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A EDUCAÇÃO ESPECIAL

Por:   •  29/10/2018  •  Dissertação  •  553 Palavras (3 Páginas)  •  127 Visualizações

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ATIVIDADE 1 – EDUCAÇÃO ESPECIAL - Fórum

Nosso primeiro desafio, será refletirmos a importância da Educação Especial no contexto educacional, assim compartilharemos saberes  adquiridos a partir das experiências e vivências de cada um.

Volte ao tempo e tente buscar em suas memórias seu período de estudante no ensino infantil, fundamental e/ou médio e reflita se você presenciou algum fato marcante de inclusão na escola descrevendo as ações que o professor utilizou durante as aulas. 

R: Bem, não tive nenhum colega com necessidades especiais mas acompanhei o caso de uma prima que éramos como irmãs.

Naquela época dificilmente uma criança com necessidades especiais era aceita em uma escola comum, mas no caso dessa minha prima , os pais conseguiram com que ela cursasse até a alfabetização. Ela se chama Edna e aos sete anos de idade ingressou em uma escola “especial”.  

Naquela época, devido ao descaso dos governos e da sociedade, as escolas em sua maioria adotavam o modelo assistencialista. Então, cursou dois anos em um colégio regular conveniado a uma instituição especializada em crianças com deficiência.

Lá ela estagnou. Pois, numa mesma sala, uma vitoriosa professora, tinha o árduo e mágico objetivo de ensinar crianças com diferentes graus de deficiência e séries distintas. Em meio às lições de 1ª série – o que ela já dominava – crianças com comprometimentos mentais, dividiam a atenção com as que possuíam dificuldades de mobilidade como ela. É claro que todos saiam prejudicados, pois além de não terem as especificidades respeitadas, não tínham a mínima possibilidade de desenvolver seu potencial. Mas sem dúvida, o fato mais marcante – e que ainda hoje, infelizmente, é encontrado em alguns Estados do Brasil – era a existência de uma grade que os separava do outro mundo – o das crianças ditas “normais”! Isso era um horror! Tínham que tomar lanche também em um pátio separado. Parecia que iríam transmitir alguma doença contagiosa ou “aterrorizar” as outras crianças com suas aparência diferenciada.

Mas, naquela época era muito complicado para uma menina de sete anos, esperta como ela (creio que para inúmeras outras também), ser ignorada e ter de pedir, por favor, para ser vista pelo mundo. Por isso, sempre que possível, dava uma fugida e passeava pelos corredores do colégio no colo das “tias”. Edna não entendia porque tinha que mantê-la escondida dos outros sem deficiência. Hoje, Edna participa de congressos e escreve artigos sobre Educação Inclusiva.

Depois de muitas andanças por aí e “portas na cara”, finalmente sua mãe, meio que por milagre, conseguiu lhe matricular em uma escola dita regular. Mais uma vez, ela, infelizmente, ainda era a única aluna com alguma deficiência que havia estudado lá. Pois, a maioria das mães encontravam inúmeras dificuldades para conseguir que seus filhos fossem aceitos nas escolas; uma vez que ainda não era lei, como é hoje, a obrigatoriedade em matricular qualquer aluno que batesse na porta de um colégio.

Nessa escola ela pode desenvolver todo o seu potencial de uma menina de 9 anos. Como havia parado de andar, era levada no colo pelos colegas e professores, que nunca a deixavam de fora das atividades, inclusive das broncas. E uma vez ela foi parar na diretoria e tomou suspensão por ter xingado uma menina. Esse fato ilustra o verdadeiro significado da inclusão em sua plenitude: tratar todas as pessoas igualmente respeitando suas diferenças. 

 

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