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A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  26/4/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.749 Palavras (7 Páginas)  •  382 Visualizações

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A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Rafaela Ribeiro Ferreira dos Santos

Profª Helen Pinto

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Pedagogia PED 1013 – Estágio

24/11/2016

RESUMO

O presente trabalho trata sobre a importância da ludicidade na Educação Infantil e práticas pedagógicas, tendo a pesquisa bibliográfica como metodologia utilizada. O objetivo é entender a relevância do lúdico na Educação Infantil. Para isso, foram realizadas observação e regência em uma turma de maternal. A partir disso, ficou constatado que a ludicidade contribui no convívio entre todos, despertando interesse nos alunos por meio da imaginação, através de práticas como contar histórias, dramatizar, incentivar à leitura, exibir um filme, tocar uma música ou reproduzir qualquer outra forma artística e, consequentemente, os papéis que ela desenvolverá na brincadeira. A criança torna-se leitora e forma seus valores não só através das histórias escritas, mas também pelos acontecimentos do seu cotidiano.

Palavras-chave: Lúdico, Leitura, Educação Infantil

1 INTRODUÇÃO

O seguinte trabalho tem como tema a ludicidade, com ênfase nas práticas pedagógicas. A área de concentração é a Metodologia de ensino, e a escolha deste tema justifica-se devido à importância do lúdico no auxílio à aprendizagem, sendo um recurso pedagógico que contribui para os principais objetivos da educação, entre eles, a formação do aluno. Os objetivos do trabalho são: observar a importância da ludicidade no contexto educacional, identificar como a ludicidade está inserida na Educação Infantil e demonstrar de que forma a ludicidade pode contribuir no convívio e despertar interesse na criança. A experiência docente foi realizada na Creche Municipal Cantinho da Alegria, localizada na cidade de Barra do Ribeiro.

Inicia-se este trabalho com a justificativa sobre a área de concentração e metodologia de ensino. A seguir, a vivência do estágio e considerações finais.

  1. ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: METODOLOGIA DE ENSINO

Muitos teóricos e mestres em Educação defendem a metodologia da ludicidade como meio de estabelecer uma boa conduta ética no ser em formação, por meio da conscientização e sensibilização.

É necessário observar a importância da ludicidade no contexto educacional “Segundo Oliveira (1975, p. 74) ludicidade é: “[...] um recurso metodológico capaz de propiciar uma aprendizagem espontânea e natural. Estimula a crítica, a criatividade a sociabilização; Sendo portanto, reconhecido como uma das atividades mais significativas – senão a mais significativa – pelo seu conteúdo pedagógico social”. A criança pertence a um contexto histórico social. Este ambiente deve ser estruturado a partir de valores construídos e partilhados na interação com o outro, em uma troca de experiências no brincar.

É preciso identificar como a ludicidade está inserida na educação infantil; Antes de tudo, é necessário entender que as atividades lúdicas não se resumem ao brincar e ao jogo, e sim “incluem qualquer atividade que propicie um momento de integração e de prazer”. (PATURY e CARDOSO, 2012, p. 4). Contar histórias favorece ao educador à criação de infinitas ideias a serem postas em prática; é um recurso que pode e deve ser utilizado, independente da situação que se queira proporcionar. As histórias divertem, educam, instruem, socializam, desenvolvem a inteligência e sensibilidade.

É importante demonstrar de que forma a ludicidade pode contribuir no convívio e despertar interesse na criança; De acordo com Roloff (2010), o ato de brincar precisa de um planejamento, no qual se observam as necessidades dos educandos e, a partir daí, formule-se um objetivo; algo a ser posto em prática para solucionar conflitos decorrentes. Sem esta finalidade, o brincar não produzirá nenhuma contribuição significativa:

As aulas lúdicas devem ser bem elaboradas, com orientações definidas e objetivos específicos. Se o professor apenas “brincar” com estes alunos, não transmitirá conteúdo e possivelmente perderá o rumo da aula. A atividade intelectual não pode ser separada do funcionamento total do organismo. O corpo e o aprendizado intelectual fazem parte de um todo, através do qual o aluno irá compreender o meio, trocar informações e adquirir experiências. As brincadeiras em sala de aula devem servir como orientação para posturas comportamentais, por exemplo. Brinca-se ensinando valores e, após, usa-se este momento mais tranquilo para explicar o conteúdo que estudaremos nesta aula e a relação disso com a brincadeira anterior. O aluno vai relacionando, montando esquemas, formando seus próprios arquivos, e à medida que se desenvolvem, tronam-se mais generalizados e mais maduros. (ROLOFF, 2010)

2.1 A CONTRIBUIÇÃO DA LUDICIDADE NA RESOLUÇÃO DE CONFLITOS

Atualmente, numa sociedade tecnológica e globalizada e muitas vezes com falta de uma estrutura familiar, fica difícil realizar com a criança a construção de valores morais e sua importância no convívio social. Isto ocorre pelo fato de que os alunos estão recebendo cada vez menos atenção dos pais e da família (que não correspondem com a afetividade da criança) na resolução de problemas sociais. Dessa forma, sem saber como encarar conflitos, a criança não recebe exemplos positivos de como efetuar tal ação. Além disso, em muitos caso, presencia maus exemplos que podem estar acontecendo na sua família, dentro da própria casa, que influenciará de forma negativa sobre sua conduta e refletirá em agressividade física, verbal e sensibilidade emocional quando ela interagir com alguém de sua faixa etária (pré-escolar), por meio da brincadeira, que é sua principal forma de comunicação. Este retrato recém-descrito acaba ocorrendo na escola, iniciando-se desde a educação infantil, e é transferida ao professor a responsabilidade de mediar estes conflitos e positivar o perfil infantil no processo de ensino-aprendizagem.

É por meio da ludicidade e das narrativas que a criança vivencia com mais segurança suas próprias dificuldades ou encontra um caminho para a sua resolução; sente e vive importantes emoções como raiva, tristeza, alegria, tranquilidade e muitas outras. Abramovich (1989, p.17) diz também que ler “... é ouvir, sentir e enxergar com os olhos do imaginário.” “É importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas histórias... escutá-las é o início da aprendizagem para ser leitor, é ter um caminho absolutamente infinito de descobertas e de compreensão do mundo”. (ABRAMOVICH, 1989, p. 16).

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