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A CONTRIBUIÇÃO DO PSICOPEDAGOGO ESCOLAR NA INCLUSÃO DOS ALUNOS SURDOS

Por:   •  1/8/2019  •  Trabalho acadêmico  •  3.940 Palavras (16 Páginas)  •  220 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO LEONARDO DA VINCI – UNIASSELVI

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO

UNIASSELVI – PÓS

SIMONE MUFATTO

A CONTRIBUIÇÃO DO PSICOPEDAGOGO ESCOLAR NA INCLUSÃO DOS ALUNOS SURDOS

Florianópolis

2018

SIMONE MUFATTO

A CONTRIBUIÇÃO DO PSICOPEDAGOGO ESCOLAR NA INCLUSÃO DOS ALUNOS SURDOS

Relatório de Estágio apresentado como requisito parcial para a conclusão do Curso de Especialização em Psicopedagogia em convênio entre as instituições Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI e Sociedade de Pós-Graduação Ltda.

Prof: Maria José Lozano

Florianópolis

2018

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO        4

2 A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA        5

2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA        5

2.2 COLETA DE DADOS E INTERPRETAÇÃO        5

2.3 REGISTRO DAS INTERVENÇÕES PSICOPEDAGÓGICAS        10

2.4 APROXIMAÇÕES DIAGNÓSTICAS        12

3 CONSIDERAÇÕES FINAIS        14

4 REFERÊNCIAS        16

1 INTRODUÇÃO

     

Existem grandes dificuldades para a efetivação da inclusão de surdos nas escolas, desde a infraestrutura que garanta o acesso, da comunicação e de instrumentos e recursos pedagógicos até as mudanças na própria concepção de ensino e aprendizagem e, portanto, no modo de organizar pedagogicamente o processo escolar para todos os alunos. Além disso, são necessárias mudanças no próprio modo de pensar da sociedade como um todo.

Historicamente construiu-se um padrão social de normalidade, ou seja, a sociedade estrutura-se sobre as bases de uma pretensa homogeneidade de padrões, pensamentos e comportamentos sociais considerados normais. Tal padrão foi secularmente construído por meio de valores e ideais disseminados pela família, Igreja e pela própria escola.

        É preciso compreender de que forma as instituições de ensino, no caso específico, as municipais, integrantes da rede pública de Palhoça, promovem a inclusão dos alunos com surdez.

        Tem-se como objetivo identificar as diretrizes curriculares que contribuem para o acesso do surdo à escolarização, no município de Florianópolis. Para alcance dos objetivos propostos, utilizou-se de pesquisa bibliográfica e observações junto a uma escola pertencente à rede pública de ensino[a]. Além das observações, realizaram-se duas intervenções.

2 A INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA

2.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

            Para construir uma educação que beneficie todos os segmentos da população, as ações voltadas a isso implicam num direcionamento voltado a não exclusão e segregação de indivíduos que apresentam as mais variadas formas de deficiências, sejam elas físicas ou intelectuais (SASSAKI, 1997).

Todavia, para o alcance da educação escolar que não exclua qualquer aluno, particularmente os Surdos, é preciso que se entenda que a inclusão não se concretiza pela simples extinção ou retirada de serviços ou auxílios especiais de educação. Para alguns alunos tais recursos continuam a ser necessário no próprio processo de inclusão.

O movimento do processo de inclusão apresenta em seu histórico integração, pressupõe a ampliação da participação nas situações comuns para indivíduos e grupos que se encontram segregados. Portanto, é para os alunos que estão em serviços de educação especial ou outras situações segregadas que prioritariamente se justifica a busca da integração. Para os demais, como os Surdos, deve-se pleitear a educação escolar baseada no princípio da não segregação ou da inclusão (MACHADO in QUADROS, 2006, p.59).

O entendimento de que nem todo aluno surdo necessita de procedimentos educacionais especializados, devendo nesse caso, estar na escola comum em situação comum de ensino, desde o início de sua escolarização, reflete a aplicação do princípio da inclusão ou da não segregação.

Nesta abordagem se propõe que somente quando estiverem esgotadas todas as possibilidades de ensino comum é que se recorra ou procure serviços e auxílios especiais. E, isso não é novidade para os profissionais que atuam em educação especial. Por isso mesmo, é importante que não se entenda a educação especial como um mal a ser evitado.

Conforme Fonseca diz:

A verdadeira inclusão deverá ter como alicerce um processo de construção de consensos provenientes de uma reflexão coletiva sobre o que é a escola, quais as suas funções, os seus problemas e a maneira de solucioná-los. Deve-se buscar uma reflexão orientada para o diagnóstico e para a ação, e isso não se limita ao atendimento dos princípios normativos legais que justifiquem a inclusão (FONSECA, 1995, p.56)

Pelo contrário, para um significado do segmento da população escolar ela constitui o único recurso que lhe possibilita a educação em organizações escolares comuns ou especiais.

O que é necessário evitar, sempre que possível, é a segregação dos alunos pela simples má vontade ou pelo desentendimento dos responsáveis pelo ensino comum. Portanto, é na relação concreta entre o aluno surdo e a educação escolar que se localizam os elementos que possibilitam decisões educacionais mais acertadas, e não somente no aluno ou na escola.

Na visão da integração, diferentemente da proposta da inclusão, muitos alunos especiais, como os surdos, hoje são encaminhados e matriculados em escola regulares. Esses alunos são incluídos em salas de ensino regular, acompanhados por professores da educação especial e ou interpretes da língua de brasileira de sinais, para a sua integração social e construção social (GOFFMAN, 2008).

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