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A Educação

Por:   •  24/5/2015  •  Dissertação  •  1.531 Palavras (7 Páginas)  •  148 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Ao longo da história humana a educação apresenta como finalidade a preparação das novas gerações no desenvolvimento de habilidades profissionais capazes de promover o desenvolvimento social, político, econômico e tecnológico que garanta às nações crescimento e competitividade mediante as mudanças econômicas de um mundo globalizado.

Sendo a educação vista pelos analistas como meio para as nações galgarem o desenvolvimento, observa-se a necessidade de o Brasil investir no desenvolvimento de uma cultura empreendedora capaz de formar educandos autônomos, criativos e com condições de exercer liderança. Para tanto, é necessário que a escola torne-se um espaço com a missão de preparar os jovens através de uma proposta pedagógica inovadora, avançando em competências duráveis, essenciais e necessárias ao desenvolvimento profissional e futuro.

Nesse sentido, a constância da educação é, antes de qualquer coisa, a aceitação da ideia de que a comunidade na escola amplia a forma de participação das pessoas num âmbito geral e pode determinar uma nova relação delas com o espaço público, envolvendo-se em decisões relacionadas à elaboração, execução e controle das atividades desenvolvidas nesse local.

Partindo-se de tais pressupostos, o presente trabalho visa a elaboração de um texto capaz de compreender a funcionalidade da educação, como meio formador do individuo, mostrando a necessidade de esse sistema educacional compreender padrões inclusivos de formação pessoal e social dos indivíduos.

2 DESENVOLVIMENTO

Na época atual, observa-se como a Ciência e a Tecnologia têm modificado as condições materiais da vida, bem como influenciado sobre o espírito humano, quanto à maneira de viver dos povos e aplicação dos inventos. Os homens venceram a distância e se tornaram mais interdependentes uns dos outros na nova era do avião, dos meios de comunicação de massa - como a imprensa, o rádio, o cinema, a televisão; nas grandes cidades, vários fatores levam os homens a se aglomerarem em apartamentos e comunidades e a dependerem mais uns dos outros.

E o que se destaca nesse cenário? Os homens nem por isso se fizeram mais próximos e mais amigos uns dos outros. Parece mesmo confirmar a ideia de que a distância foi eliminada, mas o senso de distância permanece entre os indivíduos. Segundo educadores e estudiosos, chega-se à era atômica com espíritos formados em grande parte nos tempos pré-industriais; a época tecnológica, que irrompeu, repentinamente, sobre a humanidade e tende a espraiar-se cada vez mais, vem encontrar o homem em plano inferior de organização social, uso e aplicação do avançado conhecimento cientifico, falhas no processo de entender o seu semelhante e promover sua interação social.

O progresso do homem nas suas relações com outros homens não cresceu em proporção ao progresso da Ciência, mas sofre ainda o impacto da força de suas complexidades, refletindo-se nos conflitos e atribulações ao longo do tempo.

Cumpre formar e desenvolver uma mentalidade sadia em torno de tão poderosos instrumentos de progresso; que eles não sejam destruidores da Humanidade, mas exijam e obtenham dela alto senso de dever público, conhecimento esclarecido para as forças e aplicação do bem. E hoje, quando o impacto de ideias projeta sobre o mundo – um mundo tão complexo na sua estrutura social e dinâmico nos seus movimentos – toda força se faz necessária para o funcionamento feliz e própria sobrevivência da liberdade e amizade entre os povos. A sociedade deve reconhecer tal dinamismo e aceitar tais mudanças, desde que as canalize para a sobrevivência da Democracia – a preocupação dominante das nações livres da atualidade. E para que ela sobreviva, é necessário que todas as forças se encaminhem para a compreensão de seu valor e sua necessidade, ao lado de sua vivência e prática entre os povos.

Educar para uma Democracia – educar para viver democraticamente, isto é, em bases de cooperação e ajuda mútua, de respeito à integridade individual e responsabilidade social, constituem, pois, tarefa de relevo na época atual. A Escola Moderna cogita, hoje, dessa educação mais do que nunca. Diante das mudanças e evoluções atuais, a Escola não pode estacionar, mas antes acompanhá-las, e de algum modo antecipá-las, alerta e inteligentemente, apresentando um currículo adequado às exigências da época quanto ao conteúdo e às técnicas; compreensivo e útil na sua estrutura e dinâmico nos seus aspectos. Tal currículo e tal programa de processos e experiências devem atender às necessidades atuais, para preparar e habilitar o educando a fazer-lhes face, satisfatoriamente.

Na rede das disciplinas de instrução, cujo pensamento integral é o de educar, uma há que, por seu objetivo, sua finalidade e seu conteúdo, deve ser a responsável primordial e preparadora de tal educação. A tendência do currículo na escola moderna é seguir objetivos de modo que se trace um programa, cujas bases de estruturação e metodologia sejam condizentes com as necessidades atuais. Antes que seja apenas ditadora de conhecimentos, puramente acadêmicos, a escola é, principalmente, matéria viva que acentua e treina habilidades e forma a conduta.

A interdependência dos povos, a convivência das pessoas na sociedade em que vivem, a aplicação dos modernos inventos, o uso crescente dos meios de transporte e comunicação, a aplicação generalizada do avião, constituem, nos nossos dias, grandes agentes a se refletirem num programa atualizado de ensino, o que vem, consequentemente, exigir atitudes e habilidades especiais. O ensino e treino de habilidades são, pois, de importância capital no seu programa.

Assim, as ideias sobre a aprendizagem de habilidades desenvolvidas atualmente enfatiza determinadas habilidades.

A aprendizagem é um processo de mudança no comportamento do indivíduo. Neste contexto, as habilidades constituem um aspecto da Aprendizagem, e como tal, são ensinadas, aprendidas, adquiridas. Realizam-se à luz dos princípios que regem a Aprendizagem do indivíduo; não fica, pois, fora de propósito, lembrar, aqui, algumas das generalizações obtidas em pesquisas psicológicas feitas quanto à aprendizagem:

- a aprendizagem é um processo de maturação através da experiência.

- a ideia de todo é característica do organismo humano.

- as crianças diferem em potencial a capacidade para obter insight e é essencial para a aprendizagem eficiente.

- a eficiência de aprendizagem está diretamente relacionada com os propósitos da situação de aprendizagem.

- aprendizagem é um processo criador.

Sustentada sobre estas conclusões, dentre muitas, pode-se dizer que a aprendizagem de habilidades está condicionada a dois fatores: prontidão da criança e método de instrução. A criança que tem aptidão para aprender, precisa de experiência para desenvolver suas potencialidades; pois que aptidão para aprender é uma combinação de potencial inato e experiência. Se uma criança difere de outra, a aprendizagem também varia segundo as diferenças de prontidão, potencial e experiências. Daí a importância do papel do professor em saber conhecer a criança, as necessidades de que carece, as possibilidades de que dispõe, para que possa explorar bem o importante aspecto da aprendizagem de habilidades.

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