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A Arte de contar histórias na educação infantil

Por:   •  15/11/2017  •  Artigo  •  5.575 Palavras (23 Páginas)  •  419 Visualizações

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A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS

Técnicas de leitura para crianças da educação infantil

Danieli Grandin Barbosa – RA 0808169424

dani.grandin@gmail.com

RESUMO

O presente artigo objetiva proporcionar a estudantes de pedagogia e também à docentes novas formas de se introduzir a leitura de livros para crianças da educação infantil, tendo em vista que através dessas técnicas é possível ampliar os quatro âmbitos do desenvolvimento infantil, sendo eles social, emocional, físico e intelectual. Para isso, foi utilizado citações de livros, revistas, artigos e sites da internet,  buscando adequar as informações de forma mais clara e objetiva possível, visando sempre conciliar a teoria com exemplos práticos.

Palavras-Chave: técnicas, ludicidade.

ABSTRACT

The abstract should be written in just one paragraph (usually between 100 and 150 words) using an objective and concise discourse with respect to the original article’s content and structure. It is relevant condensed peace of information that reflects the article’s significant information, i.e., research goals, methodology, tests and results, insights and conclusions. The abstract paragraph must show a direct association with the article keywords. It should not be confused with the introduction and must not contain abbreviations, symbols, formulas, diagrams, footnotes, references to literature or figures. Besides, the description of e personal criticism or points of view is not acceptable. At last, avoid expressions like “this article/paper presents a study that...” or “the author describes a study that...”.

Keywords: Keyword list, separated by colons.


  1. INTRODUÇÃO

A arte de contar histórias na educação infantil vem sendo valorizada cada vez mais, proporcionando aos discentes mais um rico recurso para intensificar seu trabalho em sala de aula. Com essa nova consciência, e também com a aceitação de teses e estudos frente  à importância de realizar essa prática constante, vem surgindo um amplo leque de estilos para transformar esse momento em algo mais especial e rico pedagogicamente.

Dentro desse contexto, pretende-se através desse artigo oferecer aos contadores de histórias (que podem ser pais, educadores, monitores...) opções que os auxiliarão no momento do exercício da prática a ponto de envolver, incentivar e entusiasmar seus ouvintes, enfocando as crianças pertencentes à educação infantil. Público esse que está em pleno desenvolvimento de suas habilidades, capacidades e intelectualidade.

Portanto, a presente análise se faz relevante uma vez que com o uso da literatura infantil pode-se alcançar resultados mais positivos referentes a esses desenvolvimentos, enfatizando não somente os aspectos lúdicos dos livros, mas o reconhecimento de novas palavras, a temporalidade, noção espacial, evolução nas expressões orais, corporais e faciais, interpretação de textos, amadurecimento emocional, solução de problemas internos e externos, influência que os conceitos descritos causam na construção da identidade de cada aluno, entre outros aspectos complacentes.

  1. ERA UMA VEZ... UM CONTADOR DE HISTÓRIAS

Uma história interessante, contada de forma lúdica e dinâmica, pode fazer a imaginação da criançada fluir, levando-as a um novo mundo, e enchendo-as de informação. Segundo Regina Zilberman (2005), esses dados ficarão armazenados e serão utilizados num futuro próximo, “... livros lidos na infância permanecem na memória do adolescente e do adulto, responsáveis que foram por bons momentos aos quais as pessoas não cansam de regressar.” (pg. 09)

Para tornar esse ato o mais prazeroso possível é preciso organizar, planejar, preparar e aplicar diferentes técnicas de contação de histórias, proporcionando maior interação entre narrador e ouvintes.

A história de Sherazade pode ser usada como exemplo de envolvimento e encantamento transmitido pela contadora ao público. Nesta história, Sherazade consegue acabar com a sina de seu reino. As jovens após serem obrigadas a passar uma noite com o rei da cidade eram degoladas na manhã seguinte. Acreditando escapar desse trágico fim, Sherazade se ofereceu ao rei, e em sua primeira noite começou a contar a extraordinária “História do mercador e do Efrit”, mas antes do amanhecer, parava seu relato deixando um clima de suspense, continuando-o na próxima manhã. Curioso e ansioso pelo final do conto, o rei não a degolou, e recebeu Sherazade por mil e uma noites, tendo três filhos com ela. Na milésima primeira noite, ela pediu-lhe que não a matasse por amor as crianças, sendo atendida, e assim acabando com o triste fim das moças do reino.

Esse exemplo nos mostra o quanto é essencial que se realize a leitura de histórias de maneira envolvente, principalmente na educação infantil, na qual dependendo da faixa etária o tempo de concentração é demasiadamente pequeno. O trivial na realização dessa prática é despertar a criatividade das crianças e garantir que essas se envolvam no enredo proposto e encontre prazer nesse ato.

Olhando esse exemplo, um educador pode inventar inúmeras maneiras de enfocar a ludicidade, interesse e concentração nas crianças através das leituras dos livros. Ao ouvir histórias, os pequenos sentem-se livres para viajar em lugares por  eles criados, inventando as características de cada personagem e fazendo uma relação entre o mundo  em que vive e a imagem que imita o real, estimulando a imaginação criadora da criança.  “A liberdade se conquista com o exercício da criatividade”. (Oliveira, Cristiane M. - online)

Dentre as variadas técnicas já existentes, serão destacadas a seguir as intervenções mais propícias a aplicação na educação infantil:

  1. A participação é fundamental.

No momento de se ler histórias para as crianças é importante definir se essa atividade terá a participação das mesmas ou se essas serão somente ouvintes. Numa história participativa, os alunos podem compartilhar juntamente com o professor os atos e personagens do enredo. Nessa técnica, as crianças podem reproduzir movimentos e sons, ou podem criá-los também. Um exemplo desta prática pode ser destacado na simples leitura de “Menina bonita do laço de fita[1]”, onde o professor pode propor que a cada vez que haja uma repetição, como “O que fazer para ser como você tão pretinha?”, as crianças tenham que bater palmas. Esse procedimento estimula a concentração, pois será necessário que eles se atentem a cada detalhe para saber a hora certa de bater as palmas. Conforme esse método for sendo repetido e as crianças mostrando facilidade, pode-se propor mais do que um movimento por história.

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