

Por:   •  3/12/2016  •  Dissertação  •  1.748 Palavras (7 Páginas)  •  329 Visualizações

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FACULDADE......

Pós-Graduação em Pedagogia

A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM COMO UM MARCO NA VIDA DA CRIANÇA

ALUNO

COLÔNIA LEOPOLDINA/AL

2016

ALUNO

A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM COMO UM MARCO NA VIDA DA CRIANÇA

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Trabalho solicitado pelo professor do curso de Pós-graduação.

COLÔNIA LEOPOLDINA/AL

2016


  1. INTRODUÇÃO

        Um dos acontecimentos mais notáveis nos primeiros anos de vida de um ser humano, com certeza é a aquisição da linguagem é por este motivo que desde o século passado que a aquisição da linguagem vem sendo estudada, estudos estes realizados com o objetivo de compreender a forma de aquisição da mesma e as principais dificuldades, ou ainda possibilidades de melhoria desta. Como se desenvolve a linguagem na criança? Como elas conseguem compreender o que lhes são transmitidos e quando isso ocorre? Como o uso da fala pode colaborar no processo de aprendizado na educação infantil? O fenômeno denominado Psicolinguística mencionado inicialmente na década de 1950 apresenta estes pontos principais que serão estudados e apresentados ao longo do trabalho.

        Uma enorme dificuldade ainda existe na forma em que a linguagem é utilizada na educação infantil, muitos educadores, uns por falta de capacitação, outros por falta de dedicação, desprezam uma ferramenta importantíssima para o melhoramento no aprendizado das crianças, que é a utilização da fala para compreender e ensinar a classe infantil.

        No mundo do século XXI, não apenas os jovens e adultos, mas também a criança vem sendo escravos do “mal do século”, a tecnologia que deveria colaborar no desenvolvimento das crianças no que diz respeito a aquisição da linguagem, vem sendo prejudicial devido à falta de limitação no seu uso. As crianças deixam de ter mais tempo para se comunicar com o seu meio, no cotidiano, para passar tempo excessivo vidrado na tela de um aparelho eletrônico, e este descuido pode acarretar problemas sérios no seu desenvolvimento linguístico.

        Estes são alguns dos pontos que serão abordados no presente trabalho e que serviram como base para apresentação de argumentos e considerações finais sobre o assunto.

        

        

        

  1. A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM COMO UM MARCO NA VIDA DA CRIANÇA

        

        Na vida existem vários momentos especiais; o casamento, a formatura, a aprovação em um concurso, o nascimento do filho e outros, se enganando quem pensa que a aquisição da linguagem pela criança fica fora desses momentos especiais.

        Muitas mães e pais aguardam o tão sonhado som de “mamãe”, “papai” ecoar da boca de uma criança, de outra forma não poderia ser, pois, a aquisição da fala faz com que a criança de fato possa demonstrar que compreende algo, facilitando assim seu processo de aprendizagem, ao transmitir mensagens para uma criança e ouvir um simples “sim” ou “não” permite ao locutor compreender a criança e aprimorar a forma de se comunicar com a mesma.

        O tempo no qual uma criança adquire a linguagem é variável, sendo estabelecido por um conjunto de outros fatores como por exemplo, a percepção visual, auditiva, alimentação e outros, em outras palavras, o ambiente em que está inserido a criança é quem vai ditar seu momento, com exceção daqueles casos em que se trata de algum fator clínico. Pode-se então concluir que o maior responsável pelo desenvolvimento e aperfeiçoamento da linguagem infantil são os adultos que com estes convivem. Sobre este assunto a escritora Maria Teresa Guimarães de Lemos nos traz o seguinte: “é a interpretação do adulto que constitui significado á fala e, desse modo, sustenta, a produção de discurso da criança. Nesse sentido pode-se dizer que o adulto é a instância da língua constituída” (LEMOS, 1998).

        O professor, Lev Vygotsky (VYGOTSKY 2000) entendeu que quando a criança acrescenta uma palavra nova ao seu vocabulário está apenas iniciando o processo de desenvolvimento intelectual sobre a respectiva palavra, portanto, a comunicação verbal é um instrumento indispensável nas primeiras formas de pensamento da criança. Surge então deste ensinamento a convicção de que torna-se bastante relevante a forma na qual a criança é estimulada a desenvolver sua linguagem pois só com estes estímulos é que o processo será aprimorado e sinais positivos adquiridos.

        Não é então a aquisição desta linguagem apenas alcançada de forma natural, mesmo que os órgãos e aparelho fonador se desenvolva naturalmente, a linguagem é mais complexa que isto, precisa-se que a criança venha construir de forma ordenada a sua linguagem, entendendo por exemplo a forma de como se expressar, e o adulto é a “ponte” pela qual a mesma conseguirá isto. A demonstração e/ou expressão do adulto que vai levar até a criança a compreensão do que se é falado, inserindo então a mesma como um ser capaz de se comunicar pela fala com as pessoas ao seu redor.

        

2.1 O ADEQUADO USO DA FALA COMO MÉTODO FACILITADOR DO ENSINAMENTO A CRIANÇA.

Uma coisa é certa; não adianta falar inglês para um português, ou vice e versa. A criança por estar em fase de desenvolvimento, não apenas linguístico, mas também psicológico, precisa receber as informações da maneira mais compreensível possível, isto ao ponto de vista da criança, devendo assim o educador fazer o uso correto da linguagem quando tiver como interlocutor crianças, o qual ao decorrer do tempo deverá identificar a capacidade de entendimento de cada grupo de alunos, aperfeiçoando assim o desenvolvimento destas, como já antes falado, de forma ordenada.        

A filósofa e educadora Silvana de Oliveira Augusto, quando no desenvolvimento de seu artigo leciona:

“muitos fatores estão em jogo nessa construção, além da atitude responsiva, também se considera o grau de opacidade das palavras. As palavras, embora tenham seus significados socialmente aceitos e compartilhados por todos os falantes de uma dada língua, não são transparentes porque não possuem o mesmo sentido para todas as pessoas. O sentido é construído pela interação do sujeito com seu interlocutor e tantos outros cujas vozes que se apresentam nos diferentes discursos que nos cercam. Para Bakthin, a linguagem é produto da interação de sujeitos históricos, portanto, todo discurso é interdiscursivo, atravessado por outras vozes. Nessa perspectiva, produzir discurso pressupõe a apropriação dos discursos sociais (BAKTHIN, 1997). Esse conhecimento é fundamental ao professor que deve ver na sua atitude responsiva, as condições necessárias à comunicação das crianças

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