A Importância Do Neuropsicopedagogo No Ambiente Escolar

INSTITUTO DE ENSINO FACULDADE FAVENI

FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

Venda Nova do Imigrante/ES

Roberta Campos Costa

NEUROPSICOPEDAGOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO ESCOLAR

Piracicaba/SP

2023

INSTITUTO DE ENSINO FACULDADE FAVENI

FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE

Venda Nova do Imigrante/ES

Roberta Campos Costa

NEUROPSICOPEDAGOGIA APLICADA A EDUCAÇÃO ESCOLAR

Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em Neuropsicopedagogia.

 

Piracicaba/SP

2023

Roberta Campos Costa

Declaro que sou autora deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro que ele foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.

Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais.

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo conhecer as teorias de desenvolvimento pedagógico de estudantes na faixa etária pré-escolar e escolar, assim como as teorias de avaliações e intervenções neuropsicopedagógicas. Foi desenvolvido através de leituras e pesquisas de textos científicos e dissertação das ideias elaboradas a partir das mesmas. Através das pesquisas identificou-se que a avaliação individual neuropsicopedagógica muito contribui para a atuação do professor da sala regular, da família enquanto apoio e para o desenvolvimento dos estudantes com dificuldades de aprendizagem. A importância da educação escolar apoiada por neuropsicopedagogos na formação pedagógica dos estudantes ficou evidenciada após as pesquisas realizadas.

Palavras-Chave: Educação. Avaliações. Neuropsicopedagogia

Introdução

Após a graduação inicial em Licenciatura Plena em Pedagogia – Especialização em Educação Especial, a autora passou dez anos atuando na área da Educação Especial, como professora de estudantes com deficiência intelectual e/ou múltipla, orientadora pedagógica e coordenadora pedagógica na área. Em 2011 foi convidada a atuar enquanto diretora pedagógica em uma creche e, em 2012, como coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental em uma instituição de ensino particular. Nesta fase atuando enquanto coordenadora pedagógica observou que muitos estudantes chegavam até o colégio com várias e diversas dificuldades pedagógicas.

Com a experiência em educação especial, conseguia identificar tais dificuldades/necessidades e assim formar e orientar a equipe de professores. Porém o desejo de atender individualmente estes estudantes e suas famílias cresceu e, enquanto coordenadora pedagógica, este ato não era possível. Neste momento, a autora decidi se especializar em Neuropsicopedagogia para conseguir aprimorar e atualizar seus conhecimentos e atuar clinicamente, podendo atuar diretamente com estudantes, suas famílias e grupo de professores.

Inicia-se então o estudo das teorias de desenvolvimento cognitivo, teorias sobre avaliações neuropsicopedagógicas e teorias sobre a atuação do neuropsicopedagogo. Diversas são as teorias sobre aprendizagem, pois o assunto é complexo. Diante de tal complexidade a autora sente a necessidade de estudar sobre teorias: Behavioristaa, Humanista e Materialismo Histórico e suas respectivas influências no processo de ensino-aprendizagem.

O presente artigo tem como objetivo principal evidenciar a importância da neuropsicopedagogia na vida escolar dos estudantes em idade pré-escolar e escolar. Com os avanços dos estudos científicos e por consequência o surgimento de novos conhecimentos sobre as questões neurológicas e suas ligações com o desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem.

A metodologia utilizada para o desenvolvimento deste artigo foi pesquisas e revisões bibliográficas sobre assunto, isto é, baseou-se em leituras cujos autores defendem a neuropsicopedagogia para inferência em dificuldades, transtornos e distúrbios de aprendizagem.

Por fim, a autora acredita ser importante enfatizar que a neuropsicopedagogia é uma área de estudos das neurociências e que apresenta por objetivo a “análise dos processos cognitivos, (...)construir indicadores formais para a intervenção frente aos educandos padrões com baixo desempenho e que apresentam disfunções neurais devido à lesão neurológica de origem genética, congênita ou adquiridas” (COSENZA E GUERRA, 2011).

Desenvolvimento

O ambiente escolar, devido a mudanças históricas na sociedade, tem mostrado ser um local de diversidade, inclusão e muitos desafios. Atualmente os estudantes permanecem cada dia mais tempo na escola, o que possibilita que seus pais (pai, mãe, cuidadores e/ou responsáveis) conseguirem um trabalho em tempo integral. Devido a esta demanda, a escola passa a assumir maiores responsabilidades, não apenas o acadêmico, mas também novos desafios emocionais, educativos e comportamentais.

Com esta demanda a escola busca por um profissional que dê suporte aos pais e/ou responsáveis, estudantes, professores e até mesmo aos gestores educacionais. Pois, [...] a neuropsicopedagogia procura reunir e integrar os estudos do desenvolvimento, das estruturas, das funções e das disfunções do cérebro, ao mesmo tempo que estuda os processos psicocognitivos responsáveis pela aprendizagem e os processos psicopedagógicos responsáveis pelo ensino” (FONSECA, 2014, p.1).

Buscando um novo olhar educativo, a escola pode encontrar no neuropsicopedagogo, um aliado à sua nova organização para superação dos novos desafios. Pois ele tem a função de propor práticas pedagógicas que facilitarão a aprendizagem pautadas na neurociência.

Conforme Cosenza e Guerra (2011): As neurociências não propõem uma nova pedagogia e nem prometem solução para as dificuldades da aprendizagem, mas ajudam a fundamentar a prática pedagógica que já se realiza com sucesso e orientam ideias para intervenções, demonstrando que estratégias de ensino que respeitam a forma como o cérebro funciona tendem a ser mais eficientes. (COSENZA e GUERRA, 2011, p.139).