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A AVALIAÇÃO NO CONTEXTO EDUCACIONAL

Por:   •  4/11/2019  •  Trabalho acadêmico  •  852 Palavras (4 Páginas)  •  199 Visualizações

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 A AVALIAÇÃO NO CONTEXTO EDUCACIONAL

        O referente texto tem como objetivo apresentar o que é previsto em alguns documentos oficiais, sobre os procedimentos de avaliação no contexto educacional. É de extrema relevância discutir aspectos referente ao tema proposto, isso pois, a avaliação torna-se aliada dos educadores, lhe dando a possibilidade de usá-la pensando nos benefícios do processo educativo.

        Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 1997), é um dos documentos oficiais no qual desenvolve e apresenta questões orientadores sobre o trabalho educativo. Em um dos seus capítulos em específico, traz aspectos fundamentais sobre como se configura a avaliação.

        Segundo o PCN (1997, p. 55):

A concepção de avaliação dos Parâmetros Curriculares Nacionais vai além da visão tradicional, que focaliza o controle externo do aluno mediante notas ou conceitos, para ser compreendida como parte integrante e intrínseca ao processo educacional.

        

        Para isso, essa avaliação preza a superação do modo tradicional avaliativo. Modo tradicional esse que, julgava somente os “sucessos ou fracassos” em momentos avaliativos.  Diferente do que propõe o PCN (1997), no qual busca-se a avaliação de forma contínua e sistemática, percebendo nos educandos as dificuldades, potencialidades, avanços, compreendendo o aluno conforme sua individualidade e suas formas de aprender.

        A avaliação ao mesmo tempo que proporciona o conhecimento sobre aquilo que se avalia, possibilita igualmente ao professor a reflexão. Segundo o PCN (1997) refletir é fundamental no processo avaliativo, é neste momento que são identificadas as possibilidades quanto aos métodos de trabalho, percebendo quais são as metodologias assertivas e futuras modificações visando a apropriação do ensino-aprendizagem.

        É importante que o professor trace objetivos, para assim saber qual seu propósito e onde pretende chegar. Nesse sentido, as avaliações se efetivam na medida em que as propostas avaliativas tem intencionalidades, a partir disso os educadores através de colheita de informações, anotações, acompanhamento ativo, análises e desafios, terão capacidade de abranger o que o PCN propõe no ato avaliativo.

Dessa forma, a avaliação é necessária de ser realizada o tempo todo no ambiente escolar. A LDB propõe uma avaliação que garante o bem-estar do aluno. O projeto político pedagógico consiste na valorização dos profissionais da educação, atualizando projetos para a escola e trabalhando em equipe, não individualmente, o trabalho em equipe auxilia para mais ideias, mais inovações mostrando para a sociedades os potencias e as competências dos educadores das escolas.

Conforme Santos e Gimenes (2011) o  termo avaliação educacional não se apresenta como uma novidade, sobretudo, nos dias atuais e, ainda mais, pelas definições dicionarizadas como: determinar a valia, estimar o merecimento, calcular, computar, apreciar, dentre outros. Mediante estes significados construídos socialmente, exploramos com maior atenção, seu emprego no âmbito escolar, em específico, na avaliação da aprendizagem.

 Nesse sentido, os autores citados acima afirmar que este trabalho objetiva-se em analisar o tema avaliação no bojo da LDB 9394/96, a fim de promover discussões acerca das repercussões destas nas práticas pedagógicas dos professores da educação básica. Autores como Rabelo (1999), Luckezi (1998), Hoffmann (2005) e outros, entendem a avaliação como momento que antecede, acompanha e sucede o trabalho pedagógico do professor.

 A LDB 9394/96, art. 24, V, a trata como verificação do rendimento escolar, sendo contínua e cumulativa, prevalecendo os aspectos qualitativos e quantitativos. Contudo, alertamos sobre como esses aspectos, o teórico e o legal, influenciam as práticas pedagógicas do professorado, levando-o ora atender a parte legislativa ora considerar a aprendizagem qualitativa, ocorrendo, muitas das vezes, o privilégio da demanda do sistema de ensino em desfavor de suas concepções. (GIMENES E SANTOS, 2011).

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