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A INCLUSAO DO ALUNO AUTISTA NO EI

Por:   •  31/8/2022  •  Projeto de pesquisa  •  5.684 Palavras (23 Páginas)  •  80 Visualizações

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GRUPO SER EDUCACIONAL[pic 1]

CENTRO UNIVERSITÁRIO DA AMAZÔNIA - UNAMA

CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

SUELI SANTOS

PROJETO DE PESQUISA – TCC1

A INCLUSÃO DO ALUNO AUTISTA NO ENSINO REGULAR

DIFICULDADES E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Santarém/PA

2022

sumário

1INTRODUÇÃO ........................................................................................................2

1.1Tema ....................................................................................................................4

1.1.2 Delimitação do Tema ........................................................................................4

1.2 Problema de Pesquisa ........................................................................................4

1.3. Justificativa .........................................................................................................5

2 OBJETIVOS ...........................................................................................................6

2.1 Objetivo Geral .....................................................................................................6

2.2 Objetivos Específicos ..........................................................................................6

3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA .............................................................................6

3.1 O Transtorno do Espectro Autista        6

3.2 A importância da Inclusão Escolar e social        8

3.3 Os Primeiros momentos da Escolarização de uma criança com TEA ..............10

3.4 A Responsabilidade Pedagógica do Professor..................................................11

3.5 Instrumentos e Métodos de Inclusão.................................................................13

3.6 Os Desafios da inclusão do aluno autista .........................................................14

3.7 Práticas Pedagógicas utilizadas em sala de aula com aluno autista.................17

4 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ............................................................17

4.1 Caracterização do estudo .................................................................................17

4.2 Universo da pesquisa        ..18

4.3 Instrumentos de coleta de dados        ..18

5 REFERÊNCIAS ....................................................................................................19

1 INTRODUÇÃO 

O presente estudo pretende compreender as dificuldades dos alunos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) no ensino regular das séries iniciais, pontuando as práticas pedagógicas realizadas pelo professor, auxiliando a criança a enfrentar as dificuldades do dia a dia no ambiente escolar. Segundo Faleiro e Wellichan (2017):

A história da humanidade foi construída sob teorias e práticas sociais excludentes, que afetaram a educação de forma direta. As pessoas com necessidades especiais, por exemplo, foram mantidas longe das escolas e por muitos anos, sofreram e sofrem ainda, por não serem incluídas onde nunca deveriam ter sido excluídas (FALEIRO e WELLICHAN, 2017).

Para Mazzota (1996) “por muito tempo foram vistos sob aspectos clínicos, alvos de caridade ou assistencialismo e não como sujeitos sociais inclusive com direito a educação”, nota-se que a história da pessoa com deficiência é feita de tropeços, muitas lutas e acertos.  Em 2007 o Ministério de Educação e Cultura aprovou um documento chamado “Política Pedagógica Nacional de Educação Especial” visando à educação inclusiva, com o objetivo de atender o movimento de educação para todos.

Tal movimento proporcionou abertura para que alunos com diagnóstico de autismo ou demais transtornos pudessem ser visto pelo sistema de ensino além de suas dificuldades, seja ela motora, comportamental ou de comunicação. Cabe à escola oferecer condições para que este aluno tenha um bom desenvolvimento e permanência.

Conforme as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica (2013):

O ensino fundamental tem constituído foco central da luta pelo direito à educação. Em consequência, no Brasil, nos últimos anos, sua organização e seu funcionamento têm sido objeto de mudanças que se refletem nas expectativas de melhoria de sua qualidade e de ampliação de sua abrangência, consubstanciadas em novas leis, normas, sistemas de financiamento, sistemas de avaliação e monitoramento, programas de formação e aperfeiçoamento de professores e, o mais importante, em preocupações cada vez mais acentuadas quanto à necessidade de um currículo e de novos projetos político-pedagógicos que sejam capazes de dar conta dos grandes desafios educacionais da contemporaneidade (BRASIL, 2013, p.103).

Como primeira etapa da vida escolar de uma criança, é de fundamental importância que a educação infantil esteja preparada para receber seus alunos, independente de suas diferenças, pois é a partir desse momento que se inicia a inclusão escolar. Ressalta-se que a Educação Inclusiva, deve abranger todos e não define gêneros, religião e outros motivos que levem à discriminação do indivíduo na sociedade.

Contribuindo na construção de uma educação justa, a educação inclusiva busca atender a todos com qualidade e equidade durante sua aprendizagem, possibilitando o ingresso e a permanência dos alunos com deficiência no ambiente educacional e na sociedade. Para Candau (2008):

O cenário educacional contemporâneo que busca o atendimento de todos os discentes, com políticas de reconhecimento, valorização e respeito às diferenças sociais, étnicas, econômicas, sociais, culturais e de aprendizagem, tem provocado uma crise de paradigmas no sistema educacional. No que toca ao reconhecimento das diferenças, busca a construção de uma educação inclusiva pautada na formação integral dos sujeitos (CANDAU, 2008).

O aumento de pesquisas sobre o referido tema, esta relacionado às politicas inclusivas que surgiram na década de 1980. Contudo, as pesquisas sobre educação inclusiva realizada após 1980, contribuíram e ainda contribuem na formação de novas metodologias de ensino-aprendizagem de alunos com deficiência, síndrome e transtornos.  Mazzota (2011, p.15) afirma que “a defesa da cidadania e do direito à educação das pessoas portadoras de deficiência é atitude muito recente em nossa sociedade”.

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