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A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO REGULAR

Por:   •  24/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  4.404 Palavras (18 Páginas)  •  181 Visualizações

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IPB - INSTITUTO PEDAGOGICO BRASILEIRO

CURSO DE AEE – ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

EVANDRO EVANGELISTA MAIA

 A INCLUSÃO DO ALUNO COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO REGULAR.

Betim

2017

RESUMO

O objetivo desse artigo foi investigar, a partir do olhar da equipe educacional, as práticas pedagógicas no Ensino Fundamental, quando tem em sala de aula alunos surdos e mudos. Foi realizada uma pesquisa de campo qualitativa e a coleta de informações ocorreu a partir de uma pesquisa fontes diversas livros estruturados com vários pontos de visto com posições e colocações de vários mestres, pedagogos e um intérprete de Libras que atuam na educação de três alunos surdos e mudos do ensino regular ou ensino médio.  A pesquisa foi realizada em uma escola estadual, considerada referência para educação de surdos, e mudos no contexto geral e na visão de todas as escolas no Brasil. O conjunto de dados foi dividido em eixos temáticos e analisados a partir do conteúdo. Os eixos temáticos norteadores da discussão são: aspectos positivos e negativos - inclusão dos alunos surdos no ensino médio ou  regular; e inclusão dos alunos mudos no ensino médio ou regular, metodologias de ensino usadas em sala de aula com o aluno surdo; o intérprete de Libras na escola regular. Conclui-se que a inclusão dos alunos surdos e mudos está sendo realizada, mas que essa inclusão não está garantindo o acesso às aprendizagens, pois há dificuldades de comunicação entre professor e aluno surdo, falta de conhecimento sobre a surdez e adaptações metodológicas isoladas na sala de aula.  Espera-se que esse estudo movimente discussões acerca da inclusão dos alunos surdos no ensino médio ou regular, e dos alunos mudos no ensino médio ou regular possibilitando a essa população um ensino que respeite a peculiaridade da surdez e dê condições para que esses sujeitos se desenvolvam e participem efetivamente do meio social em que vivem.

Palavras-chave: Educação Especial. Surdez. Mudos e Inclusão Educacional. Ensino Médio ou regular.

SUMARIO

1 INTRODUÇÃO        5

2 REFERENCIAL TEORICO        7

2.1 Abordagem Pedagógica do Aluno Surdo        7

2.2 Deficiências Múltiplas e condutas Típicas        9

2.3 Alunos cegos ou com baixa visão        11

3 Conclusão        13

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.        15

1 INTRODUÇÃO

A inclusão de alunos com deficiências na escola regular tem gerado discussões e polêmicas entre muitos estudiosos, profissionais e familiares que buscam uma melhor qualidade de ensino para esses alunos. O tema vem sendo abordado a partir de diferentes perspectivas, dentre elas os direitos da pessoa com deficiência e o exercício da cidadania, a exposição às grandes dificuldades, em qualquer modalidade de ensino. Embora essa diversidade resulte em um referencial bibliográfico rico e heterogêneo, é preciso expandir as discussões sobre a implementação da inclusão escolar. Observa-se que em muitas publicações, o termo inclusão ainda se confunde com integração, prática desenvolvida nas décadas de sessenta e setenta. As propostas de integração social, conforme apontam Balieiro e Trenche (2004), tinham intervenções voltadas para a reabilitação dos deficientes e demais excluídas, e pressupunha a preparação do deficiente como condição para sua integração social. O movimento de inclusão, iniciado nos anos oitenta, propôs o inverso: a sociedade é que deveria ser capaz de acolher e conviver com as pessoas com necessidades especiais, dando-lhes condições e oportunidades para desenvolverem seus potenciais. Nessa outra perspectiva, a diversidade é considerada como própria da condição humana e o sujeito com deficiência parte integrante da sociedade, com direito a oportunidades para que suas potencialidades possam ser desenvolvidas. Sassaki (1998), Omote (1999), Bueno (2001), ao diferenciar práticas de integração das de inclusão, apontam os inúmeros obstáculos a serem superados para a implementação e operacionalização das políticas educacionais voltadas à inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais. Em se tratando da inclusão dos surdos, e com deficiências múltiplas e condutas típicas e alunos com baixa visão e cegueira total, alguns estudos constatam que esses alunos estão inseridos dentro dos espaços escolares estruturados para ensinar e aprender juntos com os alunos normais inseridos assim à verdadeira inclusão social no mundo escolar na sociedade pós-moderna. Quadros (2007) ressalta que a educação no país ainda reflete os princípios da política de integração, traduzidos como a inserção de alunos com diversas deficiências na rede regular que ensina. A verdade é que essa situação é o grande entrave do processo educacional inclusivo das diversas deficiências hoje existente no Brasil afora, impondo grandes desafios a escola pública e particulares de modo gerais e também às grandes propostas governamentais que ainda são muitas poucas para estar falando de educação inclusiva, no sentido de garantir a essa população o direito de acesso ao conhecimento por meio da língua de sinais e todos os meios de aprendizagem que hoje se revela a altura dos professores com empenho para desenvolver as atividades necessárias para a verdadeira inclusão. Educação existente no meio da sociedade com inclusão social e educacional ainda e muito tímida para uma evolução do mundo moderno. A proposta sugere que a implementação de uma política de inclusão deve estar acompanhada do diálogo com os movimentos surdos, e também das outras áreas de inclusão de diversas deficiências que reivindicam uma escola pública de qualidade em língua de sinais com professores bilíngues e professores surdos o fato de que o aluno surdo, e também para os outros segmentos de deficiências como contratações de profissionais habilitado como psicólogos professores especializados e assistentes sociais para melhor fazermos uma inclusão e precisa uma grande estrutura para que os alunos com as diversas deficiências sintam como um aluno comum nos meios dos outros. Que todos os meios de trabalhos venham somar e compartilha uma língua comum com seus colegas e professores, encontra-se em desigualdade linguística em sala de aula, sem garantia de acesso aos conhecimentos trabalhados. Conforme constata a autora em São Paulo (2005). Cárnio, Couto e Lichtig (2000) consideram que as dificuldades dos surdos em lidar com a escrita decorrem não só da perda auditiva, mas também da interferência do contexto educacional. A escola introduz um modelo único de texto com estruturação direcionada para regras gramaticais do português, tornando a escrita reduzida e descaracterizada de sentido para o surdo. Como se observa, a diversidade como o tema inclusão escolar é tratada pela literatura, resulta em um referencial bibliográfico rico e heterogêneo. Ainda assim se faz necessário expandir as discussões sobre o tema considerando os desafios que sua implementação traz. O objetivo da educação inclusiva hoje no Brasil e desta pesquisa foi trazer as dificuldades e sugerir soluções para uma política pública de educação inclusiva e seu processo de implementação, nas diversas áreas das deficiências, no caso dos alunos com surdes na escola regular e também os alunos com deficiências múltiplas e condutas típicas e alunos com cegueira total ou baixa visão elevando assim as condições de aprendizagem e avançados mais na politicas publica de inclusão educacional para melhorar o mundo destes alunos.  

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