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A História da Profissionalização dos Professores de Educação Infantil

Por:   •  17/8/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.429 Palavras (10 Páginas)  •  244 Visualizações

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FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS

Desafio Profissional:

A História da Profissionalização dos Professores de Educação Infantil

Campinas

29 de março de 2015


FACULDADE ANHANGUERA DE CAMPINAS

                       

Desafio Profissional:

A História da Profissionalização dos Professores de Educação Infantil

Desafio Profissional apresentado ao curso de Pedagogia EaD da Universidade Anhanguera UNIDERP – 3ª série, como conclusão das disciplinas História da Educação e da Pedagogia e Didática da Alfabetização e do Letramento, tendo como tutora presencial: Profa. Marciene Reis.

Campinas

29 de março de 2015

SUMÁRIO

  1. Introdução __________________________________________________ 4
  2. A História da Profissionalização dos Professores de Educação Infantil ___ 5
  3. Roteiro de Entrevistas _________________________________________ 7
  4. Entrevistas com os professores __________________________________8
  5. Considerações______________________________________________ 10
  6. Referências ________________________________________________ 11

1 - Introdução

        A Educação Infantil surgiu a partir do momento em que a sociedade começou a ser transformada com processos sociais, crise economica e o início da industrialização que causaram o ingresso da mulher no mercado de trabalho. Surgindo então a necessidade de deixar seus filhos aos cuidados de creches e pré-escolas.

        Esses acontecimentos, despertam o interesse por parte de pesquisadores em educação como também, as análises neste campo apontam para a redefinição do papel do docente e da prática pedagógica assinalando uma reorientação no posicionamento do professor em busca de uma afirmação de sua identidade.

        Durante o trabalho, serão abordados as mudanças no cenário da educação que antigamente era restrito aos docentes do sexo masculino, a feminilização, o surgimento das escolas normais, e a legislação constantemente modificada para acompanhar as mudanças.

        Com o intuito de conhecer o perfil desse profssional da educação infantil realizamos uma pesquisa de campo com educadores, em busca de histórias que os motivaram para a profissão, métodos usados e como a história da profissionalização influência na prática do dia a dia.

  1. A História da Profissionalização dos Professores de Educação Infantil

        A partir do século XVIII a Revolução Industrial traz mudanças sociais e econômicas que começam na Inglaterra, mulheres deixam os cuidados de casa por um período do dia para entrarem no mercado de trabalho. Começam então as pressões para que o poder público garanta um lugar para os filhos delas ficarem.

        Em 1930 começaram a surgir as primeiras creches e jardins de infância no Brasil. Nas últimas décadas, o atendimento em creches e pré-escolas tornou-se mais significativo e acelerado, devido ao aumento na procura causado pela demanda por instituições de educação infantil decorrente da inserção, cada vez maior, da mulher no mercado de trabalho.

        A primeira creche no Brasil, surgiu ao lado da fábrica de tecidos Corcovado, em 1899, no Rio de Janeiro. Naquele mesmo ano, o Instituto de Proteção e Assistência à Infância localizado na mesma cidade deu início a uma rede assistencial que se espalhou por todo o Brasil.

No ano de 1940 foi criado no Brasil o Departamento Nacional da Criança para atividades dirigidas à infância, maternidade e adolescência, sendo administrado pelo Ministério da Saúde. Já em 1960 o Departamento Nacional da Criança transfere algumas de suas responsabilidades para outros setores, prevalecendo o caráter médico-assistencialista, enfocando suas ações em reduzir a mortalidade materna e infantil.

Em 1970 houve a promulgação da Lei nº 5.692, de 1971, além de fazer referência à educação infantil em escolas maternais e jardins de infância, ela diz que empresas particulares, as quais têm mulheres com filhos menores de sete anos, ofertem atendimento às crianças, podendo ser auxiliadas pelo poder público.

        A partir da Constituição de 1988, a Educação Infantil foi reconhecida e, a partir desse momento, toda criança pequena tinha direito a creche e pré-escola. Ambas foram incluídas à política educacional, seguindo uma concepção pedagógica e não mais assistencialista.

        Foi através da Lei da Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB nº 9334/1996) que o termo Educação Infantil ganhou forma mais favorável á criança pequena desde ue existe Legislação Nacional no Brasil.

         Ao falar da história da Educação Infantil é necessário abranger a feminização do Magistério. O ingresso das mulheres, tanto nos cursos de nível superior quanto no mercado de trabalho, as conquistas no âmbito legal, são fruto de lutas, tanto no movimento feminista, quanto de mulheres batalhadoras que  contribuíram para que novos espaços fossem ocupados por elas.

        No entanto, o acesso à educação, por parte das mulheres, foi apenas o início da luta, uma vez que as escolas normais e os liceus, criados para formar e profissionalizar as mulheres, repetiam as normas ditadas por uma sociedade extremamente masculina que visava uma educação feminina voltada para o espaço doméstico. E essa sociedade permitiu que os homens se apropriassem do controle educacional, ao mesmo tempo que podiam normatizar a educação feminina de acordo com seu modo de agir e pensar.

        Assim, as leis, os decretos, os regimentos das escolas normais bem como os currículos, programas, os livros didáticos e os manuais escolares foram construídos por educadores, intelectuais, governantes e legisladores do sexo masculino.

        A nomartização da educação feminina também ficaria sob o domínio dos homens, do mesmo modo que a educação básica e a superior, para que este pudesse enfim, conservar a ideologia que domesticou as mulheres desde o início da humanidade, ao mesmo tempo em que definiram as regras e os rumos da educação escolarizada feminina.

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