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A Educação de jovens e adultos

Por:   •  17/2/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.303 Palavras (6 Páginas)  •  197 Visualizações

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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO[pic 1]

CENTRO DE EDUCAÇÃO E HUMANIDADES

FACULDADE DE EDUCAÇÃO

FUNDAÇÃO CECIERJ /Consórcio CEDERJ / UAB

Curso de Licenciatura em Pedagogia – modalidade EAD

AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA 1 – 2017.2

Disciplina: Educação de Jovens e Adultos

Coordenadora: Professora Andrea da Paixão Fernandes

 

Caro/a Estudante,

Nosso objetivo com a Avaliação a Distância é possibilitar o desenvolvimento das respostas a partir de pesquisas e leituras que possam ser feitas utilizando-se, para isso, o material didático postado em cada aula como obrigatórios e o livro da disciplina como material complementar. Além disso, outros materiais relacionados aos temas podem fazer parte de sua pesquisa e devem ser indicados na elaboração da avaliação. Ao final da resposta de cada questão registre as referências bibliográficas utilizadas, conforme as normas da ABNT.

Sugerimos, mais uma vez, entendê-la como um trabalho de pesquisa.

Bom trabalho!

1ª questão: (valor: até 3,0 pontos)

O artigo “Escolarização de jovens e adultos”, de Sérgio Haddad e Maria Clara Di Pierro (In: Revista Brasileira de Educação, n. 14, maio-ago/2000, p. 108-130) que faz parte do material didático da disciplina, apresenta uma visão panorâmica da educação para pessoas jovens e adultas.

Considere a década de 1940 e aponte o que essa década representou para a história da educação de adultos no Brasil. Para isso, destaque duas ações criadas no contexto nacional e explicite-as.

Resposta:

       Em 1945, com o final da ditadura de Vargas, iniciou-se um movimento de fortalecimento dos princípios democráticos no país. Com a criação da UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), ocorreu, então, por parte desta, a solicitação aos países integrantes (e entre eles, o Brasil) de se educar os adultos analfabetos. Devido a isso, em 1947, o governo lançou a 1ª Campanha de Educação de Adultos, propondo algumas metas como a alfabetização dos adultos analfabetos do país em três meses, o oferecimento de um curso primário em duas etapas de sete meses, a capacitação profissional e o desenvolvimento comunitário. Abriu-se, então, a discussão sobre o analfabetismo e a educação de adultos no Brasil.

         Essa primeira Campanha foi lançada por dois motivos: o primeiro era o momento pós-guerra que vivia o mundo, que fez com que a ONU fizesse uma série de recomendações aos países, entre estas a de um olhar específico para a educação de adultos. O segundo motivo foi o fim do Estado Novo, que trazia um processo de redemocratização, que gerava a necessidade de ampliação do contingente de eleitores no país.

          Nesse mesmo ano foi instalado o Serviço de Educação de Adultos (SEA) como serviço especial do Departamento de Educação do Ministério de Educação e Saúde, que tinha por finalidade a reorientação e coordenação geral dos trabalhos e dos planos anuais do ensino supletivo de adolescentes e adultos analfabetos. Uma série de atividades foi desenvolvida a partir da criação desse órgão, integrando os serviços já existentes na área, produzindo e distribuindo material didático, mobilizando a opinião pública, bem como os governos estaduais e municipais e a iniciativa privada.

          O movimento em favor da educação de adultos que nasceu em 1947 com a coordenação do SEA se estendeu até o fim da década de 50 e denominou-se Campanha de Educação de Adolescentes e Adultos – CEAA. A partir daí, então, iniciou-se um processo de mobilização nacional no sentido de se discutir a educação de jovens e adultos no país.

     Em decorrência, inaugura-se um período marcado pelo surgimento de propostas para a educação da classe trabalhadora. Foi a partir da década de 1940 que o espaço específico da educação de jovens e adultos se delineou: as ideias, as leis e as iniciativas que se consolidam, uma situação inteiramente nova. Até então, registravam-se alguns esforços locais, mas, na década de 40, cogita-se uma educação para todos os adolescentes e adultos analfabetos do país.

2ª questão: (valor: até 3,0 pontos)

Considere a seguinte afirmação:

“O esforço que vem se fazendo no Brasil e a repercussão no seio da população mais carente de educação sistemática têm sido o testemunho desse despertar da consciência coletiva para a importância da escola. Por outro lado, a oferta não tem sido pequena, apesar de ainda insuficiente, em termos de demanda. É assim, por exemplo, que, segundo dados oficiais, nos últimos anos o Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL) conseguiu progressos notáveis (...)”. (ROMANELLI, op. cit., Petrópolis: Vozes, 1997, p. 75).

O MOBRAL teve um tempo de existência que se conjugou ao de um importante período da história do nosso país. Caracterize o MOBRAL e explique o contexto histórico e político vivido no Brasil no momento de sua criação.

 Resposta:

       Em 1967, o Governo assumiu o controle da alfabetização de adultos, com a criação do Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), voltado para a população de 15 a 30 anos, objetivando a alfabetização funcional, aquisição de técnicas elementares de leitura, escrita e cálculo. Com isso, as orientações metodológicas e os materiais didáticos esvaziaram-se de todo sentido crítico.

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