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A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO ENSINO DA MATEMÁTICA: ANÁLISE DA COMPREENSÃO DO CONCEITO DE M.D.C. (MÁXIMO DIVISOR COMUM)

Por:   •  12/5/2021  •  Artigo  •  4.627 Palavras (19 Páginas)  •  122 Visualizações

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1  INTRODUÇÃO

  1. MOTIVAÇÃO E OBJETIVOS

A matemática nasceu como uma área do conhecimento que tem se desenvolvido desde que o homem passou a desejar resolver problemas. Assim, a essência da matemática é a de sempre definir problemas e por isso, não basta apenas conhecer e distingui-lo, é necessário muitas vezes criatividade para resolver os problemas que surgem em nosso cotidiano.

É notório que o ensino da matemática nas escolas hoje é motivo de grande preocupação, segundo o SAEB 2004. Afinal é a disciplina mais temida pelos alunos, e é também a que tem maior índice de déficit de aprendizagem, causando assim, insegurança e muito medo nos conteúdos que normalmente são abordados. Isto é o que transforma o estudo da mesma numa tarefa intensa, dolorosa e nada estimulante.

Onuchic (2004) recorda que no início do século XX o ensino de Matemática estava profundamente ligado à concepção de que Matemática de qualidade era aquela caracterizada pelo trabalho de repetição e memorização de tabuadas, bem como de algoritmos pré-definidos pelo livro didático e/ou professor. Anos depois, numa outra percepção, compreende que os alunos precisariam aprender compreendendo, ou seja, além da técnica; deveriam entender o que faziam e por que faziam.

A maioria dos alunos teme e repudia o ensino da matemática na escola, isto talvez seja reflexo de um ensino repetitivo e mecânico que perdurou por muitos anos e infelizmente se propaga até os dias de hoje, pois desvincula o cotidiano do discente com o ensino, e ao aprender os conteúdos da matemática o aluno não consegue fazer ligações com seu dia a dia e tampouco exercer o seu papel de cidadão neste contexto, para só então compreender o mundo em que vive.

Segundo o PCNs(2001);

“A aprendizagem em Matemática compreensão, isto é, à apreensão do significado;

apreender o significado de um objeto ou acontecimento


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pressupõe vê-lo em suas relações com outros objetos e acontecimentos. Assim, o tratamento dos conteúdos em compartimentos estanques e numa rígida sucessão linear deve dar lugar a uma abordagem em que as conexões sejam favorecidas e destacadas. O significado da Matemática para o aluno resulta das conexões que ele estabelece entre ela e as demais disciplinas, entre ela e seu cotidiano e das conexões que ele estabelece entre os diferentes

temas        matemáticos.”   (PCNs–20).   matemáti

Para ONUCHIC (1999), a “educação Matemática ai debates intensos com os professores de matemática de todos os níveis de ensino,

educadores matemáticos trabalhando em um campo de estudos, matemáticos colaborando em currículos, seus conceitos e conteúdos, suas técnicas operatórias e suas muitas e diferentes aplicações”.

Contudo, qual seria a nossa concepção de Educação Matemática? O que avaliamos importante nos processos de ensino e aprendizagem para trabalhar bem com nossos educandos? Muito se fala e muito se quer explicar sobre o nome Educação Matemática.

No PCNs (1998), é possível vermos que: Instruir-se através da matemática é uma ferramenta essencial para viver numa sociedade que vive em constante transformação e evolução com inúmeras e diversas situações problemas. Em uma sociedade complexa como a nossa é necessário ser um cidadão reflexivo, crítico, dinâmico e com autonomia para só então, conseguir resolver problemas seja, matemáticos ou não, voltados à formação da cidadania, no qual se enfatiza a formação crítica e autônoma do aluno.

Segundo o PCN (1998);

“Para que ocorra a isenção dos cid trabalho, no mundo das relações sociais e no mundo da cultura

e para que desenvolvam a critica diante das questões sociais, é importante que a Matemática desempenhe, no currículo, equilibrada e indissociavelmente, seu papel na formação de capacidades intelectuais, na estruturação do pensamento, na agilização do raciocínio do aluno, na sua aplicação a problemas, situações de vida cotidiana e atividade do mundo


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do trabalho e no apoio a construção de conhecimentos em outras áreas curriculares”. (PCN`S

Segundo dados do SAEB, podemos perceber que nos últimos anos o ensino da matemática virou alvo das discussões dentro dos âmbitos escolares e principalmente nas formações docentes, pois muitas pesquisas apontam a falta de conhecimentos básicos de conteúdos desta disciplina nos alunos que concluem qualquer etapa do ensino fundamental ou médio. Desta forma, é incompreensível a situação que nos encontramos hoje diante do aumento das pesquisas educacionais da Educação Matemática nas últimas décadas, visto que essa área do conhecimento também estuda o ensino e a aprendizagem na diversidade de fatores e elementos que possibilitam uma educação mais significativa e atrativa para o aluno.

Nesta tendência, os estudos e pesquisas na área de educação matemática apontam a resolução de problemas como um caminho seguro para que possamos desenvolver uma aprendizagem significativa e sólida nos educandos, nas aulas de matemática.

Diante dessa realidade brasileira na qual as propostas pedagógicas são elaboradas para que de fato haja mudanças no sistema escolar, ainda há muito a ser realizado para que a educação seja efetivamente de qualidade e assim, supõe-se que atividades inovadoras e não tradicionais possam ser desenvolvidas pelo professor para que melhore o ensino no cotidiano.

Van de Walle (2001) assegura que os docentes de Matemática, para serem verdadeiramente competentes, precisam desenvolver quatro componentes básicos em suas atividades:

“Gostar da disciplina Matemátic alunos aprendem e constroem suas ideias; ter habilidade

em planejar e selecionar tarefas e, assim, fazer com que os alunos aprendam Matemática num ambiente de resolução de problemas; ter habilidade em interagir diariamente a avaliação com o processo de ensino a fim

de        melhorar   esse   processo   e   aum

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