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A Importância da Leitura

Por:   •  21/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.688 Palavras (11 Páginas)  •  480 Visualizações

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PEDRALVA

2016

DESPERTAR O GOSTO E O INTERESSE PELA LEITURA

Adriana Donizetti Faria da Costa

[1]

RESUMO

O artigo objetivou mostrar os benefícios em despertar nas crianças o gosto e o interesse pela leitura, proporcionando aos educadores possibilidades de maior conhecimento. Procuramos construir a pesquisa, de modo, que pudéssemos contribuir para que, de alguma forma, a leitura deixasse de ser uma obrigação e, passasse uma tarefa prazerosa. Buscando também, apresentar instrumentos alternativos de leitura, que possam auxiliar o educador em sua prática pedagógica, para melhor compreender, o educador estaria incentivando as crianças que ler é fonte de alegria e conhecimento. O ato de ler deve ser diário e os educadores são espelho de seus educandos, logo, o professor que lê e gosta dá leitura dará bons exemplos, despertando o interesse, a curiosidade e o gosto pela leitura.

Palavras-chave: Leitura, Educação, conhecimento

Introdução

Sabe-se que a leitura é o princípio básico para a construção do conhecimento e esta não consiste somente em decodificar símbolos gráficos.

A leitura está inserida no nosso sistema, como instrumento que faz o indivíduo se comunicar e interagir com o meio de sua vivência.

O ato de ler exige estratégias metodológicas para formar bons leitores e, consequentemente, bons escritores. Para isso é necessário que os alunos se utilizem de diversas fontes como: livros, jornais, internet, etc., para que se desenvolvam integralmente em todos os aspectos, seja cognitivo, efetivo, econômico, político e social.

Com as dificuldades encontradas pelos alunos na prática da leitura e as causas que os levam ao desinteresse e desmotivação, é necessário, como afirma Piaget (1978), que se “Aprenda, modifique, descubra, invente, discuta o objeto da leitura”.

 São raríssimas as escolas que nos levam amar e sentir prazer pela leitura. Sabemos que ler nem sempre é fonte de alegria podendo divertir ou produzir perturbações. Talvez se a leitura fosse trabalhada de forma dinâmica e diferenciada, para todos, ela seria prazerosa e, consequentemente, proporcionaria interesse e alegria.

Na escola o ato de ler deveria ser diário de forma que os leitores tivessem curiosidade e gosto pela leitura. Os educadores são espelhos de seus educandos, logo o professor que já lê e gosta da leitura, dará bons exemplos, incentivando seus alunos lerem. Despertar o gosto, interesse e a curiosidade do aluno, para que ele vá ao encontro do livro.

Desenvolvimento

É uma função primordial de a escola ensinar a ler. São funções essenciais de a escola oferecer materiais de leitura de qualidade (diversificado e significativo), modelos de leitores com habilidades e práticas de leitura eficazes que possam dar aos alunos “leitura de mundo” e formar leitores competentes.

Bacha (1975), afirma que “ler é reagir”. Os textos que dão visão de mundo fazem a criança interagir com o meio e com partes integrantes dele.

A leitura não pode basear-se só no livro didático, pois este é limitado e apresenta um único modelo estético, fazendo o aluno não compreender outras formas de textos do seu cotidiano, ficando assim alienado ao sistema diversificado da escrita.

A escola deve respeitar a leitura de cada criança e suas diferenças interpretativas, pois cada indivíduo tem sua maneira de enxergar o mundo especificamente através de suas experiências vivenciadas.

A escolha de um bom livro para iniciar o processo de leitura é fundamental para cativar a turma. O professor deve ler em capítulos e no auge da narrativa, criar suspense. Os alunos vão adorar e passarão a esperar ansiosos, pela leitura do episódio seguinte.

Hoje, aprender a aprender é a meta mais importante da educação, por isso se faz necessário para todo professor refletir sobre a sua concepção de leitura e mudar a sua prática pedagógica em relação ao seu próprio desenvolvimento. Nas competências de leitura e tornar-se um bom leitor.

O profissional do ensino, principalmente o que atua nas séries iniciais, que tem como tarefa ensinar a ler, e também deve gostar de ler. Para formar leitores devemos ter paixão pela leitura, devemos entender a leitura como fonte de prazer e sabedoria. Está aí um desafio, que nós professores temos que encarar como sendo a realidade a qual vivenciamos. Sabemos que existem obstáculos que impedem o professor de se tornar leitor/competente, com visão holística da realizada, como: falta de dinheiro para comprar livros, jornais e revistas; salários baixos que levam os professores a ter uma dupla jornada, sem ter tempo para se atualizar; resistência a mudança; conformismo e outros fatores.

Outro fator que contribui na formação de leitores é a leitura oral feita pelo professor que, já conhecendo o texto, lerá com clareza, podendo explorar seu sentido e suas características. O professor poderá dar as pausas no tempo certo, enfatizar exclamações e perguntas, pronunciando com clareza, transmitindo sentimentos, expectativas, suspenses e desfechos. Tudo isso é um passaporte para que os alunos percebam melhor o autor, seu estilo, suas intenções. Dar vida ao texto por meio da leitura oral é dar ao aluno a oportunidade de vivenciá-lo, de dialogar com ele e compreendê-lo mais amplamente.

“O aluno que tiver a chance de ouvir o professor lendo em voz alta presenciará um ato quase mágico.” Emília Ferreiro. Nova Escola. P.8 – agosto/2001.

As crianças desde pequenas precisam escolher o que vão ler. Elas devem sentir prazer em pegar um livro e folheá-lo ou outra pessoa da família ler. O importante é a criança escolher e ler o que ler ou ouvir.

Antes, os professores indicavam aos seus alunos o que eles deveriam ler, isto ocasionava desinteresse e indisciplina, pois os alunos queriam trocar os livros entre si. Havia também os famosos questionários, sempre com as mesmas questões: Quem é o personagem principal? Onde a narrativa se passa? Estes tipos de pergunta não levavam o aluno à reflexão.

Para se formar bons leitores é necessário que a criança, desde a primeira idade, seja estimulada. O professor tem que usar a sua criatividade, e segundo Soares(2001) “[...] Criar oportunidades para que os alunos descubram o prazer da leitura”.  Todos os professores, de qualquer disciplina, devem ser preparados para serem professores de leitura na área do conhecimento, que exige habilidades especificas de leitura.

Segundo Soares (2001) “O professor de português deve formar habilidades de leitura não apenas como instrumento de construção, mas como objeto do conhecimento”.

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