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A Educação Inclusiva

Por:   •  17/4/2017  •  Artigo  •  2.098 Palavras (9 Páginas)  •  452 Visualizações

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Educação inclusiva

Ana Carla Dionísio da Silva

Lucimar Brigo de Souza da Silva

Márcia Marlene Marczewski

Martha Helena Garcia

Sandra Estela Corrêa de Moura

Prof. Orientadora- Ana Cecília Demétrio

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Pedagogia (PED 0859-1) – Prática do Módulo III

01/12/14

RESUMO

A educação inclusiva no Brasil passou por diversos períodos que foram relevantes para a dos séculos, se torna essencial para compreendermos onde estamos e onde queremos chegar. Este trabalho refere-se a uma breve análise sobre o processo histórico da inclusão, abordando seus períodos mais marcantes e suas principais leis. A análise foi realizada através de pesquisa em livros e sites da internet. Verificamos que a educação inclusiva avançou rapidamente, mas que muita coisa ainda não foi posta em prática e continua apenas no papel.

Palavras-chave: Educação. Inclusão. Leis

1 INTRODUÇÃO

Este trabalho tem por objetivo identificar, analisar e discutir a relevância da educação inclusiva, com o propósito de formar uma sociedade menos preconceituosa e mais solidária.

Primeiramente, buscou-se identificar o início da história da educação inclusiva, como eram tratadas pela sociedade e pela família pessoas com necessidades especiais.

Num segundo momento, o foco da pesquisa se direciona a conhecer as principais leis que regem a educação atual, e que foram um marco na história da inclusão, assegurando o direito à educação para todos, colaborando assim para um bom desenvolvimento do indivíduo tanto escolar como social.

2 O PROCESSO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Antigamente, antes da educação inclusiva, as pessoas com necessidades especiais eram vistas e tratadas como incapazes, e em tempos onde a educação tradicional e religiosa se encontrava soberanas, tanto a sociedade como a própria família consideravam que uma pessoa portadora de necessidades especiais se tratava de um castigo divino, na Roma antiga as crianças que nasciam com alguma deformidade física ou mental eram sacrificadas logo após seu nascimento, eram consideradas anormais e rejeitadas pela família. ”[...] na antiguidade as pessoas com deficiência mental, física e sensorial eram apresentadas como aleijadas, mal constituídas, débeis, anormais ou deformadas”. (BRASIL, 2001, p.25).

A sociedade não aceitava essas pessoas, excluindo-as de seu convívio, promovendo infinitas situações de exclusão e discriminação.

Na antiguidade clássica as pessoas com deficiência foram consideradas possessas de demônios e de maus espíritos. [...]. Os modelos econômicos, sociais e culturais impuseram às pessoas com deficiência uma inadaptação geradora de ignorância, preconceitos e tabus que, ao longo dos séculos e séculos, alimentaram os mitos populares da ‘periculosidade’ das pessoas com deficiência mental e do seu caráter demoníaco, determinando atitudes de rejeição, medo e vergonha. (VIEIRA;PEREIRA,2003,p.17apud SILVEIRA;NASCIMENTO,2013,p.6)

Entretanto, no decorrer da história, nota-se que as concepções sobre as pessoas com deficiências, foram gradativamente evoluindo, mas o paradigma de segregá-los da sociedade ainda se mantinha presente. Porém com uma concepção menos preconceituosa, ou seja, com o propósito de protegê-las dos perigos da sociedade, embora os portadores de necessidades especiais não mantivessem um convívio e uma interação direta com a sociedade, foram surgindo os primeiros movimentos e criando-se as primeiras leis em benefício aos portadores de necessidades especiais.

Os movimentos em favor da integração de crianças com deficiência surgiram nos países nórdicos, em 1969, quando se questionaram as práticas sociais e escolares de segregação. Sua noção de base é o princípio de normalização, que, por não ser específico da vida escolar, atinge o conjunto de manifestações e atividades humanas e todas as etapas da vida das pessoas, sejam elas afetadas ou não por uma incapacidade, dificuldade ou inadaptação. (MANTOAN, 2006, p.18).

Portanto, a história da educação especial no Brasil inicia-se no século 19, quando os serviços dedicados a esse segmento de nossa população, inspirados por experiências norte-americanas e européias, foram trazidos por alguns brasileiros que se dispunham a organizar e a programar ações isoladas e particulares para atender a pessoas com deficiências físicas, mentais e sensoriais.

Essas iniciativas não estavam integradas às políticas públicas de educação e foi preciso o passar de um século, aproximadamente, para que a educação especial passasse a ser uma das componentes de nosso sistema educacional. No início dos anos 60 é que essa modalidade de ensino foi instituída oficialmente, com o nome de “educação dos excepcionais”.

Podemos afirmar que a história da educação de pessoas com deficiência no Brasil está marcada por iniciativas de caráter privado; aonde enfatizou o atendimento clínico especializado, mas incluindo a educação escolar e nesse tempo foram fundadas as instituições mais tradicionais de assistência às pessoas com deficiências mental, físicas e sensoriais. Exemplo e o pioneiro Instituto dos Meninos Cegos, fundado na cidade do Rio de Janeiro, em fins de 1854, criado por D. Pedro II através do Decreto Imperial nº 1.428, hoje denominado Instituto Benjamim Constant grande centro produtor de pesquisa.

Fazendo um breve relato sobre a história de com eram tratadas as pessoas com alguma deficiência pode-se afirmar que passaram do extermínio ao abandono.

A partir dos anos 60-80 já do século XX, tem-se a proposta de um novo modelo de convivência social, tendo como princípios a individualização. Trabalha-se o aluno com deficiência, fora do contexto social, depois se busca integrá-lo à sociedade que não se modifica para receber esse indivíduo da forma como ele é, respeitando-se sua individualidade, suas peculiaridades. Ele é quem deve se adaptar à sociedade. Vive-se sob o princípio da integração. Os anos 90 trazem novas mudanças na estrutura da sociedade e da educação escolar. Chega ao Brasil a nova terminologia denominada Inclusão, que já vinha sendo discutida e implementada nos países nórdicos e nos EUA- Estados Unidos da América. Surge, então, a chamada Escola Inclusiva.

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