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A Importância da formação docente para a inclusão do aluno autista em sala de aula

Por:   •  14/12/2017  •  Relatório de pesquisa  •  835 Palavras (4 Páginas)  •  502 Visualizações

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INTRODUÇÃO

O interesse em desenvolver um trabalho com essa temática se originou-se a partir da percepção de carências que os profissionais da educação possuem no que diz respeito a trabalhar com crianças diagnosticadas com TEA ( Transtorno do Espectro Autista). O presente trabalho visa pontuar a importância da formação docente específica por parte dos profissionais para que possam atuar em suas salas de aula com seus alunos autistas, atingindo seus objetivos ou pelo menos, tendo uma noção mais clara de como podem começar a atuar e intervir no processo de ensino-aprendizagem desses alunos.

OBJETIVOS DA PESQUISA:

Geral:

-Conhecer a importância da formação docente para o processo de ensino-aprendizagem da criança autista.

Específicos:

-Identificar estratégias adotadas, para abordar o aluno autista em sala de aula;

-Destacar a necessidade de formação docente continuada na temática supracitada.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Segundo a Organização Mundial da Saúde (2017), os TEA são um grupo de afeições caracterizadas por algum grau de alteração do. comportamento social, da comunicação e da linguagem, e por um repertório de interesses e atividades reduzidos, estereotipado. Os efeitos dos transtornos do espectro autista aparece na infância e tendem a persistir até adolescência e até a idade adulta. Os afetados pelo TEA apresentam cormorbidades como epilepsia, depressão, ansiedade e transtorno de déficit de atenção. O nível intelectual varia muito de um caso a outro, e vai desde um dano profundo até casos com aptidão cognitiva alta.

O TEA é marcado por duas características fundamentais:

-Ausência completa de qualquer contato interpessoal, incapacidade de aprender a falar, incidência de movimentos estereotipados, e repetitivos, deficiência mental.

-O portador é voltado para si mesmo, não estabelece contato social com as pessoas nem com o ambiente; consegue falar, mas não usa a fala como ferramenta, de comunicação (chega a repetir frases inteiras fora do contexto) e tem comprometimento da compreensão.

(VARELLA 2016).

A escolarização de alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades (superdotação tem desafiado os espaços escolares a construírem novas/outras lógicas de ensino. Diante disso, a formação continuada em processo tem se configurado como uma possibilidade de pensar as demandas escolares e os processos de escolarização dos sujeitos que também são público-alvo da educação especial.” Sabendo que a educação é um direito de todos, a formação continuada representa um espaço-tempo de constituição e reflexão da ação educativa.

Destaca-se a importância de se analisar as interações sociais nos contextos escolares, verificando a participação das crianças autistas e considerando a mediação dos professores e das demais crianças. Compreender que os comportamentos das crianças com espectro autista podem ser influenciados considerando os contextos interativos, a mediação do adulto e, sobretudo, as particularidades de cada criança é fundamental no desenvolvimento de estudo nesta área.

METODOLOGIA

O presente trabalho é um estudo de natureza qualitativa, exploratória, do tipo estudo de caso, que utilizou como instrumento de coleta de dados uma entrevista, a qual foi aplicada à uma professora de uma crèche conveniada

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