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A PRÁTICA DOCENTE NA INCLUSÃO DE ALUNOS AUTISTAS NO ENSINO FUNDAMENTAL

Por:   •  17/11/2019  •  Artigo  •  6.509 Palavras (27 Páginas)  •  256 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA

ANA ELIZA RIBEIRO

EDUARDA RODRIGUES SANTOS

STELLA RAMOS DOS SANTOS

A PRÁTICA DOCENTE NA INCLUSÃO DE ALUNOS AUTISTAS NO ENSINO FUNDAMENTAL I

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

2019

ANA ELIZA RIBEIRO

EDUARDA RODRIGUES SANTOS

STELLA RAMOS DOS SANTOS

A PRÁTICA DOCENTE NA INCLUSÃO DE ALUNOS AUTISTAS NO ENSINO FUNDAMENTAL I

Projeto de Pesquisa apresentado ao Curso de Pedagogia, da Universidade Paulista-Unip, a ser utilizado como diretrizes para manufatura do Trabalho de Conclusão de Curso.

SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

2019

SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÂO        4

2.        BREVE HISTÓRICO DA INCLUSÃO NO BRASIL        6

3.        AUTISMO        9

4.        PROFESSOR E O APOIO PEDAGÓGICO        13

5.        METODOLOGIA APLICADA NA PESQUISA        16

6.        ANÁLISE DOS RESULTADOS APLICADOS NA PESQUISA        17

6.1        Análise dos resultados da entrevista com as professoras e coordenadora        19

7.        CONSIDERAÇÕES FINAIS        22

8.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        24

9.        APÊNDICES        26

RESUMO

O transtorno do Espectro autista, por ser uma síndrome que apresenta diversas dificuldades e necessidades para o desenvolvimento, necessita de um trabalho comprometido com todos que estejam presentes no cotidiano escolar e principalmente a dedicação de seus familiares. A escola inclusiva e a formação docente são um importante fator para a diversidade social, logo as necessidades educativas especiais apresentadas pelos autistas também são, pois, o mesmo é considerado deficiente por lei e deve gozar de todos os benefícios que a inclusão oferece. É importante que o professor esteja sempre buscando melhorias para atender a essa demanda, é um dever da escola garantir que os professores sejam capacitados. Por meio de um trabalho bibliográfico e a realização de um estudo de campo, objetivou-se a analisar o processo de inclusão e a formação docente de uma escola da rede pública que trabalha com o Ensino Fundamental I. Através desse estudo identificaram-se as principais dificuldades apresentadas no processo de inclusão, a formação continuada prestada pela escola, e a relação com os alunos autistas.

Palavras-chave: Autismo, Inclusão, formação continuada.


  1. INTRODUÇÂO

A pesquisa aqui apresentada tem por objetivo discutir o trabalho docente desenvolvido em salas de aula do Ensino Fundamental I com crianças que apresentam o espectro autista.

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é classificado como um desenvolvimento anormal e/ou comprometimento da criança na interação social, na comunicação e no comportamento, o que coloca tais sujeitos em condições de aprendizagem que requer uma formação diferenciada.

Segundo Marion Leboyer (1995, p.57):

“São chamadas autistas todas as crianças que possuem inaptidão para estabelecer relações normais com o outro; um atraso na aquisição da linguagem e quando ela se desenvolve, uma incapacidade de lhe dar um valor de comunicação”.

A situação presente cotidianamente na realidade escolar se dá pelo movimento de inclusão social que foi iniciado por volta da década de 1960 e intensificado nos últimos anos. A escola hoje está aberta a todas as crianças, independentemente de suas condições e para que esse ideário se efetive fez-se necessário a formação docente especializada.

Entender esse processo de formação continuada e a atuação dos professores que trabalham com alunos autistas é o objetivo da pesquisa, que será viabilizada a partir de levantamento bibliográfico e coleta de dados através de entrevista.

A pesquisa bibliográfica é pautada em teóricos como Maria Teresa Égler Mantoan, que é uma das grandes influências na área da inclusão brasileira, Marion Leboyer pesquisadora, com grande influência no autismo e José Salomão Schwartzman, médico neurologista com ênfase neste segmento. Na legislação abordaremos decretos e leis como Declaração da Salamanca (1994), Lei Brasileira de inclusão (2015), Estatuto da Pessoa com Deficiência, Lei das Diretrizes e Bases (LDB), entre outras que garantem o acesso e a permanência de inclusos na escola.

O questionário foi composto por sete perguntas semiestruturadas para os participantes, sendo uma professora de sala regular e uma professora da sala de AEE (Atendimento educacional especializado) e sete perguntas para a coordenadora da escola permitindo assim recolher uma amostra das percepções, comportamentos e atitudes dos sujeitos em questão. Neste estudo, optou-se pelo questionário, composto por perguntas abertas.

 Conforme Marconi e Lakatos (2006), sobre a importância da amostra como quesito essencial da pesquisa, foi utilizado a delimitação do universo que contribuiu para a descrição das pessoas pesquisadas. Para esta foi utilizada a amostra não probabilista por tipicidade, que se caracteriza através da escolha não aleatória dos pesquisados.

O presente trabalho foi organizado em três partes, sendo que a primeira se trata da História da Inclusão no Brasil, na qual abordaremos como e por onde se deu início o primeiro projeto de inclusão nas escolas e como ao decorrer dos anos foram ocorrendo mudanças.

A segunda parte falará sobre o conceito de autismo, as causas, tratamentos e como essas crianças agem dentro do ambiente escolar.

No terceiro momento, falará sobre a formação docente e o apoio da gestão escolar para com professores que atuam com alunos que possuem necessidades educativas especiais, sendo ela a formação inicial como também a formação continuada.

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