A Sala De Recursos Multifuncionais Do Centro Educacional Gato Mia

[pic 1][pic 2]

[pic 3]

PRISCILA SUMIE KOWARA DOS REIS

UM OLHAR PARA A SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS DO CENTRO EDUCACIONAL GATO MIA

MACHADO/MG

SETEMBRO/2023

PRISCILA SUMIE KOWARA DOS REIS

UM OLHAR PARA A SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS DO CENTRO EDUCACIONAL GATO MIA

Trabalho de Conclusão de Curso da Pós-Graduação em Educação Inclusiva, apresentado ao Instituto Federal do Sul de Minas de Minas Gerais – Campus Machado.

Orientador(a): Dr(a) Aline Silva de Almeida Lima

MACHADO/MG

SETEMBRO/2023

FOLHA DE APROVAÇÃO

---

UM OLHAR PARA A SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS DO CENTRO EDUCACIONAL GATO MIA

Priscila Sumie Kowara dos Reis ^[1]
Aline Silva de Almeida Lima^[2]

Resumo:

As Salas de Recursos Multifuncionais são ferramentas que promovem a inclusão dos alunos com necessidades especiais e, neste espaço, é realizado o Atendimento Educacional Especializado (AEE), onde os educadores com formação especializada atuam como importantes mediadores entre o estudante público-alvo da Educação Especial, familiares e professores da sala de aula comum. Esta pesquisa apresenta, como objetivo geral, a metodologia utilizada na Educação Especial, mostrando a ideia de implantação da Sala de Recursos do Centro Educacional analisado. Conclui-se que o lúdico, por meio dos jogos e brincadeiras, é o meio ideal, por permitir que a criança se divirta enquanto desenvolve conhecimentos que vão além da sala de aula. Parte de uma sondagem prévia, direcionando-se conforme as necessidades e capacidades de cada educando. Especificamente, analisa o papel do professor da sala especial, confirmando que este deve interagir e cooperar com os outros professores, envolvendo a família e atuando como mediador e promotor de uma rede de apoio que abraça completamente os alunos, dentro e fora do ambiente escolar. Trata-se de uma pesquisa de campo realizada por meio da observação da autora, supervisora do Centro Educacional Gato Mia; embasada na literatura referente ao tema, portanto, exploratória. Tem caráter qualitativo e os dados foram analisados pela análise de conteúdo de Bardin, possibilitando concluir que, na educação inclusiva, o currículo tem de ser adaptado conforme as necessidades de cada aluno e que os jogos são fundamentais para o desenvolvimento humano por transmitirem ensinamentos sobre conceitos, regras, normas e valores porém, devem ser utilizados de forma estratégica, de modo a atender os objetivos de sua utilização. A escola deve incluir e exterminar as políticas segregacionistas, promovendo a participação de todos.

Palavras-chave: sala de recursos, atendimento educacional especializado, jogos e brincadeiras.

1. Introdução

             A legislação brasileira possui dispositivos que regulamentam o Atendimento Educacional Especializado e obrigam o Estado a ofertar tal sistema de educação na rede pública. As Salas de Recursos Multifuncionais, conforme ensina Kling (2021) são ferramentas que promovem a inclusão dos alunos com necessidades especiais. São equipadas de modo a atender várias pessoas, cada qual com sua necessidade especial (BRASIL, 2011); munidas de equipamentos e materiais especiais.

            O espaço da Sala de Recursos é destinado para a realização do Atendimento Educacional Especializado (AEE). Nesta sala, os educadores com formação especializada atuam como importantes mediadores entre o estudante público-alvo da Educação Especial, familiares e professores da sala de aula comum, visando várias barreiras a serem vencidas sobre inúmeros paradigmas vivenciados na Educação. Tendo em vista a necessidade de compreender a forma de inclusão e a metodologia pedagógica do AEE, surge a ideia do projeto de implantação da Sala de Recursos do Centro Educacional Gato Mia na cidade de Cravinhos-SP, em busca de ações que promovam a aprendizagem dentro da diversidade.

                  Deste modo, o objetivo geral deste trabalho é apresentar a metodologia utilizada na Educação Especial, mostrando a ideia de implantação da Sala de Recursos do Centro Educacional analisado. Neste sentido, conclui-se que o lúdico, por meio dos jogos e brincadeiras, como já vem sendo utilizado pela escola, mostra-se como ideal por permitir que a criança se divirta enquanto desenvolve conhecimentos que vão além da sala de aula. Deve partir de uma sondagem prévia e ser direcionado conforme as necessidades e capacidades de cada educando. Especificamente, analisa o papel do professor da sala especial e o resultado confirma que este deve construir uma relação de interação e cooperatividade com os outros professores, além de envolver a família, atuando assim como mediador e promotor de uma rede de apoio que abraça completamente os alunos, dentro e fora do ambiente escolar.

                 Trata-se de uma pesquisa de campo realizada por meio da observação da autora, supervisora do Centro Educacional Gato Mia embasada na literatura referente ao tema proposto, portanto, exploratória. Tem caráter qualitativo por não depender da quantificação dos dados, eis que trabalha com particularidades e percepções. Os dados foram analisados pela análise de conteúdo de Bardin, a fim de obter informações por meio de procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo de mensagens.

               Desta análise, foi possível concluir que na educação inclusiva, o currículo tem de ser adaptado conforme as necessidades de cada aluno e as Salas de Recursos Multifuncionais são instrumentos obrigatórios no sistema educacional brasileiro no atendimento aos alunos com necessidades especiais. O Plano de Trabalho Individual (PDI) é um método eficiente na elaboração de propostas focadas na individualidade de cada educando, devendo o ensino ser cooperativo entre o professor da sala comum e o professor especializado. Os jogos são fundamentais para o desenvolvimento humano por transmitirem ensinamentos sobre conceitos, regras, normas e valores porém, devem ser utilizados de forma estratégica, de modo a atender os objetivos de sua utilização. Para tal, são usados de forma adaptada e variada, permitindo a participação de todas as crianças e respeitando suas necessidades especiais. Devem ser utilizados como recurso e estratégia de aprendizagem porque são instrumentos curriculares que têm uma fonte riquíssima de desenvolvimento e aprendizagem. Sendo assim, pode-se afirmar que a falta do AEE não inviabiliza a inclusão, assim como a sua presença também não a garante eis que, para tanto, é necessária uma significativa mudança na proposta pedagógica e no funcionamento atual da escola, a fim de atender a diversidade das necessidades educacionais. Cada ator educacional deverá repensar seu papel diante da inclusão, derrubando, de uma vez por todas, a visão da escola tradicional e segregacionista.