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A IMPORTÂNCIA DO LÚDICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Por:   •  18/8/2015  •  Monografia  •  8.695 Palavras (35 Páginas)  •  313 Visualizações

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INTRODUÇÃO

 

Esse trabalho tem como tema a importância do lúdico na Educação Infantil. Assim, no trabalho pedagógico atualmente propõe-se que sejam empregadas atividades lúdicas como maneira de tornar mais favorável a motivação do aluno, além de sua adequação e socialização do mesmo no contexto escolar, uma vez que, por meio do lúdico, a criança estando estimulada se ajusta no ambiente em que está inserido, aprendendo a conviver diariamente com as pessoas que formam o meio social em que vive.

É possível afirmar que o lúdico é um instrumento pedagógico que os professores podem empregar em sala de aula como recursos metodológicos na aprendizagem, visto que por meio da ludicidade os alunos conseguirão aprender de maneira mais prazerosa, concreta e, consequentemente, mais significativa, tendo-se como resultado uma educação de qualidade. Por outro lado, o problema que motivou esse estudo foi o não emprego do lúdico na sala de aula, pela maioria dos professores, apresentando situações e contextos pedagógicos tradicionais e sem dinamismo.

Assim, este trabalho revela-se como importante, pois, por meio da realização do mesmo espera-se que haja outros questionamentos, novos estudos e reconstruções de conhecimentos a respeito da utilização do lúdico na Educação Infantil no trabalho educativo de maneira coerente, dinâmica e flexível, apontando para a promoção de um ambiente favorável à qualidade da aprendizagem, como também, a formação integral dos alunos, enquanto indivíduos críticos e ativos no meio social em que se encontram.

Justificativa

A escolha do tema aconteceu em razão de uma experiência vivida durante a realização do Estágio Supervisionado na Educação Infantil, onde foi possível observar que o lúdico trabalhado por meio de jogos e brincadeiras era integrado no processo de aprendizagem de forma satisfatória. Assim, estudar e investigar este tema é importante para observar que o lúdico é um método que favorece o desenvolvimento da criança, pois, é por meio do brincar que a criança descobre, inventa, conhece regras, experimenta, relaxa e cria habilidades. Com este estudo, busca-se abordar a importância do lúdico no processo de ensino-aprendizagem, considerando que a criança aprende de maneira mais prazerosa.

Questão norteadora

Os jogos e brincadeiras podem ser trabalhados de diversas formas, baseando da perspectiva sociocultural, abordando a brincadeira como um instrumento facilitador da aprendizagem, destacando o brincar como uma forma prazerosa de se aprender, interagir com o mundo e fazer suas próprias descobertas. Para tanto, buscou-se saber se o lúdico propicia uma aprendizagem mais significativa na Educação Infantil?

Objetivo Geral

O objetivo geral desse estudo é refletir sobre o emprego de técnicas lúdicas no processo de ensino-aprendizagem na Educação Infantil na prática pedagógica do professor.

Objetivos específicos

  • identificar o efeito de técnicas lúdicas no decorrer de sua utilização;
  • observar  a forma com que os jogos interferem no sucesso da aprendizagem;
  • descobrir a importância do lúdico como uma ferramenta pedagógica.

METODOLOGIA

A metodologia utilizada na pesquisa foi por meio de referências bibliográficas, observação, levantamento de dados, com o objetivo de analisar e conhecer a influência que o lúdico pode proporcionar no aprendizado na educação infantil. Segundo Lakatos e Marconi (2001, p.81), “a metodologia é utilizada para alcançar a clareza de fatos por mediação da constatação de teorias”.

Este estudo implicará no levantamento de dados de diversas fontes, seguindo um método preciso, a partir de uma leitura interpretativa, com o intuito de levantar o maior número de dados atualizados.

CAPÍTULO I - O DESENVOLVIMENTO DO LÚDICO AO LONGO DA HISTÓRIA

 

É fundamental destacar que o lúdico tem sua origem na palavra latina "ludus" que quer dizer "jogo”. Caso se encontrasse preso à sua origem, o vocábulo lúdico estaria se relacionando somente ao jogar, ao brincar, ao movimento espontâneo. O lúdico passou a ser reconhecido como linha essencial de psicofisiologia do comportamento humano.

Verifica-se a importância das atividades lúdicas nos trabalhos docentes e a sua interferência na aprendizagem da criança. Nesse contexto, Manson (2002, p. 30) apresenta o conceito de ludicidade:

Em grego, todos os vocábulos referentes às atividades lúdicas estão ligados à palavra criança (pais). O verbo païzeim, que se traduz por ‘brincar’, signifi ca literalmente ‘fazer de criança’. [...] Só mais tarde paignia passa a designar indiscutivelmente os brinquedos das crianças, mas são raras as ocorrências. [...] Em latim a palavra ludribrum, proveniente de ludus, jogo, também não está ligado à infância e é utilizado num sentido metafórico. [...] Quanto à palavra crepundia, frequentemente traduzida por ‘brinquedos infantis’ parece só ter adquirido sentido depois do século IV, e encontrálo-emos frequentemente na pluma dos humanistas renascentista [...] (MANSON, 2002, p. 30).

Para Manson (2002), gregos e também latinos criaram as primeiras observações sobre o lugar em que o brinquedo se concentrava na vida da criança. As brincadeiras são transmitidas historicamente.

Para realizar uma reflexão sobre a ludicidade, é fundamental destacar a definição de infância. Ariés (1986) argumenta que esta passa por transformações em razão dos fatores sociais, culturais, políticos e econômicos, não há uma definição universal. Dessa forma, o olhar para criança está subordinado ao momento histórico da sociedade.

Almeida (2003) aborda que nesse conjunto, a cultura era educativa, qualificada pelos jogos, que simbolizavam a sobrevivência. Assim, a ação de brincar concedia a introdução das funções sociais, proporcionando o aprendizado das regras na vida diária.

[...] As ações realizadas pelas crianças no desenvolvimento do brincar proporcionam o primeiro contato com o meio, e as sensações que produzem constituem o ponto de partida de noções fundamentais e dos comportamentos necessários à compreensão da realidade. Dentre as várias formas de apropriação a luta pela sobrevivência ganha destaque especial (AGUIAR, 2006, p. 23).

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