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A Gravidez na Adolescência

Por:   •  31/10/2018  •  Projeto de pesquisa  •  1.690 Palavras (7 Páginas)  •  241 Visualizações

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Resumo

         O objetivo da pesquisa foi de índole qualitativa, procurando compreender o significado e o contexto da experiência da gravidez na adolescência, para assim entender o seu impacto no meio familiar e escolar, especialmente os seus efeitos no processo de ensino-aprendizagem. A amostra por meio de questionários, visando obter através de análises envolvidas, uma visão dinâmica da construção dos significados que regulam as interações e consequentemente, o desenvolvimento sócio – emocional e escolar das adolescentes.

Referem-se à gravidez como não planificada, sendo o momento mais negativo e marcante das suas biografias, com sentimentos de arrependimento, vergonha, tristeza e isolamento social. Esta avaliação negativa é em grande parte, partilhado pelos pais e professores, o que contribui para a condenação moralmente das adolescentes, embora a responsabilidade seja atribuída sobre tudo aos pais pela sua permissividade e ausência educativa. Os professores desresponsabilizam a escola, justificando indiretamente a não implementação de estratégias pedagógicas especificas na área da educação sexual e da educação compensatória e, portanto, um declínio no rendimento escolar e na motivação para o estudo.

Palavras-chaves: A adolescência, gravidez, adolescente, insucesso escolar, relação escola-família.

Dedicatória

        Dedico esta pesquisa científica a todas as adolescentes que por diversos motivos vivenciaram, ou, vivenciam a gravidez nesta fase do desenvolvimento humano e independentemente do contexto e motivações, busquem recursos educativos para continuarem com seu aprendizado. Anseio que esta pesquisa possa esclarecer e elucidar sobre aspectos que sirva de força motriz para que nunca desistam dos seus sonhos e projetos, e se trace estratégias (familiares, escolares e sociais) para a prevenção e minimização de fase conturbada e resiliência.

        A todas “adolescentes gravidas”, desejo-lhes força e preponderância, porque “querer é poder”.  

Agradecimentos

        Primeiramente agradeço a Deus por te me proporcionado condições e forças para dar sequência na realização deste sonho. A faculdade projeção e a todos os professores que fizeram parte desta realização e que na qual, adquiri inúmeras experiências no ramo do saber. Aos orientadores, Antônio Rafael da Silva Junior e a Myriam Christiano Maia pela paciência e coerência no decorrer das orientações para que este se tornasse realidade. Agradeço às escolas que me acolheram e proporcionaram todas as condições de trabalho e que disponibilizaram tempo e ação para responderem aos questionários. Aos diretores e professores o meu muito obrigado. Às adolescentes que tornaram o meu trabalho uma realidade fazendo com que minhas pesquisas, fossem enraizadas na busca de informações a respeito do tema o meu profundo agradecimento.

        Aos meus filhos, noras e netos pelo tempo que lhes deixei de dedicar e pelo incentivo permanente, servindo-me de força motriz. Ao meu filho Magno pela sua astúcia e crítica avaliativa ao meu projeto, com seus conselhos sempre úteis e geradores de muitos debates. Ao meu filho Marcos Paulo pela paciência e motivação constante. Ao meu filho Matheus Vinícius pelo carinho do dia a dia. À minha nora Jaqueline sempre presente com seu carinho, amor, dedicação e eficiência. À minha nora Tainara pela força e compreensão. A Adryellen que me ajudou muito com sua paciência e prontidão. A Vanessa Cristina que sempre me ajudou e me auxiliou a nunca desistir nos momentos difíceis. Ao Luiz Gonzaga por me roubar tantos sorrisos. À minha mãe, pai e irmã (aos) e sobrinhos (aos) pelo carinho e ao meu querido esposo, que acredito que aonde quer que ele esteja seja mais um motivo de orgulho. Aos meus cunhados com carinho e a todas as pessoas que participaram da minha própria história de vida em que vivenciei uma gravidez na adolescência, em um contexto de aceitação, entusiasmo e muita felicidade, apesar das adversidades, medos, anseios característicos dessa faixa etária. Agradeço-lhes pela inspiração e a força que me deram para que todos os meus projetos e sonhos se realizassem. A todos os que direta ou indiretamente tiveram contribuído para que a pesquisa se concretizasse os meus eternos agradecimentos.

[pic 1]

Fonte: Neuma da Silva Batista, 28 de outubro de 2018.

O gráfico acima representa uma pesquisa feita em uma escola com cinquenta professores, onde foi questionada a seguinte pergunta: Você conhece meninas que engravidam precocemente? Trinta professores responderam que sim e 20 professores responderam que não. Com essas informações lançamos no gráfico e chegamos ao seguinte resultado apresentado.

Os adolescentes que se envolvem em atividades sexuais precoces apresentam geralmente o seguinte perfil: Filho de mãe de solteira, de pais divorciados, ou de uma família desestruturada, baixo rendimento acadêmico, nível socioeconômico familiar baixo, pais com nível escolar baixo, sem prática religiosa, tendência para o consumo de álcool, tabaco e outras drogas, e escassos recursos comunicativos (KILANDER, 1996, p.168).

[pic 2] 

Fonte: Neuma da Silva Batista, 28 de outubro de 2018.

O gráfico acima representa uma pesquisa feita em uma escola com cinquenta professores, onde foi questionada a seguinte pergunta: Você concorda com o namoro precoce entre uma adolescente e um maior de idade? Quarenta professores responderam que não concordam e 10 professores responderam que concordam. Com essas informações lançamos no gráfico e chegamos ao seguinte resultado apresentado.

A sexualidade está presente em todas as etapas da vida, envolvendo praticas e desejos. A influência dos meios de comunicação social tem sido abrangente, onde diversos programas interferem diretamente na sexualidade proporcionando o inicio da vida sexual precoce por vezes até na pré-adolescência. No entanto, essa experiência ocorre de maneira diferente entre os adolescentes, existem desigualdades de gênero, de condições socioeconômicas e culturais e as de etnia, e também de discriminação pela orientação sexual (Costa & Bigras, 2007).

[pic 3]

Fonte: Neuma da Silva Batista, 28 de outubro de 2018.

O gráfico acima representa uma pesquisa feita em uma escola com cinquenta professores, onde foi questionada a seguinte pergunta: Em sua opinião, qual classe social a gravidez precoce encontrasse predominante? Trinta professores responderam que na classe baixa, quinze professores responderam que na classe média e cinco professores responderam que na classe alta. Com essas informações lançamos no gráfico e chegamos ao seguinte resultado apresentado.

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