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A CONCEPÇÃO DE TRABALHO EM KARL MARX E EMILE DURKHEIM

Por:   •  4/2/2022  •  Trabalho acadêmico  •  362 Palavras (2 Páginas)  •  127 Visualizações

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CONCEPÇÃO DE TRABALHO EM KARL MARX E EMILE DURKHEIM

Simultaneamente às elaborações dos fundadores da sociologia, porém iluminando outras questões propostas pela realidade social, desenvolveu-se o pensamento de Karl Max, expresso pela teoria do materialismo histórico originando a corrente de pensamento mais revolucionária tanto do ponto de vista teórico como da prática social. É também um dos pensamentos mais difíceis de se compreender, explicar ou sintetizar. Marx parte do princípio de que a estrutura de uma sociedade qualquer reflete a forma como os homens se organizam para a produção social de bens que engloba dois fatores fundamentais: as forças produtivas e as relações de produção.

As forças produtivas constituem as condições materiais de toda a produção. Qualquer processo de trabalho implica determinados objetos (matérias-primas identificadas e extraídas da natureza), e determinados instrumentos, como ferramentas ou máquinas, utilizadas segundo uma orientação técnica específica. A cada forma de organização das forças produtivas corresponde uma determinada forma de relação de produção.

As relações de produção são as formas pelas quais os homens se organizam para executar a atividade produtiva. Elas se referem às diversas maneiras pelas quais são apropriados e distribuídos os elementos envolvidos no processo de trabalho: as matérias primas, os instrumentos e a técnica, os próprios trabalhadores e o produto final. Forças produtivas e relações de produção são condições naturais e históricas de toda atividade produtiva que ocorre em sociedade. A forma pela qual ambas existem e são reproduzidas numa determinada sociedade constitui o que Marx denominou de “modo de produção”.

Este faz do conceito uma peça-chave de sua teoria para a compreensão da exploração econômica exercida sobre o trabalhador no capitalismo. A indústria, a propriedade privada e o assalariamento alienavam ou separavam o operário dos “meios de produção”, (matéria-prima, ferramenta, terra e máquina) e do fruto de seu trabalho, que se tornaram propriedade privada do empresário capitalista. Politicamente, também o homem se tornou alienado, pois o princípio da representatividade, base do liberalismo, criou a ideia de Estado como um órgão político imparcial, capaz de representar toda a sociedade e dirigi-la pelo poder delegado pelos indivíduos. Marx mostrou, que na sociedade de classes esse Estado representa apenas a classe dominante e age conforme o interesse desta.

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