A Importância da tecnologia na educação

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESC

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO – DCA

Aluno(a): Mallú Maria Costa Rocha

Professor(a): Arlete Pereira

A importância da tecnologia na educação

A rapidez na produção e circulação de informações e a interconexão dos saberes pelas tecnologias digitais modificam as nossas relações com o conhecimento. Hoje o conhecimento é tão fundamental, que para estar no mercado de trabalho e até para exercer de modo pleno a cidadania é necessário aprender todo o tempo. Isso supera os limites da escola e da universidade e implica o uso dos meios e recursos de comunicação.

O ingresso das tecnologias nas escolas aliada aos professores, habilitados têm feito a diferença em algumas áreas, ampliando, por exemplo, o potencial comunicativo dos alunos. Não existem dados seguros que assegurem que as tecnologias são muito ou pouco utilizadas nas escolas brasileiras, elas necessitam de um componente essencial de formação e atualização de professores, para que a tecnologia seja de fato incorporada no currículo escolar, e não vista apenas como um acessório ou aparato marginal.

É necessário pensar como incorporá-la no dia a dia da educação de modo definitivo, é preciso levar em conta a construção de conteúdos inovadores, que usem todo o potencial dessas tecnologias. Deve-se preocupar com a avaliação dos resultados para saber se essas políticas de fato fazem a diferença. A relação entre professor-aluno possui uma nova dinâmica com a incorporação dessas novas tecnologias.

Isso se deve porque os alunos apresentam uma familiaridade muito grande com essas novidades que podem ser inseridas no ambiente da sala de aula de maneira diferente, assim, a relação com o professor fica menos autoritária e mais colaborativa na construção do conhecimento. Não se trata de saber ou não usar um computador, a questão é como usar equipamentos e seus recursos tecnológicos em melhoramento da educação, para fins pedagógicos.

Ainda é preciso avançar muito, os dados mostram que, ainda é muito inicial a formação de professores com a perspectiva de criação de competências no uso das tecnologias na escola. Com relação à formação continuada, a atualização dos profissionais que já estão em serviço, aparentemente houve avanços um pouco mais visíveis. Existe uma série de programas disponíveis que oferecem recursos a eles.

No Brasil, as escolas públicas ainda não proporcionam uma estrutura necessária para essa mudança pedagógica. Uma pesquisa divulgada em junho de 2011 pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostrou que temos, em média, 6 alunos para cada computador nas instituições de ensino. É a 3º pior colocação no ranking mundial de inclusão digital. Apenas 53% dos estudantes brasileiros têm computador em casa.

A situação não é animadora quando analisamos o ambiente fora da escola. Em uma sociedade onde inclusão digital é desenhada como inclusão social, esse cenário mostra que ainda estamos longe de oferecer uma educação preocupada com as necessidades da sociedade de hoje, o que compromete essencialmente

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