A Educação Inclusiva
Por: maristelagermano • 26/5/2016 • Trabalho acadêmico • 2.294 Palavras (10 Páginas) • 449 Visualizações
INTRODUÇÃO
Com o presente trabalho propõe-se ampliar o conhecimento e a discussão sobre a inclusão, em um contexto mais amplo que é a sociedade, desde a escola ao desenvolvimento que se há no processo de inclusão.
A Educação Inclusiva é voltada para portadores de deficiências tais como, visuais, auditivas, física entre outras múltiplas deficiências. A expectativa é que todos os envolvidos possam viver e enfrentar essa realidade, porém antes de tudo deve-se fortalecer o conhecimento cultural. É preciso dispor de tudo que for necessário para o desenvolvimento cognitivo.
No Brasil a educação inclusiva levando em consideração os projetos relacionados que contam com o apoio dos envolvidos (educadores e institutos especializados), ainda há dificuldades no âmbito operacional, pedagógica, técnica e ambiente. A necessidade de reabilitar as condições apropriadas, não se pode desprezar o fato de que demandam auxilio adicional.
É importante ressaltar que o conceito de educação inclusiva envolve, atender aos alunos portadores de necessidades especiais na vizinhança, ampliar o acesso desses alunos em classes regulares. Expandir aos professores um suporte técnico, para propiciar uma realidade de que todos alunos podem aprender juntos, mesmo que demande mais atenção em algumas situações.
Este tema deve-se ao esclarecimento das individualidades do ser humano, e como lidar e adaptar condições para nivelar e condicionar o conhecimento para todos. O foco principal não é somente um paradigma ou ideologia, mas sim uma realidade constante no cenário educacional do Brasil.
- OBJETIVO
O objetivo deste trabalho é compreender como a educação inclusiva é tratada, e o desenvolvimento da mesma em nossa sociedade.
- Objetivos específicos
Esta atividade compreende na análise da ideia central. Descrição da origem, cenário atual e as perspectivas futuras da educação inclusiva.
- JUSTIFICATIVA
Justifica-se a relevância deste trabalho, propiciar a reflexão fundamentada com a preocupação das questões inclusivas sociais, principalmente no campo educacional.
- PROBLEMATIZAÇÃO
Conforme exposto, há questionamentos em relação a evolução da educação inclusiva. Aspectos relevantes em relação as melhorias e reformas deste tema. Dentro desse contexto temos a seguinte questão a ser delimitada no decorrer do trabalho.
Quais as expectativas e as limitações da educação inclusiva?
- METODOLOGIA
O presente trabalho foi elaborado através de pesquisa bibliográfica. A principais fontes bibliográficas utilizadas foram os livros, internet e artigos.
- HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Em meados dos séculos XVII e XVIII há teorias que confirmam um histórico da educação inclusiva com as práticas sociais de preconceitos, com infinitas situações de exclusão e descriminação. Um período marcado em caráter de ignorância e rejeição ao deficiente, discriminação provocada por familiares, escola e a sociedade.
Posteriormente no século XIX, chega a fase de institucionalização, onde os deficientes eram separados e protegidos em instituições residenciais.
No final da década de 1700, Benjamin Rush dos primeiros norte-americanos a se dedicar ao conceito de educação de pessoas com deficiência. No entanto em meados de 1817 Thomas Gallaudet, educador estadunidense. Estabeleceu em Connecticut um dos primeiros programas especiais de educação. Notáveis esforços foram feitos por líderes em meados de 1956, atos para promover a ideia de que todas as crianças, inclusive as com deficiência para terem o direito ao ensino.
Entre o final de 1970 ao início de 1980, começou a integração de alunos com deficiência em classes regulares. Posteriormente intensificou-se a atenção à necessidade de educar os alunos com deficiência. Em 1988 aumentou o debate relativo a um sistema unificado de educação, para integrar o ensino especial com o regular.
A partir do século XX, inicia-se a valorização o público deficiente com repercussão mundial através de movimentos sociais de uma sociedade inclusiva contra a discriminação.
Desde o final do século XX até atualmente é notório os avanços em prol de uma sociedade inclusiva, a valorização, contando com estruturas de recursos e atendimentos diferenciados, e outros modelos tecnológicos.
A inclusão social se fortalece em busca da garantia de direitos perante a sociedade a um público que vivenciou ou ainda vivencia preconceitos. A escola tem o papel fundamental de receber e ensinar, independente das condições físicas intelectuais ou sociais. Promover um processo de aprendizagem adaptado as necessidades de seus alunos.
- LEGISLAÇÃO BRASILEIRA
A educação especial deve, de acordo com a LDB, nº 9.394/96, art. 58, da educação nacional, ser entendida como “modalidade da educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais” e, com intuito de complementar o que já foi promovido na Lei, vê-se instituído as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, a promoção de uma “proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica”.
A luta pela inclusão social e escolar de pessoas com necessidades especiais no Brasil é a resposta para uma situação que perpetuava a separação dessas pessoas e cerceava o seu pleno desenvolvimento. Até o início do século 21, o sistema educacional brasileiro abrigava dois tipos de serviços: a escola regular e a escola especial - ou o aluno frequentava uma, ou a outra.
Na última década, nosso sistema escolar dispôs de uma reforma com propósito inclusivo e um único tipo de escola foi adotado: a regular, que acolhe todos os alunos, apresenta meios e recursos adequados e oferece apoio àqueles que encontram barreiras para a aprendizagem.
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