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A EDUCAÇÃO PARA JOVENS E ADULTOS

Por:   •  25/11/2022  •  Relatório de pesquisa  •  652 Palavras (3 Páginas)  •  74 Visualizações

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PROJETO INTEGRADOR DE COMPETÊNCIAS EM PEDAGOGIA I

Alun@: Estéfani Pedroso Gomes Vieira

RGM: 27117235

Polo: EAD SOROCABA

Tutor: Leonice Olimpio

Facilitar a educação

O programa Educação de Jovens e Adultos ( EJA ) é uma grande realização do nosso país, pois da a milhares de jovens e adultos uma nova chance de retornarem aos estudos, após abandonarem por causas diversas.
Segundo o site Educa + Brasil, os jovens de 15 a 17 anos fora da escola, sem ter concluído a Educação Básica, são cerca de 680 mil, o que representa 7,1% desta faixa etária, de acordo com a Pnad Contínua 2019.  Na faixa etária de 19 anos, quando os jovens de classes mais baixas sofrem mais pressão para trabalhar, a Bahia lidera o ranking de jovens que não concluíram o Ensino Médio, com 57,1%. Norte e Nordeste do país são os estados mais afetados pela evasão nessa faixa etária. O melhor resultado é do estado de São Paulo, com 21,7% de jovens de 19 anos sem concluir o Ensino Médio. A média brasileira é de 36,5%.
Esse retorno é muito importante para esses jovens e adultos, porém, quando retornam a realidade deles é outra, a maioria não está mais na fase da adolescência, o que nos trás um ponto que pode ser a grande dificuldade ou até mesmo causa de desmotivação, fazendo com que eles percam o interesse pelo curso ou caia o rendimento deles, esse fator são os materiais usados no EJA.
Geralmente os professores do EJA atuam também nas fases iniciais da alfabetização e acabam utilizando os mesmos matérias, como impressões, textos, para ambas as turmas, o que acaba não sendo muito funcional, pois quando retornam para o EJA esses jovens e adultos trazem com eles uma bagagem totalmente diferente de crianças em fases iniciais á alfabetização.
Um aluno do EJA, por mais novo que seja, já tem sua coordenação motora fina desenvolvida, ao contrário de uma criança da Educação Básica. Não existe mais um interesse tão grande por desenhos e histórias em quadrinhos, seus interesses mudaram por coisas relacionadas a músicas, poesias, política, notícias, receitas, etc., o que torna o uso do mesmo material equivocado.
Na sua maioria eles retornam ao EJA para melhorar suas chances no mercado de trabalho, o que também deveria ser um diferencial e usado como preparo para eles, por exemplo, como formular um currículo, educação financeira, vícios de linguagem, como se portar em entrevistas, essas pautas seriam de grande importância para esses público alvo.
Manter a atenção e o rendimento dos alunos, para que não voltem à abandonar os estudos é um grande desafio para os professores,  o que me faz pensar muito em um método de ensino que começou a ser usado por volta da década de 1970, o SOCIOINTERACIONISMO. O ensino com a proposta sociointeracionista iniciou na época um movimento com um ponto de vista diferente do que existia nas escolas tradicionais, no qual o aluno era o ponto central do processo de aprendizagem.
Lev Vygotsky, um dos grandes pioneiros nesse método, buscava reformular a psicologia com uma abordagem voltada para entender as relações entre indivíduos, as suas funções psicológicas e o seu contexto social, o que eu, particularmente , acho fantástico pois esse método de ensino cabe tanto para os alunos das fases iniciais como propriamente os alunos do EJA.
Seria necessário, e muito mais produtivo, trazer conteúdos da realidade dos alunos para sala de aula. Ao invés de apostilas infantilizadas, com tirinhas, quadrinhos, etc., deixar que os alunos compartilhem suas músicas preferidas, poesias, receitas, notícias que façam parte de suas personalidades e seu dia a dia.
Se eles trabalhassem com assuntos que tem mais familiaridade ou que dominem, se sentiriam muito mais seguros e a vontade, aumentando o rendimento e dando prazer em realizar as tarefas. Trabalhar entendendo que cada aluno é único, vive sua realidade, seu momento e essa vivência pode contribuir muito no ambiente escolar, isso cabe ao professor, entender que somos facilitadores.

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